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domingo, 22 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17894: Agenda cultural (598): DocLisboa2017: Hoje, às 16h15, no Cinema São Jorge, "Os Cantadores de Paris" (Portugal / França, 2017, 80'), um filme de Tiago Pereira






Cinema São Jorge - Sala Manoel De Oliveira,
Lisboa


Os Cantadores de Paris 

Tiago Pereira | 2017 | Portugal, França, 80’

“Como é cantar uma cultura que não se conhece? 

Três portugueses, uma italiana, uma alemã e seis franceses formam o grupo Cantadores de Paris, dedicado ao cante alentejano. 

Trazemos elementos do grupo a Serpa para os cruzar com os grupos locais.”  (Tiago Pereira )

Projecções:

22 OUT / 16.15, Cinema São Jorge – Sala M. Oliveira

28 OUT / 16.15, Cinema São Jorge – Sala M. Oliveira


Vd. aqui "trailer" do flme > Sinopse:

"A música portuguesa a gostar dela própria2 apresenta um filme de Tiago Pereira

Em Paris criou-se um grupo de Cante Alentejano formado por pessoas de várias proveniências.
O cante Alentejano tem uma coisa incrível que é o seu lado de confessionário, os homens másculos, bem constituídos cantam sobre as flores e os passarinhos e as mulheres quando não imitam os motes dos homens cantam segredos femininos e lamentam-se por estar casadas, as pessoas usam o cante como escape do que de outra forma não seria bem visto em sociedade. Isto é uma análise possível, a minha neste caso. 

O documentário quer-se nesse tom de confissão, não é uma reportagem, o que importa é mostrar não é narrar, não é um filme de entrevistas, os interpretes usam a câmera como espelho, como algo que está lá no camarim ou na rua e falam com ela, podem-se vestir ou pintar em frente a ela mas também usá-la como confessionário, confessam-se, falam dos seus medos, da dificuldade do cantar em português, do que o cante os faz pensar e sentir."

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Nota do editor:

Último poste da série > 21 de outubro de  2017 > Guiné 61/74 - P17891: Agenda cultural (597): DocLisboa2017, de 19 a 29 de outubro: destaque para dois filmes sobre a África Lusófona, um realizado na Guiné-Bissau ("Spell Reel", de Filipa César, 96') e outro em São Tomé e Príncipe ("O Canto do Ossobó", 99')

sábado, 21 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17891: Agenda cultural (597): DocLisboa2017, de 19 a 29 de outubro: destaque para dois filmes sobre a África Lusófona, um realizado na Guiné-Bissau ("Spell Reel", de Filipa César, 96') e outro em São Tomé e Príncipe ("O Canto do Ossobó", 99')



1. Está decorrer, de 19 a 29 deste mês, o DocLisboa 2017, o mesmo é dizer, o 15º Festival Internacional de Cinema... E por que se trata, de facto, de um dos mais prestigiados festivais de cinema documental, a níval mundial, é apropriado o slogan promocional, "em outubro o mundo inteiro cabe em Lisboa"...

De acordo com o programa, na Competição Interbacional, "este ano, o Doclisboa apresenta 19 filmes em competição, 12 dos quais em estreia mundial ou internacional. Estão representados 17 países, numa selecção que se caracteriza pela diversidade temática, estética e formal, numa amostra daquilo que é o pulsar do cinema mais actual produzido em todo o mundo."

Em contrapartida, na Competição Portuguesa apresentam-se "11 trabalhos [...que] atravessam vários formatos e universos neste espaço aberto à exibição de criações livres, com as linguagens plásticas e narrativas mais diversas.". E há as outras seções já habituais: Verdes Anos (21 filmes de "novos realizadores", proporcionando  "uma visão alargada sobre a riqueza e diversidade dos trabalhos produzidos em território nacional);  Retrospetiva (dedicada ao cinema checo e quebequiano); Heart Beat; Da Terra à Lua; Riscos: Cinema de Urgência; Doc Alliance... além de Passagens, Atividades Paralelas, Projeto Educativo... (É obrigatório consultar o programa,para o leitor não se perder!...).

Para séniores (, como é o caso da maior parte dos nossos leitores), os preços por sessão são a 3 euros e meio  (Culturgest, Cinema São Jorge, Cinema Ideal) ou 2, 15 € (Cinemateca)... Há "vouchers", de 5, 10 e 20 bilhetes,  ficando cada sessão mais barata.

 No "Observador",  de 18 do corrente, o crítico Eurico de Barros escolheu 11 filmes para 11 dias, de uma vastíssima programação (duas centenas de longas, médias e curtas metragens).

No Público, de 19 do corrente, Jorge Mourinha assina  a crónica "Doclisboa, dez dias de aventuras em rally paper"... onde  escolher é que é o busílis!... Pensando na generalidade dos nossos leitores e na sua ligação à África lusófona, ficam para já aqui duas sugestões deste conhecido crítico cinematográfico

"(...) Nas competições, vale desde já a pena marcar na agenda dois títulos que evocam as memórias do colonialismo e da independência: o assombroso Spell Reel, de Filipa César, finalmente em estreia nacional, em busca do cinema perdido da Guiné-Bissau, e O Canto do Ossobó, de Silas Tiny, que olha para a presença colonial em São Tomé e Príncipe.

"Spell Reel e O Canto do Ossobó serão também projectados em sessões escolares, que têm lugar entre as 10h30 e as 14h, e que, para aqueles que tiverem essa disponibilidade, são este ano abertas ao público" (...)

Spell Reel

ESTREIA PORTUGUESA

PRIMEIRA OBRA
Filipa César | 2017 | Alemanha, Portugal, França / Germany, Portugal, France | 96’
Sinopse:

Um arquivo de material audiovisual em Bissau. À beira da ruína completa, as imagens testemunham o nascimento do cinema guineense enquanto parte da visão descolonizadora de Amílcar Cabral, o líder da libertação assassinado em 1973.
Sessões  > 26 OUT / 18.45, São Jorge – Sala M. Oliveira27 OUT / 10.30, Culturgest – Grande Aud. | Sessão para escolas aberta ao público
Ver aqui o "trailer" (2' 00'')

O Canto do Ossobó
The Song of Ossobó



ESTREIA MUNDIAL

Silas Tiny | 2017 | Portugal | 99’

Sinopse:

Rio do Ouro e Água-Izé foram das maiores roças de produção de cacau em São Tomé e Príncipe durante o período colonial português. Milhares foram marcados pelo trabalho forçado equiparado à escravatura. Regresso ao meu país, para encontrar os vestígios desse passado.

[Silas Tiny é o nosso conhecido realizador de "Bafatá Social Clube",  2012, 78']

Sessões > 23 OUT / 22.00, São Jorge – Sala M. Oliveira
26 OUT / 14.00, São Jorge – Sala 3 | Sessão para escolas aberta ao público
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Nota do editor: