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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21918: Manuscrito(s) (Luís Graça) (199): Elegia para Isabel Mateus (Soure, 1950 - Lourinhã, 2021)


Isabel Mateus (Soure, 1950 - Lourinhã, 2021). Cortesia de Octávo Mateus (2021). Foto tirada no Museu da Lourinhã, em 2014.


1. Permitam-me, caros/as leitores/as, que evoque aqui a figura de Isabel Mateus (Soure, 1950 - Lourinhã, 2021), na qualidade de minha vizinha, lourinhanse de adoção, e minha amiga, "geálica", que foi cofundadora, em 1981, do GEAL- Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã, de que eu sou sócio e a cujos corpos sociais já pertenci. Três anos depois, em 1984, ela Isabel e o marido, já falecido, Horácio Mateus (1950-2013), com outros "geálicos", criaram o Museu da Lourinhã.

A minha terra, Lourinhã (mas também Portugal,  a ciência e a cultura)  deve-lhe muito. Tomo a liberdade de citar aqui um excerto do elogio fúnebre que o seu filho Octávio Mateus, hoje paleontólogo de renome internacional e professor da FCT / Universidade NOVA de Lisboa, escreveu sobre a sua mãe, na sua página Lusodinos - Dinossauros de Portugal, no passado dia 16, terça-feira:

(..." Em 3 de Abril de 1993, descobriu o ninho e embriões de dinossauros carnívoros Lourinhanosaurus em Paimogo, um dos maiores e mais importantes, à data. É autora de três artigos científicos como primeira autora, entre os quais é publicado o ninho de ovos e embriões de dinossauro que tinha descoberto (1997). Este achado foi marcante na história do Museu da Lourinhã, levando o nome da paleontologia da região a patamares internacionais, motivando a Revista Expresso a eleger o casal Isabel e Horácio Mateus como Figuras Nacionais do ano de 1997. Dois anos depois, realizou no Museu de História Natural de Paris formação superior intensiva em palinologia fóssil, área da botânica que estuda pólen e esporos. Mais recentemente, foi autora do livro Podomorfos do Casal da Misericórdia (ed. Museu da Lourinhã, 2020).

"Em 1997, escreveu a proposta do “Parque do Saber e do Lazer”, que foi o documento precursor de vinte anos de esforços para a construção de um novo parque ou museu, desejos que culminaram em 2018 na abertura do DinoParque Lourinhã."  (**)

Outro dos seus filhos, o mais velho, Simão Mateus, director científico  do DinoParque Lourinhã, escreveu na sua página pessoal do Facebook:
 
(...) A minha mãe tinha um coração enorme, e isto não é uma figura de estilo. Está documentado em radiografias e ecografias. Tinha-o porque uma condição cardíaca assim o moldou. Ela própria o afirmava e por isso dizia que cabiam nele todos os filhos... e eram muitos. Biológicos nós os três, o Simão, o Octávio e a mais pequena, a Marta, mas os adoptivos eram dezenas. (...) 

(...) E acima de tudo, o meu pai que sempre foi a paixão da sua vida. Assim como o seu jardim e as suas inúmeras flores eram a sua grande paixão. 
(...) A outra paixão foi o Museu da Lourinhã e, intimamente ligado, a história da Lourinhã. (...)

(...) Hoje o coração tornou-se maior que o mundo, e decidiu abraçar-nos com o amor que só uma mãe sabe da".

A Câmara Municipal da Lourinhã reconheceu o seu importante contributo "para a projeção e afirmação da Lourinhã como a Capital dos Dinossauros" e para a valorização do "património paleontológico do concelho, transportando o nome da Lourinhã para os panoramas nacional e internacional", tendo sido atribuída, ainda em vida, em 2018, a Medalha Municipal de Honra, Classe de Ouro. O Município decretou um dia de luto, ontem, pelo falecimento da Isabel Mateus. Entreaht, e, 15 de novembro, de 2019 fora inaugurado o novo laboratório de conservação e restauro do Museu da Lourinhã, que passou a chamar-se“Laboratório Isabel Mateus”.

2. Éramos amigos de longa data, dela e do marido, Horácio Mateus (1950-2013). Somos amigos dos filhos, e sócios do GEAL. E quisemos, eu e a Alice, prestarmos-lhe, aqui,  uma singela homenagem, em forma de soneto. Até sempre, querida Isabel!


Elegia para a Isabel Mateus (1950-2021)

Que dizer, face à notícia da tua morte,
Tu que foste do GEAL a “alma mater”,
Mulher de grande coração, nobre carácter ?
Foi bom conhecer-te, tivemos essa sorte.

Partes ao encontro daquele que amaste,
Um lindo amor, único, trágico, profundo,
Mas a tua vida acrescentou mundo ao mundo,
E não esqueceremos as causas que abraçaste.

Da outra margem do rio que nos separa,
Ver-te-emos a cultivar as tuas flores,
Num jardim secreto, em tardes de luz clara.

E essa visão de paz que é agora tristeza,
Para os teus filhos e amigos, teus amores,
Também lhes traz algum consolo e beleza.

Lourinhã, 17 de fevereiro de 2021
Os amigos “geálicos” Luís Graça e Alice Carneiro
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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Guiné 61/74 - P20085: Manuscrito(s) (Luís Graça) (168): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (X e Última Parte - De 91 a 100 de 100 pictogramas)


Lourinhã > 22 de abril de 2017 > Frente à igreja do convento de Santo António (finais do séc. XVI), com a sua torre sineira e o relógio (que esteve muitos anos avariado),  uma réplica de "Stegosaurus" (7 m de comprimento, 3,4 de altura)... Este e outros dinossauros da Lourinhã evoluiram  no Jurássico  Superior (c. 150 milhões de anos).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2005). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]






Cadaval > Vilar > Vila Nova > Serra de Montejunto > 20 de agosto de 2015 > O belíssimo  moínho do Miguel Nobre, no alto da serra... Dizem que é que é "o mais alto" da península ibérica, dos moinhos ainda a funcionar.

Daqui tem-se uma vista fantástica sobre o mundo, ou pelo menos sobre o meu/nosso oeste estremenho, do rio Tejo à serra de Sintra, o oceano Atlântico, as praias de Torres Vedras, Lourinhã, Peniche,  as Berlengas, a Serra dos Candeeiros... Está-se mais perto do céu e eu, da minha infância onde havia muitos moinhos e cabeços. Mas o mais fascinante é o moinho, o moinho de Aviz, e o seu dono, sem esquecer naturalmente a serra de Montejunto e os seus miradouros. O moinho, que ostenta o símbolo Aviz nas suas velas, estava em ruínas há uns anos atrás,  foi reconstruído e é hoje uma beleza de se ver... Tudo somado, ficou-lhe em cerca de 200 mil euros, o preço na altura de um bom apartamento em Lisboa... Infelizmente, mais recentemente o Miguel teve um AVC... Está recuperar e a lutar contra o infortúnio. O amor aos moinhos de vento tem-no ajudado a superar este problema de saúde. Um grande abraço para ele e para os meus amigos do Cadaval, Céu e Joaquim Pinto Carvalho,  que lá me levaram.

 Foto (e legenda): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]





Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde [em 100 pictogramas]

Texto (inédito):

© Luís Graça (2005). Todos os direitos reservados.


(Continuação) (*)

[...] 1. Domingo à tarde… Sempre detestaste os domingos à tarde: ou chovia ou fazia vento e um cão uivava na vinha vindimada do Senhor. Nada acontecia, no domingo à tarde, e até o tempo parava no relógio, sonolento, da torre da igreja da tua aldeia.[...]

91. O chiqueiro, o quinteiro, o curral, mais as galinhas, os pintos, os perus, os coelhos, os patos, os gansos, a coquicha, a galinha pedrês não-a-mates-nem-a-dês, a retrete de madeira, na casa dos teus tios do Nadrupe, as batatas comidas em comum, numa travessa que tinha um cavalinho ao meio, e que ainda não era o cavalo da GNR, louça de Sacavém, barata, para o povo, o terceiro estado, o mísero estado.

E nada de alvoraçá-lo, sangrai-o e sangrai-o e, se morrer, enterrai-o.

92. O vinho dava de comer a um milhão de camponeses que eram todos os habitantes da tua aldeia.

Lembras-te de vomitar a ceia, em dia de matança do porco, quando o teu pai chegou, à noitinha, de motorizada, a anunciar a vinda de mais um herdeiro, o terceiro, era menina e chamava-se… Inha.


93. Se havia uma idade da inocência era quando se subia à portentosa figueira da ti Elvira e do ti Manel da Quinta, da Quinta do Bolardo, e se partia a cabeça, e se descobria o sangue, não o de Cristo, mas o teu sangue, que não era frio e azul, era espesso, quente e vermelho.

Faziam inocentes tropelias, brincavam aos índios & cobóis no meio da vinha do Senhor, tomavam banho, nus, nas tinas de fazer o vinho, os meninos do campo e da cidade, da vila e da aldeia, e dormiam com primas mamalhudas em camas de ferro e colchões de palha e travesseiros de barbas de milho.


94. Até um dia em que no calendário deixou de haver o domingo à tarde, e o cão a uivar na vinha vindimada do Senhor, morreu o ti Silvano, de morte súbita, assim de repente, em plena força da vida, sem tempo para chamar nem o médico nem o padre, muita saúde, que Deus não dava tudo!, ameaçava o coadjutor do padre vigário, e confirmava o facultativo, o doutor das Beiras, que veio casar com a menina rica da tua aldeia.

95. Lembras-te dos gritos lancinantes das mulheres, das tias, das primas, da tua mãe, o último adeus, o muro rente do cemitério, as campas rasas dos fiéis defuntos, as cruzes de latão, as flores murchas, o talhão dos anjinhos que iam para o purgatório!... Tu, sem deitares um lágrima, siderado, colado ao chão!

Ainda não havia flores de plástico, nem muito menos sabias tu o que era a morte, só a do porco, e Deus era pai, infinitamente misericordioso, e o padre vigário (que sucedeu ao que te batizara na igreja do Castelo,) tinha para tudo uma explicação, até para o absurdo da vida e da morte dos pobres de Cristo, da morte dos tios queridos em plena força da vida, ou para a dor das pobres crianças inocentes, e que nem batizadas tiveram tempo de ser, a não ser talvez pela parteira aparadeira, a verdade é que tu nunca mais foste capaz de lá ir à noite brincar, para o adro da igreja do Castelo, ao lado ao cemitério, que bastava o sinistro pio da coruja, no alto da torre sineira, e os fogos fátuos de verão, para o sangue nas veias te gelar!


96. Deixou de haver domingo à tarde, e a inexplicável magia da infância, bordaram-te o enxoval, as meninas da rua do Clube, uma rua abaixo da tua, aos serões, as meninas do ti Louçã, que era pintor de portas e janelas, tetos, paredes e tabuletas, as meninas costureirinhas, tuas vizinhas, meteram-te na camioneta dos Capristanos, nunca soubeste quem, com destino ao seminário de Santarém, antigo palácio real, medieval e depois colégio dos jesuítas, tu e o teu baú, terrivelmente sozinho ante os dilemas da fé, da vida, da carne, do pecado, da morte, da ressurreição e do esplendor da vida eterna, amén!, ali especado, aterrorizado, num corredor pavorosamente alto e comprido, mais alto e mais comprido do que a tua rua dos Valados, e as paredes cobertas de retratos de reis e rainhas e de azulejos com contavam histórias que só podiam da ser da bela vida que levavam os reis e as rainhas, entre caçadas e danças palacianas.

97. Lá atrás ficava o mar, a Atalaia e o Mont’oito, a P’ralta, a Areia Branca, o Porto das Barcas e os casais de Porto Dinheiro e a Ribamar dos teus antepassados Maçaricos, e os fantasmas dos corsários que infestavam a costa, assaltavam, roubavam, violavam, matavam, queimavam, faziam reféns, para trás ficava o relógio, sonolento, da torre da igreja matriz, a vinha vindimada do Senhor, o piar da coruja, os fogos fátuos, os terrores do inferno e da castração, e os sardões que se apanhavam com anzol e pedaços de pão embebidos em leite na parede do cemitério, restos da antiga muralha do castelo que fora alcáçova e antes castro ou dólmen ou promontório.

E a história era isso: sedimentos e sedimentos sobrepostos, o pouco que restava da passagem de tantos povos que se matavam e enterravam uns aos outros.

98. E as primeiras beatas fumadas às escondidas, e os putos todos em fila a mijar contra a parede do cemitério, e a medir o tamanho das pilas, e os primeiros nomes das putas da tua terra, segregados ao ouvido pelos mais velhos, o "Frasco do Veneno", que era teu primo, em segundo grau, e que há emigrar, sem retorno, para o Brasil, e que te ensinou todas as asneiras do teu vocabulário de carroceiro, cada uma custando-te depois muitos valentes puxões de orelhas da tua mãe, e um ror de rosários, avé-marias, padre-nossos, e salvé-rainhas, pesado castigo do teu confessor.

99. E o moinho do T’chico Moleiro e os ventos que sopravam nas velas e nas cabaças, numa sinfonia agoirenta, e a amante do moleiro que vigiava os putos que lhe iam roubar as pêras, as uvas e as ameixas, o terror e a magia, enfim, das pequenas e grandes coisas da vida quando já se tem dez anos feitos, a 4ª classe e o exame de admissão ao liceu.

100. Levaste contigo a tela do Brugel , o Velho, como se fora uma cruz, pesada, tê-la-ás perdido para sempre quando te sentiste estrangeiro como o Camus, na tua própria terra. 


Ou então, deixa-me adivinhar: enterraste-a, definitivamente, na guerra, lá nas bolanhas ou na florestas-galeria da Guiné, entre os mais pobres dos pobres, os teus camponeses fulas pretos da Guiné.

Ou talvez nem isso: nunca te libertarás dela, dessa tela da infância, um caleidoscópio cheio de pictogramas, a não ser talvez através do exorcismo da memória e da escrita.

Fim


Lourinhã, 10/11/2005. Revisto.


_________________

Nota do editor:

(*) Postes anteriores da série:

11 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20052: Manuscrito(s) (Luís Graça) (159): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte I - De 1 a 10 de 100 pictogramas)

13 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20056: Manuscrito(s) (Luís Graça) (160): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte II - De 11 a 20 de 100 pictogramas)

14 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20058: Manuscrito(s) (Luís Graça) (161): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte III - De 21 a 30 de 100 pictogramas)

15 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20060: Manuscrito(s) (Luís Graça) (162): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte IV - De 31 a 40 de 100 pictogramas)

16 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20064: Manuscrito(s) (Luís Graça) (163): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte V - De 41 a 50 de 100 pictogramas)

17 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20068 Manuscrito(s) (Luís Graça) (164): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte VI - De 51 a 60 de 100 pictogramas)

18 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20071: Manuscrito(s) (Luís Graça) (165): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte VII - De 61 a 70 de 100 pictogramas)

20 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20077: Manuscrito(s) (Luís Graça) (166): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte VIII - De 71 a 80 de 100 pictogramas)

21 de agosto de 2019 > Guiné 61/74 - P20082: Manuscrito(s) (Luís Graça) (167): Autobiografia: com Bruegel, o Velho, domingo à tarde (Parte IX - De 81 a 90 de 100 pictogramas)

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19008: Manuscrito(s) (Luís Graça (145): A minha coleção de "pedras jurássicas": Lourinhã, Praia de Vale de Frades...
















Portugal > Lourinhã > "Formação da Lourinhã" > Praia de Vale de Frades, entre a Praia da Areia Branca e a Praia do Paimogo > Agosto / setembro de 2018 > A minha coleção de "pedras jurássicas" (c. 150 milhões de anos).

[ Formação Lourinhã é uma formação geológica localizado no oeste de Portugal, nominada em homenagem ao concelho de Lourinhã. A formação é da idade do Jurássico Superior, e tem notável semelhança com a formação Morrison nos Estados Unidos da América e com as camadas de Tendaguru na Tanzânia (...) Além de abundante fauna fóssil,  sobretudo de dinossauros (...) comprovada pela ocorrência de ossos, a Formação Lourinhã também tem numerosas pegadas (...) e ovos. Fonte: Wikipédia]


 Fotos (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Praia de Vale de Frades,
em agosto, na baixa-mar :
à volta de um prato de sardinhas,
a vida podia não ter 

metafísica nenhuma
e mesmo assim ser
pura, emoção pura,
e simples, prazer simples.


Mandei pôr mais um prato
na mesa, sem toalha,
virada para o sul,
para o mar do Serro.
Não me esqueci do pão,
das sardinhas,
das batatas,
dos pimentos,
da salada e do vinho...

E eu esperava por ti,
que eras a oficiante da vida.



In: Paisagens Jurássicas, Excerto.
Lourinhã, agosto de 2004 / Revisto, setembro de 2018.


__________________

Nota do editor:

Último poste da série > 2  de setembro de 2018 >  Guiné 61/74 - P18971: Manuscrito(s) (Luís Graça) (144 ): Se tens galinha pedrês, não a mates nem a dês

sábado, 12 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17667: Agenda cultural (579): Camarada e amigo, traz os teus netos e vem daí até à Lourinhã, capital dos dinossauros: este fim de semana andam os dinossauros à solta...


Lourinhã, 11, 12 e 13 de agosto de 2017: ver página oficial do evento

Desde ontem e até  13 de agosto, domimngo,  a Lourinhã está a ser  o palco da iniciativa Dinossauros Saem à Rua, que inclui:

(i)  uma mostra de 20 dinossauros em tamanho real;

(ii) apresentações científicas;

(iii) workshops de paleontologia;

(iv) exposições;

(v) e cinema em tela 360º.

Este fim de semana a vila da Lourinhã é um verdadeiro “museu” de dinossauros ao ar livre. Os organizadores prometem uma autêntica aventura jurássica, destinada a miúdos e graúdos.

O evento Dinossauros Saem à Rua irá decorrer em vários espaços:

(i) Pavilhão Lourinhanosaurus (Associação do Hóquei Clube da Lourinhã);

(ii)  Centro Draconyx (Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira);

(iii)  Espaço Paleontólogo Por Um Dia (Anfiteatro da Praça José Máximo da Costa).

O Museu da Lourinhã também está aberto ao público para visitas livres e com um conjunto de atividades como a “Hora do conto” e a “Caça ao Dinossauro”.

Esta é uma oportunidade única para ver de perto algumas das principais espécies de dinossauros (como o T.Rex e o Lourinhanosaurus ) e descobrir a Lourinhã,  um dos locais mais ricos do mundo em fósseis de dinossauro.

 As duas dezenas de modelos estão expostos em várias ruas da Lourinhã (como a Praça José Máximo da Costa, Praça Marquês de Pombal, Largo António Granjo, Rua João Luís de Moura, etc) e em vários espaços interiores.

Dinossauros Saem à Rua teve nício às 17h00 de sexta, dia 11, e encerra às 22H00 de domingo, dia 13.

Com este evento, a organização pretende consolidar a afirmação da Lourinhã como a Capital dos Dinossauros e valorizar o património paleontológico do concelho, onde têm descoberto uma grande quantidade de ossos fossilizados de dinossauro, pertencentes a várias espécies e que ganhou projeção após a descoberta, em 1993, do maior ninho dos dinossauros e com os mais antigos embriões até então encontrados.

Esta é uma iniciativa organizada em parceria entre;

(i)  GEAL – Museu da Lourinhã, a Câmara Municipal da Lourinhã;

(ii) e a União de Freguesias da Lourinhã e Atalaia.

O programa completo do evento poderá ser consultado AQUI ou em http://dinossaurossaemarua.pt .

ANIMAÇÕES DECORREM EM VÁRIOS ESPAÇOS

(i) Pavilhão Lourinhanosaurus (Associação do Hóquei Clube da Lourinhã):

Aqui poderão ser encontrados quatro modelos de dinossauros, e estão a  decorrer várias projeções de 360 (“Nanocam – Uma Viagem à Biodiversidade”, “Alterações Climáticas – Qual o futuro que enfrentamos” e “Lourinhanosaurus ? E depois”?) e atividades dirigidas às crianças como workshops de máscaras de dinossauros.

“Lourinhanosaurus? E depois?” será apresentado no primeiro dia do evento às 21h00 e este será o primeiro filme realizado sobre a paleontologia na região.

(ii)  Espaço Paleontólogo Por Um Dia, localizado na Praça José Máximo da Costa: 

 É um dos locais mais atrativos para as crianças. Aqui, os mais novos poderão embarcar numa expedição paleontológica, entrando no campo de escavação encontrar fósseis e pedras semi-preciosas. Podem também tornar-se paleontólogos através da escavação de blocos com dinossauros no seu interior.

Poderão ainda ver, ao vivo, como são preparados os fósseis de dinossauro, descobertos na região e compreender as diversas etapas desde a sua descoberta até que a peça esteja pronta para exposição.

(iii) Centro Draconyx (Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira):.

Aqui estão a  decorrer as microconferências Laboratório de Preparação de Fósseis do Museu da Lourinhã – Uma Janela do Tempo, no sábado às 15H00; “Os Ovos de Crocodilo mais antigos do Mundo”, às 17h00 e às 19h00 realiza-se a Exposição e Património Paleontológico em Portugal.

No domingo às 15h00 o tema será Ovos de Dinossauro da Península Ibérica; às 17h00 o tema será Outros animais do tempo dos Dinossauros e às 19h00 irá abordar-se o tema Laboratório de Preparação de Fósseis do Museu da Lourinhã – Uma Janela do Tempo.

Irá ainda realizar-se a Conferência “Na Pegada dos dinossauros”, no sábado às 21h30, no Auditório Musical e Artística Lourinhanense, com o reconhecido paleontólogo lourinhanense  Octávio Mateus.

O evento contará com um espaço de Street Food, onde será possível degustar diversas iguarias.


O MAIOR NINHO DE DINOSSAURO EM CHOCOLATE

No âmbito dos Dinossauros Saem à Rua será realizada a tentativa de recorde mundial para o maior ninho de Dinossauro em Chocolate, será composto por 130 ovos e alguns dinossauros bebés e terá cerca de 2 metros e meio de diâmetro.

Esta tentativa de recorde é uma iniciativa da empresa Doce Lourinhã, Museu da Lourinhã e Academia Profissional de Cake Design das Caldas da Rainha, com o apoio da Câmara Municipal Lourinhã e Junta de Freguesia de Lourinhã e Atalaia.

A equipa de trabalho conta com aproximadamente 12 profissionais de cake design, uma equipa científica de quatro elementos e uma equipa de apoio de quatro a cinco elementos. Esta equipa será supervisionada por uma equipa de 2 elementos do júri que acompanhará o processo de fabrico do início ao fim.

A fase final da construção do ninho terá início no dia 11 às 17h00 no Pavilhão Lourinhanosaurus e a conclusão está prevista para dia 13 às 16h00.


CONCURSO DE CAKE DESIGN

O evento Dinossauros Saem à Rua contará também com um concurso de Cake Design – “Concurso Bolos Jurássicos” – que irá eleger o melhor bolo artístico sob o tema dos dinossauros, com o objetivo de incentivar os profissionais de cake design a exporem as suas potencialidades na decoração de bolos. Destina-se apenas a profissionais desta área e as candidaturas decorrem até dia 30 de julho.
Os vencedores serão revelados no dia 12 de agosto às 18h00 no Pavilhão Lourinhanosaurus e o júri é composto por formadores da Academia Profissional de Cake Design das Caldas da Rainha.

Preços:

Adultos – 4 euros – Acesso a todos os espaços

Crianças dos 6 aos 12 anos – 2 euros – Acesso a todos os espaços

+ de 65 anos – 2 euros – Acesso a todos os espaços
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Nota do editor:

Último poste da série de 12 de agosto de 2017 > Guiné 61/74 - P17665: Agenda cultural (578): Apresentação, em Crestuma, do livro "Memórias Boas da Minha Guerra" - Volume II, da autoria de José Ferreira, levada a efeito no passado dia 5 de Agosto

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17644: Efemérides (262): recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808). Parada e desfile na vila da Lourinhã, dos grupos de recriadores (Portugal, Espanha, França e Inglaterra)



Vídeo (0' 38'') > You Tube > Luís Graça (2017)


Vídeo (1' 12') > You Tube > Luís Graça (2017)





Foto nº1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5


Recriação da batalha do Vimeiro (1808). Desfile dos grupos de recriadores (oriundos de Portugal, França, Espanha e Inglaterra) pelas ruas da Lourinhã em direção à Praça José Máximo da Costa. Cerimónia do hastear de bandeiras junto ao edifício dos Paços Município, seguida de mensagem de boas-vindas do Presidente da Câmara, eng João Duarte.


Fotos e vídeos: © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Recorde-se que a Batalha do Vimeiro foi travada no dia 21 de agosto de 1808 entre o Exército Francês, comandado por Junot, e o Exército Anglo-Luso, sob o comando de Arthur Wellesley.

Após os combates na Roliça (que integra hoje o concelho de Bombarral),  no dia 17 de agosto,  Arthur Wellesley marcha para a zona do Vimeiro, Lourinhã,  a fim de fazer o desembarque de reforços na Praia de Porto Novo (, concelho de Torres Vedras).

As tropas anglo-lusas mantiveram uma posição defensiva no Vimeiro, aproveitando a geografia do terreno. Os franceses, reunidos em Torres Vedras, decidiram tomar a ofensiva, chegando à Carrasqueira na manhã de 21 de agosto. A partir desse ponto, Junot (antigo embaixador da França em Portugal...) deu ordem de marcha para a batalha.

Os confrontos mais importantes e decisivos aconteceram no outeiro do Vimeiro. Após dois ataques fracassados e percebendo a impossibilidade de tomar o outeiro, Junot enviou tropas para tomar a localidade. Na zona da igreja, travou-se uma sangrenta peleja que acabou com a retirada dos franceses, perseguidos pela cavalaria anglo-lusa.

Sem conhecimento da situação do flanco esquerdo, duas brigadas francesas confrontaram os britânicos nos altos da Ventosa. Uma vez mais, os franceses viram-se forçados a recuar.

A batalha do Vimeiro foi uma vitória inegável do Exército Anglo-Luso sobre as forças da França Imperial, pondo termo à Primeira Invasão Francesa. Junot perdeu cerca de 2000 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros e o exército anglo-luso cerca de 700.

Fonte: Sítio do Município da Lourinhã.

Para saber mais:
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15519: Agenda cultural (448): Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, hoje, dia 21, 19h00: conferência de Natal do Programa Ciência Viva com o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã, e a quem se deve a descoberta do primeiro dinossauro de Angola



Conferência de Natal do Programa Ciência Viva

com o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã


O programa Ciência Viva vai realizar mais uma conferência de Natal. A deste ano é subordinada ao tema "Na peugada dos dinossauros". O orador é o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã, e vai realizar-se no próximo dia 21 de dezembro, às 19h, no Teatro D. Maria II em Lisboa.

O nosso blogue associa-se com gosto a esta iniciativa, que  conta com a colaboração do Museu da Lourinhã, a que o nosso editor Luís Graça está de há muito ligado, como sócio e antigo membro dos corpos sociais.

A participação nesta atividade é gratuita, carecendo, contudo, de inscrição prévia. Os nossos leitores, interessados neste campo apaixonante das ciências da terra e da vida, poderão  fazer a sua inscrição através deste link. (Fonte: adaptado de Museu da Lourinhã > Notícias)

Sobre o conferencista, o doutor Octávio Mateus:

(i)  é biólogo (pela Universidade de Évora) e paleontólogo, doutorado pela Universidade Nova de Lisboa (em 2005);

(ii) vive na Lourinhã, onde colabora com o Museu da Lourinhã, conhecido pela sua importante colecção de dinossauros;

(iii) tem-se empenhado no estudo dos dinossauros do Jurássico Superior de Portugal;

(iv) tem publicado vários artigos científicos nas revistas nacionais e internacionais da especialidade, incluindo na prestigiada revista Nature;

(v) batizou, como novas espécies para a Ciência, os dinossauros Lourinhanosaurus antunesi (1998), Dinheirosaurus lourinhanensis (1999), Tangvayosaurus hoffeti (1999), Draconyx loureiroi (2001), Lusotitan atalaiensis (2003), Europasaurus holgeri (2006), e Allosaurus europaeus (2006), Angolatitan adamastor (2011);

(vi) desde 1991 que todos os anos realiza escavações de dinossauros e outros vertebrados;

(vii) em Angola descobriu o primeiro dinossauro daquele país, no âmbito de um projecto na área de paleontologia de vertebrados entre Portugal e este país;

(viii) colabora com diversas instituições científicas internacionais, sendo o conselheiro científico da fundação alemã Verein zur Förderung der niedersächsischen Paläontologie;

(ix) o seu interesse por dinossauros fizeram-no viajar pelos Estados Unidos, Brasil, Laos, Tunísia, Moçambique, Marrocos, Mongólia, África do Sul e Angola.

sábado, 11 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14862: Agenda cultural (416): "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus...Lançamento, hoje, sábado, dia 11, às 16h00, na Lourinhã... A ciência ao alcance de todos, do neto ao avô, dos oito aos oitenta anos... Uma boa sugestão de leitura para estas férias de verão, completada com a visita ao Museu da Lourinhã, a antiga "terra da loba", hoje a orgulhosa "capital dos dinossauros" (Luís Graça).






Capa, índice e contracapa do livro "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus. Cortesia do autor.



1. Vai ser lançado hoje, sábado, dia 11, às 16h00, na Lourinhã, nas instalações da União das Juntas de  Freguesia de Lourinhã e Atalaia, mesmo junto ao Museu da Lourinhã, o livro "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus (ed. de autor, Lourinhã, 2015, 46 pp.).

Trata-se de uma edição bilingue. em português e inglês, com dezenas de belíssimas ilustrações (originais) do autor. A competente tradução para inglês é da luso-canadiana Sandra Fonseca,  amiga do autor, devidamente validada por um especialista . Foi feita uma tiragem de 1000 eemplares. O preço de capa, é 9 €. O livro pode ser adqurido em vários pontos do país, a começar pelo Museu da Lourinhã.

Participarão na sessão de apresentação, para falar do livro e do seu autor,  Luís Graça, Octávio Mateus,  Sandra Fonseca e e o próprio Simão Mateus.

É um livro original, extremamente acessível, de fácil leitura, destinado á população portuguesa (e aos que nos visitam, daí a edição bilingue), sobre alguns dos mais espectaculares dinossauros e outros aninais vertebrados fósseis (do crocodilo à tartaruga) que viveram em Portugal (, em especial na região da Estremadura, entre a Lourinhã e Leiria,)  há cerca de 150 milhões de anos, ou seja, no Jurássico Superior... (Bons tempos, porque houve uma altura em que ainda se podia ir a pé da Lourinhã a Nova Iorque!)...


Um exemplo da qualidade do texto e da ilustração, a pp. 27 (MATEUS, Simão . Os dinossauros de Portugal & Friends,  edição bilingue, português-inglês. Lourinhâ, ed. de autor, 2015, 46 pp).

Um livrinho, feito com rigor, criatividade, muito amor  e bom humor, ideal para se ler na praia, e que põe a ciência  (as ciências da vida e da terra) ao alcance de todos, do neto ao avô...

Simão Mateus é um jovem lourinhanense  talentoso e generoso, colaborador do Museu da Lourinhã, mestre em paleontologia pela Universidade Nova de Lisboa, com créditos firmados na ilustração científica e na escrita de livros, destinados sobretudo aos mais novos, sobre o mundo fascinante da paleontolagia e arqueologia,

Fica aqui um convite aos nossos leitores para passarem mais logo pela Lourinhã. Estarei lá também para participar na festa do lançamento deste livrinho que eu recomendo vivamente, aos leitores do nosso blogue, como  boa sugestão de leitura para as férias de verão. Ideal para se ler na praia ou até a esplanada enquanto se bebe uma bejeca e um simples copo de água e imaginando o mundo de há 150 milhões anos como um grande e dramático palco da vida onde o Homo sapiens sapiens pura e simplesnmente não existia, nem sequer como simples figurante... Os atores eram outros, LG

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Nota do editor:

Último poste da série > 7 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14842: Agenda cultural (413): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista... Com apoio da, entre outros parceiros, Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro (AMBV) (Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, PA, BA 12, Bissalanca, 1973/74)

sábado, 17 de maio de 2014

Guiné 63/74 - P13156: Agenda cultural (316): Dia Internacional dos Museus, com entrada à borla no Museu da Lourinhã: e, a propósito, o que é os dinossauros têm a ver com a guerra colonial ?



Sítio do Museu da Lourinhã ou Museu dos Dinossauros que faz 30 anos (1984-2014)





1. Dia Internacional dos Museus. domingo, 18 de maio


Este ano subordinado ao tema: “Museus: as coleções criam conexões”.

O Museu da Lourinhã, procurando sempre a conexão entre o património e a comunidade, entre o espaço e cultura, numa permanente dinâmica de conservação e divulgação do património, assinala este dia com uma entrada livre e atividades.

Às 10:00, com a participação de voluntários do museu, iremos fazer pão à moda tradicional, cozendo-o em forno de lenha.


2. Comentário de L.G.:

O que é que o Museu da Lourinhã (. mais conhecido por Museu dos Dinossauros, ) tem a ver com a guerra colonial da Guiné ? Aparentemente, nada. Na prática, muito. Daí este destaque no blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Se não, vejamos:

(i) Se os dinossauros não se tivessem extinto (ou sido extintos...)  há 65 milhões de anos, os primatas não teriam existido;

(ii) Se os primatas não tivessem existido, não teria existido a espécie Homo Sapiens Sapiens, ou seja, a nossa espécie humana:

(iii) Se nós não tivessemos existido, muito menos teria nascido uma Nação chamada Portugal nem muito menos o Zé Portuga;

(iv) Se Portugal (e Zé Portuga) não tivesse existido, muito menos teriam existido "Novos Mundos para dar ao Mundo";

(v) Se Portugal (e o Zé Portuga)  não tivesse existido, nunca poderíamos  ter chegado aos rios da Guiné;

(vi) Se ninguém tivesse chegado aos rios da Guiné, etc., etc., etc., nunca teria existido... a guerra colonial, de 1961 a 1974;

(vii) Se a guerra colonial, na Guiné (1961/71) não tivesse existido, não teria nascido este blogue, Luís Graça & Camaradas da Guiné.

Tudo isto são algumas das razões para tu, caro leitor, conheceres a Lourinhã (onde eu nasci e parti para a tropa e a guerra) bem como o Museu da Lourinhã, "capital dos dinossauros" ( de que sou sócio e admirador) e, desse modo,  saberes alguns dos segredos que aquela terra guardou durante 150 milhões, do tempo do Jurássico Superior, quando os dinossauros dominavam o planeta azul...

Vai lá no dia 18 de maio. Entrada à borla. Vale a pena a viagem.
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Nota do editor:

Último poste da série > > 17 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13155: Agenda cultural (315): Dia 18, domingo, Dia Internacional dos Museus: entrada gratuita no Centro de Interpretação das Linhas de Torres, Sobral de Monte Agraço