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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Guiné 61/74 - P25410: Os 50 anos do 25 de Abril (9): "Factum": c. 170 das melhores fotografias do Eduardo Gageiro, no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, até ao próximo dia 5 de maio


Foto nº 1


Foto nº 2 

Lisboa  > Cordoaria Nacional  > Torreão Nascente > 16 de abril de 2024 > Galerias Municipais / EGEAC > Até ao dia 5 de maio próximo, está a decorrer a exposição "Factum - Eduardo Gageiro", composta por 167 impressões emolduradas, impressão jato de tinta sobre "archival  fine art  baryta paper".

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2024). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 3


Foto nº 4

Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8


Foto nº 9


Foto nº 9A


Foto nº 9B

Imagens colhidas por Luís Graça (2024),  com o único propósito de ilustrar  a notícia do evento e motivar os nossos leitores para agendarem uma visita o mais rápido possivel... São naturalmente "fracas cópias do original",  em termos técnicos e estéticos.  Com a devida vénia, de resto, ao autor e às Galerias Municipais / EGEAC.


1. Por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, as Galerias Municipais / EGEAC organizaram a exposição de fotografia "Factum", reunindo algumas (cerca de 170) das imagens captadas pelo Eduardo Gageiro (n. Sacavém, 1935), que mostram 7 décadas da evolução do pais, desde os anos 50, nas suas suas diferentes dimensões (política, social, demográfica, cultural, etc.).

Estão, naquele espaço expositivo fabuloso (a Cordoaria Nacional,  enorme edifício fabril pombalino, classificado como monumento nacional), algumas das melhores (e mais dramáticas) imagens do 25 de Abril de 1974, colhidas ali no Terreiro do Paço (e no Carmo):

 (i)  Fotos nº 7, 8, Terreiro do Paço: O ex-alf miliciano Brito e Cunha (à civil, empunhando  uma pistola Walther), Salgueiro Maia (quarto a contar da esquerda) e outros oficiais revoltosos, preparando-se para deter o major de cavalaria Pato Anselmo, do RC 7;

(ii) Fotos nºs 9, 9A, 9B: cap Salgueiro Maia e alf Maia de Loureiro, festejando a vitória, depois  de as tropas do Regimento de Cavalaria 7 terem aderido ao Movimento; sobre esta icónica foto, o Salgueiro Maia disse: "Venho a morder o lábio (foto nº 9B) para não chorar. É que o 25 de Abril venceu-se ali".

Destaque para outros temas,  tais como:

(iii) o trabalho (foto nº 5: depósito de combustível da Sacor, Sacavém, 1960; foto nº  6: obras dee construção  da cidade universitária, Lisboa, 1969);

(iv) a ditadura (foto nº 3: Salazar no Forte de São João do Estoril, 1964;  foto nº 4: Desfile do Dia da PSP, Restauradores, Lisboa, 1966);

(v) personalidades (retratos em geral na intimidade): de Spínola a Ramalho Eanes, de Mário Soares a Cunhal,  de Sophia de Melo Breyner a  Miguel Torga, de Eusébio a Amália...

Esta exposição levou um ano a montar!... Lê-se na ficha técnica: " (...) foram realizadas novas e cuidadas digitalizações, tratamentos de imagem, ampliações e impressões de todas as fotografias selecionadas, a partir dos seus negativos originais"... 

Isto dá  ideia do rigor e do empenho que foi posto no seu planeamento e execução em estreita colaboração com o autor, um dos fotojornalistas portugueses de nível mundial. Exposição a não perder.  (LG)
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Nota do editor:

sábado, 22 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17269: Agenda cultural (554): 500 fotos, algumas das quais para a História... Exposição de Alfredo Cunha, o nosso grande fotojornalista, na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até 3.ª feira, 25 de abril, entrada livre



Lisboa > Cordoaria Nacional > 5 de março de 2017 > Exposição de fotografia de Alfredo Cunha > Algumas das célebres fotos do dia 25 de Abril de 1974. O autor doou a coleção à Fundação Mário Soares.Podem ser aqui visualizadas, no portal Casa Comum > Arquivos > Alfredo Cunha / Fotografias 25 de Abril... São um total de 75, com legendas do jornalista Adelino Gomes.



Lisboa > Cordoaria Nacional > 5 de março de 2017 > Exposição de fotografia de Alfredo Cunha >  Um dos trabalhos mais recentes de Alfredo Cunha, na Guiné-Bissau (2013)


Lisboa > Cordoaria Nacional > 5 de março de 2017 > Exposição de fotografia de Alfredo Cunha > O fotógrafo é também um notável retratista: há retratos de múltiplas personalidades, de Salgueiro Maia a Spínola

Fotos: Luís Graça (2017)

TEMPO DEPOIS DO TEMPO

Fotografias de Alfredo Cunha 1970-2017


Data: de 3 mar a 25 abr/17
Horário: Terça a sexta, das 10h às 18h | 
sábado e domingo, das 14h às 18h


1. A Galeria Torreão Nascente vai estar aberta, a título excecional,  nos próximos dias 24 e 25 de Abril (segunda e terça-Feira) e encerrará no horário habitual. Entrada livre.

Alfredo Cunha é um dos maiores fotojornalistas da atualidade, foi o fotógrafo da nossa geração... Muitas das imagens que ele captou, vão ficar para a história da nossa terra. Foi ele que esteve, tal como Eduardo Gageiro, num momento único e irrepetível, da manhã de 25 de Abril de 1974, no Terreiro do Paço, quando o nosso camarada Salgueiro Maia enfrentou os tanques de Cavalaria 7 e um famigerado brigadeiro da "brigada do reumático", Junqueira Reis, que, histérico,  gritou em vão aa um pobre 1º cabo  apontador do M47, o José Alves Costa,   para disparar  sobre os revoltosos ... Recorde-se aqui, a propósito,  o livro "Os Rapazes dos Tanques" (Porto Editora, 2014), de que são autores Alfredo Cunha (fotos)  e Adelino Gomes (texto).

Ao longo de 47 anos, desde 1970, Alfredo Cunha (que tinha 20 anos no 25 de abril)  não só fixou grandes momentos históricos (o 25 de abril, a descolonização, a queda do ditador romeno Nicolae Ceauşescu, na Roménia, a guerra no Iraque, etc.) mas como também o rosto de homens e de mulheres sem história, mas sem os quais nunca se fará a História com H grande. Por que são eles a humanidade, de Portugal à Guiné-Bissau.

É uma exposição a não perder: são cerca 5 centenas de fotografias, a preto e branco, que tem levado milhares de pessoas à Cordoaria Nacional.

Intitulada "Tempo depois do tempo. Fotografias de Alfredo Cunha 1970-2017", é uma grande retrospetiva (a primeira do fotógrafo, agora reformado, mas que em 2012 tornou-se fotojornalista freelancer, tendo participado no projeto comemorativo dos 30 anos da AMI - Assistência Médica Internacional “Três Décadas de Esperança”, que o levou a percorrer países como o Níger, a Roménia, o Bangladexe, a Índia, o Haiti, o Sri Lanka, a Guiné-Bissau e o Nepal).

Grande parte das fotografias expostas, em formato grande, são inéditas, sobretudo as do séc. XXI.


2. Recorde-se, em traços largos, o CV  de Alfredo Cunha:

(i) nasceu em 1953, em Celorico de Basto, filho e neto de fotógrafos;

(ii) começou sua carreira profissional em fotografia publicitária,  em 1970, e como fotojornalista no jornal "Notícias da Amadora" em 1971;

(iii) trabalhou no jornal "O Século" e n'O Século Ilustrado (1972), na ANOP - Agência Noticiosa Portuguesa (1977) e nas agências de notícias Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987);

(iv) foi fotógrafo e editor-chefe no Público entre 1989 e 1997;

(v) em 1997, ingressou no grupo Edipresse como fotógrafo-chefe;

(vi) em 2000, começou a trabalhar na revista Focus;

(vii) 3m 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa “Por Outro Lado”, da RTP2;

(viii) foi o fotógrafo e editor-chefe do "Jornal de Notícias" entre 2003 e 2009 e diretor fotográfico da Global Imagens entre 2010 a 2012;

(ix) a partir de então passou a  trabalhar como freelancer e está a desenvolver vários projetos editoriais;

(x) fotografou o 25 de Abril de 1974 em Portugal e, pouco depois, viajou por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde, fotografando a descolonização portuguesa;

(xi) publicou diversos livros de  de fotografia: Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996) Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013) e Os Rapazes dos Tanques (2014).
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Nota do editor:

ÚLtimo poste da série> 10 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17230: Agenda cultural (553): Convite para sessão de apresentaação do livro "Exílios: testemunhos de exilados e desertores portugueses na Europa (1961-1974)". Lisboa, Museu do Aljube, 3ª feira, dia 11, às 18h00. Apresentação de Carlos Matos Gomes, e intervenções de 2 dos 21 autores. (Confirmar presença.para info@museudoaljube.pt)´roui