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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22548: (Ex)citações (392): Vamos lá pôr os pontos nos iii... “Exageros de Marcelino da Mata?“ (Carlos Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879)

1. Comentário do nosso camarada Carlos Silva, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Jumbembem, 1969/71), publicado no Poste P22539 em 14 de Setembro de 2021:

Amigos e camaradas:

Vamos lá pôr os pontos nos iii...

“Exageros de Marcelino da Mata?“

No livro agora recenseado pelo nosso camarada Mário Beja Santos,[*] é referido a páginas 71/72 que os “Roncos de Farim” foram chamados de urgência para tentarem resgatar a CCaç 1546/BCaç 1887, que fora apanhada à mão pelos guerrilheiros quando efectuava um reconhecimento em força na fronteira, mencionando:

"Em Agosto de 1967 …
[Pediram-me que os trouxesse de volta à Guiné Portuguesa. Sabia-se que tinham sido levados para um aquartelamento onde estavam foças do PAIGC e um batalhão de paraquedistas senegaleses. E nós lá fomos, 19 homens para resgatar 150!

Os do meu grupo iam todos fortemente armados, mas eu não. Levava apenas uma tanga igual à que os senegaleses usam naquela zona. Foi assim que consegui chegar perto do arame farpado. Os presos portugueses estavam todos sentados na parada, descalços e em cuecas. Um deles reconheceu-me e avisou o capitão.

Depois passaram palavra entre eles e esperaram pela acção“



“Atirei uma granada ofensiva para o meio da parada e no meio de grande tiroteio gerou-se confusão. Os “páras” senegaleses desataram a fugir e aproveitamos para tirar dali os nossos.

Foi assim que fugiram - descalços. Fizeram 40 quilómetros até à fronteira escoltados por nove homens do meu grupo, enquanto outros 10 ficaram para trás a aguentar os tipos do PAIGC.

Quando finalmente chegaram à Guiné Portuguesa, voltámos para trás para dar porrada aos guerrilheiros. Foi uma operação em que ganhei a Torre Espada, recorda Marcelino .” ]


O Autor não refere a fonte de onde extraiu este episódio, que nos faz lembrar os filmes de cowboys.

A
CCaç 1546 pertencente ao BCaç 1887 comandado por um grande combatente Ten Cor Agostinho Ferreira, seguiu em 13Maio66 para Piche, a fim de efectuar a instrução de adaptação operacional, sob orientação do BCaç 1856, até 02Jun66.

Seguidamente foi colocada em Nova Lamego, como subunidade de intervenção e reserva do Comando-Chefe e orientada para actuação na Zona Leste, onde foi atribuída ao Agr 24. Inicialmente, foi utilizada em operações realizadas nas regiões de Bucurés/Camajabá, Madina do Boé, Ché-Ché e Beli, entre outras, em reforço do BCaç 1856.

De 20 a 22Set66, foi utilizada numa operação realizada na região de Madina-Enxalé, em reforço do BCaç 1888.

Em 20Out66, transferiu a sua sede para Fá Mandinga, mantendo-se em reforço do BCaç 1888, tendo realizado várias operações nas regiões de Xitole, entre outras.

Em 16Dez66, foi substituída em Fá Mandinga pela CCAÇ 1589 e recolheu seguidamente a Bissau, onde se manteve até 27Dez66, após o que seguiu para Binta. Em 28Dez66, rendendo a CCaç 1550, assumiu a responsabilidade do subsector de Binta, com um pelotão destacado em Guidage, ficando então integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão, BCaç 1887.

Em 13Jan68, foi rendida pela CArt 1648 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

[In, Estado-Maior do Exército – Comissão para o Estudo das Campanhas de África ( 1961-1974 ), 7.º Volume – Fichas das Unidades - Tomo II – Guiné – 1.ª Edição – Lisboa 2002]

Ora, face à experiência de combate desta Unidade CCaç 1546, como decorre do seu pequeno historial, qual é o Combatente de boa fé que acredita nesta história que nos faz lembrar os filmes de cowboys?

Não vi, não ouvi e nem li e nem acredito que algum dos gloriosos Combatentes desta UNIDADE pertencente ao glorioso BCaç 1887, comandado por um Comandante de gabarito, Ten Cor Agostinho Ferreira, que alguma vez tenham omitido uma tamanha humilhação resultante do episódio descrito no mencionado livro intitulado "No mato ninguém morre em versão John Wayne, Guiné o Vietname português", págs 71/72 da autoria . da autoria de Jorge Monteiro Alves.

O nosso camarada bloguista Domingos Gonçalves, ex-Alferes da CCaç 1546[**], que esteve sediada em Binta com um Pelotão destacado em Guidage, e que por duas vezes esteve a comandar o pelotão destacado em Guidage, não faz qualquer alusão no seu diário composto por 3 volumes a um episódio de semelhante natureza.

Eu também nunca ouvi da boca de vários elementos dos “Roncos de Farim“, inclusive do próprio Marcelino da Mata, tamanha façanha, caso contrário teria mencionado no meu livro “Os Roncos de Farim“, na medida em que tratava-se de uma intervenção do grupo e por certo teria de ser comandado pelo Alf Filipe Ribeiro, à altura comandante deste grupo aguerrido, que não era e nunca foi comandado por Marcelino da Mata.

Vamos lá desfazer as mentiras, nem oito, nem oitenta.

Carlos Silva

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Notas do editor

[*] - Vd. poste de 13 DE SETEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22539: Notas de leitura (1381): "No mato ninguém morre em versão John Wayne, Guiné o Vietname português", por Jorge Monteiro Alves; LX Vinte e Oito, 2021 (Mário Beja Santos)

[**] - Vd. poste de 20 DE DEZEMBRO DE 2014 > Guiné 63/74 - P14057: (Ex)citações (255): O Marcelino da Mata, que foi um militar valoroso, não precisa que se inventem, e lhe atribuam episódios desse género (Domingos Gonçalves)

3. Esclarecimento do camarada Domingo Gonçalves.

Prezado Manuel Luís Lomba:
Respondendo ao teu pedido de esclarecimento tenho a referir o seguinte:
Quando se realizou a operação em causa eu estava a comandar o destacamento de Guidage pelo que acompanhei muito de perto a operação Chibata.
Os Comandos de Farim - os Roncos -, como eram conhecidos, participaram na operação, comandados pelo Marcelino da Mata, que teve, uma intervenção importante no desenrolar dos acontecimentos.
Participei, aliás, em várias ações levadas a cabo pela CCAÇ 1546, reforçada pelo citado grupo. O Marcelino era um combatente arrojado. Teve influência decisiva em várias ações de combate. Ele e o grupo, claro.
Contudo, sobre o episódio da libertação de prisioneiros, pertencentes à minha Companhia, apenas posso referir, que é mentira. Quer a minha Companhia, quer as outras duas, a 1547 e a 1548, que integravam o BCAÇ 1887, fizeram, ao longo da sua permanência na Guiné, prisioneiros, mas não sofreram prisioneiros.
Vi, também, na Net, a descrição do episódio que referes. Uma libertação, aliás, de prisioneiros, de forma bastante simplória. Como disse, é pura mentira.
O Marcelino, que foi um militar valoroso, não precisa que se inventem, e lhe atribuam episódios desse género.


Último poste da série de 12 DE SETEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22538: (Ex)citações (391): Ainda não sabemos a proveniência da foto de capa do livro do TCor Pedro Marquês de Sousa, "Os números da guerra de África" (Guerra e Paz Editores, 2021), escolhida pela editora (António Bastos / Carlos Vinhal)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20493: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (15): António Marques Lopes, Cor Art DFA Ref, ex-Alf Mil Art da CART 1690; Domingos Gonçalves, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546; Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208; José Firmino, ex-Sold At da CCAÇ 2585; Luís Fonseca, ex-Fur Mil TRMS da CCAV 3366 e Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf

BOAS FESTAS DOS NOSSOS CAMARADAS




1. Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, MansabáMansoa e Bissau, 1970/71):

Caros amigos
Votos de um Feliz Natal e um ótimo ano 2020, extensivos aos familiares.

Um abraço
Ernestino Caniço

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2. Mensagem do nosso camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71):

Amigos e camaradas da Tabanca Grande
Para todos vós e respectivas famílias, os meus votos de um Santo Natal e um 2020 cheio de saúde.

José Firmino
CCAÇ 2585
Jolmete

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3. Postal de Boas Festas do nosso camarada António Marques Lopes, Cor Art DFA, na reforma, ex-Alf Mil Art da CART 1690, Geba, e CCAÇ 3, Barro (1967/68):

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4. Postal de Boas Festas do nosso camarada Luís Fonseca, ex-Fur Mil Trms da CCAV 3366/BCAV 3846, Suzana e Varela, 1971/73.

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5. Mensagem do nosso camarada Mário Migueis da Silva (ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72):

Prezado amigo: 
O tempo é um verdadeiro campeão olímpico - corre que se farta. E, por via disso, fui por ele uma vez mais ultrapassado, perdendo a oportunidade de, por outra via, e em tempo útil, desejar aos editores do blog, e bem assim a todos os nossos camarigos, um Natal Feliz e um Ano Novo que satisfaça plenamente. 
Se puderes partilhar um pouquinho desta mensagem com cada um dos restantes editores, Luís Graça incluído (provavelmente os endereços que possa ter, além do teu, já estarão desatualizados), ficava-te grato. 

Um grande abraço e sê muito feliz junto dos teus. 
Mário Migueis

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6. Mensagem do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68):

Nesta quadra festiva desejo a todos os camaradas que o MENINO JESUS,
tão divinal e terno,
A todos deixe no sapatinho
Um bom Natal,
e um ano de 2020 cheio de coisas boas, em especial saúde, e alegria de viver.
Quanto ao pai natal, esse velhote barrigudo, tenham cuidado com ele, que só espalha ilusões., O mundo venturoso, que parece espalhar, dentro só tem quimeras.
Para todos um abraço de Boas Festas.

Domingos Gonçalves
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Nota do editor

Último poste da série de 23 de dezembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20491: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (14): Esperança Natalícia (José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux. Enfermeiro da CCAÇ 2381)

domingo, 23 de dezembro de 2018

Guiné 61/74 - P19324: Feliz Natal 2018 (3): Fernando Tabanez Ribeiro, 2.º Tenente da Reserva Naval; Domingos Gonçalves, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 e Ernestino Caniço, ex- Alf Mil Cav, CMDT do PEL REC Daimler 2208

1. Mensagem do nosso camarada e amigo Fernando Tabanez Ribeiro (2.º Tenente da Reserva Naval, LFGs "Lira" e "Cassiopeia",  CTIG, 1972/73), com data de 11 de Dezembro de 2018:

Estimado camarada Carlos Vinhal: 
2018. Mais um Natal. 
Recordando o Natal ao calor da lareira nas nossas aldeias de outros tempos, aí vai um soneto para fazer o contraponto com os que passámos na Guiné "Até ao meu regresso. 
Como em tudo na vida, também o Natal é fruto dos tempos e das circunstâncias. 

Votos de saúde e paz para todos.
Fernando Tabanez Ribeiro


NATAL DAS ALDEIAS

Era assim o Natal antigamente, 
nas aldeias, em volta da lareira, 
velando uma chama verdadeira 
à luz da candeia, resplandecente. 

O cavador sorri benevolente, 
tem a neta ao colo na brincadeira 
com a boneca comprada na feira. 
Paz sublimada no rosto de um crente. 

Os velhos contam histórias às crianças, 
de embalar sonhos, que calam fundo. 
E avivam o lume e as lembranças. 

Natal de outros tempos, sereno e profundo, 
consoada simples das almas mansas, 
com Jesus presente a abraçar o Mundo.

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2. Mensagem do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68) com data de 22 de Dezembro de 2018:

Nesta quadra festiva desejo a todos os que, serenamente, sob a sombra da grande árvore da Tabanca Grande, passam algum do seu tempo, BOAS FESTAS de Natal, e um ano de 2019 cheio de saúde, e muitas coisas boas.

Que a todos, o Menino Jesus, tão celestial, proporcione um alegre Natal. Já quanto a esse velhote barrigudo, que tantas quimeras promete, tanta coisa virtual, não lhe liguem muito. Deixem-no subir pelas janelas, ou vaguear pelos telhados. Mas não lhe entreguem a chave da casa.

FELIZ NATAL
BOM ANO NOVO

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3. Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, MansabáMansoa e Bissau, 1970/71):

Caros amigos 
Votos de Boas Festas, um óptimo 2019, especialmente com saúde, e, esperançado num bom 2050. 

Um grande abraço 
Ernestino Caniço



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4. Mensagem do nosso camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71) com data de 4 de Dezembro de 2018:

Amigos e camaradas da Tabanca Grande
Para todos vós e respectiva família, os meus votos de um Santo Natal e um 2019 cheio de saúde.

José Firmino
CCAÇ 2585
Jolmete
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Nota do editor

Último poste da série de22 de dezembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19319: Feliz Natal 2018 (2): Fantasias de Natal (Manuel Luís R. Sousa, ex-Soldado At Inf do BCAÇ 4512/72)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Guiné 61/74 - P18889: A travessia do Rio Corubal em Cheche: inquérito (1): resposta de Domingos Gonçalves (ex-alf mil da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68)



Guiné > Zona Leste > Região do Boé > Cheche > 6 de Fevereiro de 1969 > A jangada, de reserva, com sobreviventes da tragédia de Cheche, no Rio Corubal, na retirada de Madina do Boé (*)

Foto (e legenda): © Paulo Raposo (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Resposta, de ontem, às 8h55,  do Domingos Gonçalves Gonçalves ao nosso inquérito sobre a travessia do rio Corubal em Cheche.

[Foto à direita: Domingos Gonçalves foi alf mil da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68): tem cerca de 6 dezenas de referências no nosso blogue]
Bom dia,

A jangada era manobrada por um nativo, que residia no Che-Che. Em 1966 transitávamos com alguma segurança do Gabú, até ao Che-Che.


Não tinham lugar emboscadas, nem havia colocação de minas. Os problemas, graves, começavam depois da travessia do rio.

A jangada daquela época era insegura. O pessoal passava para o outro lado em pequenos grupos.

Recordo-me de pelo menos uma viatura carregada de munições ter caído no rio, com a respectiva carga.

Um abraço


2. Inquérito sobre a travessia do rio Corubal em Cheche:  questões a responder, no todo ou em parte,  por quem lá esteve ou por lá passou até ao trágico dia 6 de fevereiro de 1969 (Op Mabecos Bravios, retirada do aquartelamento de Madina do Boé e do destacamento de Cheche):

(i) quem manobrava a jangada ?

(ii) em princípio havia duas jangadas, sendo uma de reserva ?

(iii) também havia m sintex ou equivalente para ligar as duas margens ?

(iv) qual era a lotação habitual da jangada ? E a máxima ? Dois pelotões, 60 homens ? Menos, talvez 40 ?

(v) no caso das viaturas, a jangada podia transportar quantas e quais de cada vez ? Uma GMC ? Dois Unimog 404 ? Três Unimog 411 (burrinhos) ?

(vi) havia instruções  (explícitas, escritas ou orais) de segurança ?

(vi) no teu tempo, havia uma tabanca, em Che-Che, na margem esquerda (ou margem sul)  ? Eram fulas ? Era grande ou era pequena ? Quantas moranças tinha ? Havia milícias, abrigos, população em autodefesa ?

(vii) de que lado é que podia vir uma emboscada ou flagelação ? Da margem esquerda/sul (tabanca Cheche) ou do lado direita/norte  (destacamento de Checje / estrada de Canjadude) ? Ou de ambos ? 

(viii) alguma vez apanharam com minas anfíbias, minas /AC, minas A/P ou armadilhas, no rio, no ancoradouro, ou nas margens, ou na picada que leva até lá ?

(ix) imagino que os reabastecimentos fossem um inferno, e pior ainda no tempo das chuvas...

 (x)  quem guarnecia o destacamento de Cheche ? Talvez a CCAÇ 5, que estava em Canjadude, "Os Gatos Pretos", uma africana, a que pertenceu o nosso camarada e colaborador permanente, o José Marcelino Martins, fur mil trms ? Ou era outra subunidade ?

(xi) quantos homens tinha o destacamento de Cheche ?  Um pelotão ? Tinha armas pesadas (morteiro 81, metralhadora pesada, canhão s/r...) ?

(xii) quando se vinha do norte (estrada de Gabu e Canjadude) e  se fazia a trasvessia para o outro lado (tabanca de Cheche, destacamento de Béli, quartel de  Madina),  ficava  uma força a fazer a segurança ?... Era só o destacamento de Cheche ?  ou havia reforço da guarnição ?

 (xiii) O cabo que atrvessava o rio,  não era de aço, mas sim de  corda... Certo ? De aço seria pesadíssimo... E estava sempre montado e esticado ?

(xiv) e a jangada tinha motor auxiliar ? A jangada também era puxada a força de braço ? 

(xv) houve, no teu tempo, algum acidente ou incidente com a jangada ? Alguém (ou viatura) caído ao rio ?

(xvi) qual seria a largura e a profundidade do rio em Cheche ? No tempo seco e no tempo das chuvas
? (O desastre do dia 6/2/1969 foi no tempo seco...).

(xvii) Mais algum comentário ou observação:

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sábado, 28 de julho de 2018

Guiné 61/74 - P18873: Para que os bravos de Madina do Boé, de Béli e do Cheche não fiquem na "vala comum do esquecimento" - Parte IV: O fantasma de Dien Bien Phu: fotos do álbum do Manuel Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli e Madina do Boé, 1966/68)


Foto nº 1 A > Madina do Boé: vista aérea, tirada de DO 27, c. 1967


Foto nº 1 > Madina do Boé: vista aérea, tirada de DO 27, c. 1967. As tão faladas colinas do Boé... "O resto era deserto", diz o fotógrafo...


Foto nº 2A  > Coluna logística a Madina (I)


Foto nº 2 > Foto nº 2A  > Coluna logística a Madina (II)


Foto nº 3A >Foto nº 2A  > Coluna logística a Madina (III)


Foto nº 3B > Foto nº 2A  > Coluna logística a Madina (IV)


Foto nº 4A > Foto nº 2A  > Coluna logística a Madina (V)


Foto nº 4BFoto nº 2A  > Coluna logística a Madina (VI)


Foto nº 5A  > Coluna logística a Madina (VII)


Foto nº 6A > > Coluna logística a Madina (VIII)


Foto nº 6  > Coluna logística a Madina (IX)

Guiné > Região do Boé > CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, "Os Tufas" (Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Beli e Madina do Boé, 1966-68) > 1967 > s/d >

Fotos (e legendas): © Manuel Caldeira Coelho (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mais fotos do álbum do Manuel Coelho, ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894 (Nova Lamego e Madina do Boé, 1966/68), o nosso grande fotógrafo de Madina do Boé (*). 

Escreve o nosso editor Luís Graça:

Cheguei a Bissau, pelas 21h00,  do dia 29 de maio de 1969,  5ª feira, no T/T Niassa. Tinha partido do Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, no sábado, dia 24. Cinco dias de viagem... Só na manhã  do dia seguinte, sexta feira, é que fomos despejados, qual mercadoria indesejada...

Dizem os registos que a a 31, sábado, no Depósito de Adidos, SEXA, o Comandante-Chefe das Forças Armadas, Brigadeiro António de Spínola, passou revista às tropas em parada, com pompa e circunstância,  e dirigiu-nos palavras de boas-vindas.

Jã não me lembro dessa "cena", como diriam os putos de hoje...  Muito menos me lembro do discurso, pronunciado naquela inconfundível voz de ventrícola do nosso Homem Grande (Essa voz, sim, reconhecê-la-ia até no inferno, voltei a encontrá-lo, mais tarde, no destacamemto do rio Udunduma, foi-me lá desejar boas festas de Ano Novo)...

Lembro-me isso, sim, de deambular pelas ruas de Bissau, eu e outros camaradas, completamente desidratados, sufocados pelo calor e a humidade típicos do início da época das chuvas... Estávamos nos Adidos, apanhámos uma boleia num Unimog 404... Procurávamos, desesperadamente,  bebidas frescas, algo que matasse a nossa insaciável sede...que não nos largaria desde o desembarque...

 Já não sei o que bebi: talvez a primeira e única Fanta da minha comissão na Guiné... Aprenderia depois a beber uísque com água de Perrier... Do que não me esqueço foi dos boatos que fervilhavam em Bissau: Madina do Boé, Gadambel, Guileje...

Devo ter passado pela 5º Rep, nesse fim de semana. o famigerado Café Bento, ao pé da Amura... Acho que foi aí que começamos a perder, se não a guerra, pelo menos a vontade de a ganhar... Terá sido lá, ou nos Adidos, que ouvi as primeiras "galgas" sobre o que se passava no mato... A"boataria" devia fazer parte da guerra psicológica do PAIGC ou, pelo menos, fazia o seu jogo...

Não fazia a mínima ideia onde ficava Madina do Boé, mas já sabia, através dos jornais da metrópole, da tragédia que ocorrera no rio Corubal, 3 meses e tal antes, em 6 de fevereiro de 1969... Não sabia onde era Madina, Gandembel ou Guileje, era lá para o mato profundo, no sudeste ou no sul... E sobre Madina do Boé viria logo a conhecer pormenores da operação de retirada das NT, através da boca de quem lá terá estado iu era de lá (por exemplo, soldados africanos que estavam no Centro de Instrução Militar de Contuboel, aonde cheguei logo no dia 2 de junho, ao fim do dia. ..

Em Contuboel e depois em Bafatá e em Bambadinca, contavam-se histórias, terríficos, das colunas logísticas que abasteciam Béli e Madina do Boé, das dezenas e dezenas de viaturas que lá ficaram, da tragédia que se abateu sobre os rapazes da CCAÇ 2405 e da CCAÇ 1790... A CCAÇ 2405 pertencia ao BCAÇ 2852, cujo comando e CCS estavam em Bambadinca...

Enfim, massacraram as nossas cabeças de "periquitos" com histórias medonhas: uma ideia, naturalmente distorcida com que fiquei, logo em junho de 1969, era a de Madina do Boé poderia ter sido o nosso Dien Bien Phu, a última e decisiva batalha da guerra da Indochina, onde depois de um longo cerco de várias semanas as tropas da União Francesa capitularam em 7 de Maio de 1954, perante o poderoso exército do general Giap, do Viêt Minh, com perdas brutais de um lado e do outro (mortos, feridos, prisioneiros, desaparecidos).

 Disseram-me que o nosso quartel estava situado estupidamente num vale, tal como Dien  Bien Phu, rodeado de colinas... Os nossos camaradas eram apanhados à mão, e se levantavam a cabeça, nos abrigos, apanhavam logo com umas canhoadas... Os abrigos de Madina, imaginem, estava ao alcance das granadas de mão dos guerrilheiros do PAIGC... Spínola, o "homem grande", decidiu tirar os nossos rapazes daquele inferno, tal como já tinha mandado retirar Béli... Teria sido uma brilhante página da nossa história militar se não tem acontecido o desastre do Cheche...

Hoje, ver ao foto nº 1 do Manuel Coelho, a vista aérea do quartel e da pequena tabanca de Madina,  e as restantes cinco que documentam a chegada de uma coluna logística com apoio aéreo (T 6)  (fotos nº 2 a 6), concordo com a decisão, ajuizada, do nosso com-chefe mas reconheço que as histórias que se contavam no "mentidero" do Café Bento também eram um bocado exageradas...

Não sei se Madina era "defensável", estou de acordo, sim, com a opinião generalizada de que não era fácil levar os comes & bebes, mais as munições, aos bravos que defendiam aquele bocado de terra... O fantasma de Dien Bien Phu chegou a pairar por aqui... e pelo café Bento, a famosa 5ª Rep...

Muitos, a começar pelo cor inf Hélio Felgas, desprezaram o valor estratégico e simbólico de Madina do Boé... Amílcar Cabral e os seus diplomatas souberam fazer de Madina do Boé um verdadeiro ícone da "guerra de libertação", levando todo o mundo a crer que a declaração unilateral de independência, em 24 de setembro de 1973, foi lá...

Na realidade, há muitas formas de conquista: Madina do Boé, tal como Béli, Guileje, Gandembel, Ponta do Inglês e outras posições do exército português no TO da Guiné, não foram conquistadas pelo PAIGC, foram retiradas pelas NT. Em  Dien Bien Phu houve uma batalha, e essa batalha foi perdida pelos franceses. Em Madina do Boé poderia a história repetir-se. Spínola aprendeu com os erros dos outros... Mas o rio Corubal, em Cheche, tramou-nos. Para nós, Madina do Boé ficará para sempre associada ao desastre do Cheche. (Se calhar, em parte injustamente, esquecendo o sacrifício dos que a defenderam e a abasteceram durante vários anos, até à retirada, em 6/2/1969.)

O PAIGC fez de Madina do Boé, o que devia (e tinha a) fazer; um instrumento de propaganda, um "ronco",  um troféu de guerra... As guerras não se ganham só com as espingardas (a força), ganham-se também pelas palavras (a inteligência)...

PS - Escreveu o nosso fotógrafo, num mail que me enviou, em 26 do corrente: "Sobre as colunas de reabastecimentos a Madina e Béli, o Poste 13336, de Domingos Gonçalves , é a melhor descrição que se possa fazer. Fabuloso!" (**)...

É inteiramente justo lembrar aqui o nome do nosso camarada Domingos Gonçalves, um dos bravos do Boé, ex-Alf Mil da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887 (Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68). membro da nossa Tabanca Grande.
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 26 de julho de  2018 > Guiné 61/74 - P18871: Para que os bravos de Madina do Boé, de Béli e do Cheche não fiquem na "vala comum do esquecimento" - Parte III: A operação rotineira de manobra e montagem da segurança da jangada que fazia a travessia do Rio Corubal, no Cheche: fotos do álbum do Manuel Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli e Madina do Boé, 1966/68)

(**) Vd. poste de  27 de junho de 2014 > Guiné 63/74 - P13336: Memórias da CCAÇ 1546 (Domingos Gonçalves) (3) - Reportagens da Época (1966): Viagem a Madina do Boé

(...) MEMÓRIAS DA CCAÇ 1546 (1966)  - REPORTAGENS DA ÉPOCA - 3. VIAGEM A MADINA

Dia 20 

Começaram os preparativos para o transporte de abastecimentos a Madina do Boé.  Os géneros começaram a ser transportados para o destacamento do Ché-Che, onde ficam armazenados.
Não devem faltar muitos dias para que a companhia de caçadores n.º 1546 atravesse de novo o rio para escoltar as viaturas que transportarão os géneros e as munições para o abastecimento, durante a época das chuvas, da companhia n.º 1416, aprisionada dentro de um rectângulo de arame farpado, numa terra a que ainda se dá o nome de Madina do Boé. Um nome que apenas faz lembrar, a quem o escuta, o sofrimento de um grupo de homens valorosos que, estoicamente, ali vão permanecendo.
Eles, sim, merecem ser chamados de heróis. 

Pelas onze horas e meia o pelotão do Alferes Y, partiu para o Ché-Che, escoltando as primeiras viaturas carregadas de géneros.  Não almoçaram porque à hora em que saíram ainda não havia almoço.  Não jantaram porque, quando chegaram, era tarde e já não havia jantar...  Não receberam ração de combate, porque a companhia precisa de economizar algumas dezenas de rações... Passaram fome! (...)


(...) Dia 22 
Pelas onze horas chegou, sob o comando do capitão, o restante pessoal da companhia.  O Tenente Coronel X, comandante do meu Batalhão, veio, também, na coluna.  Parte do pessoal atravessou, ainda cedo, para a margem Sul do Corubal e ocupou a zona ribeirinha. Entretanto, durante toda a tarde, a jangada foi transportando para a margem Sul as viaturas e os géneros.
Toda a companhia passou a noite na margem Sul.  Durante a noite choveu muito.   Como não havia local onde nos abrigássemos apanhou-se com a chuva toda. Foi o suficiente para ninguém dormir nada. 

Perto da margem do rio rebentou uma armadilha anti-pessoal sob a roda de uma viatura. Fez apenas estragos ligeiros e não feriu ninguém.  A mina anti-pessoal rebentou, perto do tronco de uma árvore, onde, normalmente, todos temos tendência para nos encostar.  Foi uma sorte a viatura ter passado primeiro. (...) 

Dia 23 
Continuou a travessia de géneros para a margem Sul, onde nos encontramos.  É uma operação lenta e muito perigosa.  A jangada está arruinada e não oferece nenhumas condições de segurança.
Hoje, caiu outra viatura ao rio e por lá ficou mergulhada, a tomar banho.  Desta vez também não tivemos, ainda, desastres pessoais. Temos andado com muita sorte.  Se um dia o raio deste calhambeque perde a estabilidade quando transportar soldados, será uma catástrofe..
De noite, as formigas e os mosquitos não deixaram dormir ninguém. O local onde se pernoitou, devido às chuvas, transformou-se num enorme lamaçal.


Dia 24 

Ainda cedo iniciou-se o transporte dos géneros para Madina do Boé.  Fiquei todo o dia, com o meu grupo de combate, emboscado na zona da tabanca do Vilongo, uma povoação abandonada, cujo espaço o capim depressa se encarregou de conquistar.

Pelas duas horas da tarde, já perto do cruzamento Béli/Madina, explodiu uma mina anti-carro sob a roda de uma viatura.  Uma das secções do meu pelotão, que seguia do Vilongo [Bilonco] para o Ché-Che, a prestar segurança às viaturas, foi toda projectada para o chão.

Todos os soldados dessa secção ficaram feridos. Todos menos o Eusébio que, por simples acaso, não seguia naquele meio de transporte.  Reparei que o rapaz trazia um terço pendurado ao pescoço.
Nenhum dos feridos corre perigo, mas foram todos transportados para Bissau de helicóptero.


Ao cair da noite fomos para Madina do Boé, onde se pernoitou.  O nosso comandante de batalhão acompanhou-nos sempre durante esta aventura.  É dos poucos (ou talvez o único dos) comandantes de batalhão que se metem nestas andanças. (...)

Dia 25 
De manhã, partindo de Madina, a companhia foi ao monte (uma pequena elevação) junto ao cruzamento de Béli/Madina, fazer uma pequena operação. Depois, um dos pelotões foi ao Ché-Che buscar mais géneros. De tarde voltou toda a gente para Madina.

O comandante de Nova Lamego veio a Madina.  Como não podia deixar de ser, veio de avião.
No regresso ofereceu boleia ao meu comandante de batalhão [tenente-coronel de infantaria Manuel Agostinho Ferreira] , mas ele não aceitou. Prefere regressar, acompanhando-nos, conhecendo o nosso dia a dia, e as dificuldades que em cada encruzilhada estão à nossa espera. (...) 

Dia 26 
Às sete horas da manhã iniciou-se a viagem de regresso a Nova Lamego. Caminhou-se quase sempre sob uma chuva intensa.  Recuperou-se a viatura que accionou a mina anti-carro.

Ao anoitecer as viaturas já estavam todas na margem Norte do rio Corubal. Desta vez a jangada portou-se bem. Não nos pregou nenhuma das partidas do costume. Já merecíamos ter alguma sorte na travessia deste rio.

Cansados e famintos, atingimos Nova Lamego quase à meia noite.  Foi quase uma semana de fome, sede, fadiga e trabalho sem fim. Acima de tudo foi uma semana de tensão nervosa contínua, onde a miragem do perigo foi constante, tocando, às vezes, os limites da resistência psíquica de cada um de nós. Mas, estoicamente, todos vão aguentando...  Todos vão passando além dos limites da capacidade de aguentar...  Regra geral, a nossa capacidade de resistir é sempre maior do que aquilo que nós próprios pensamos.  Somos sempre capazes de chegar um pouco mais longe...  

Impressionou-me, nesta viagem, a personalidade do capitão da companhia de Madina do Boé [, Ccaç 1416]. É um homem especial.  É mesmo um homem invulgar. Dele pode dizer-se que é um guerreiro nato. (...)

sábado, 23 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18130: Feliz Natal 2017 e Melhor Ano Novo 2018 (11): Ex-Cap Mil Jorge Picado; ex-Fur Mil TRMS Luís Fonseca; 1.º Ten RN Manuel Lema Santos; ex-Fur Mil Carlos Vieira; ex-Sold At Art Jaime Mnendes; ex-Alf Mil Op Esp Joaquim Mexia Alves; ex-Fur Mil Cav Benito Neves e ex-Alf Mil Inf Domingos Gonçalves

MENSAGENS NATALÍCIAS


1. Mensagem natalícia do nosso camarada Jorge Picado (ex-Cap Mil na CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, Mansoa, na CART 2732, Mansabá e no CAOP 1, Teixeira Pinto, 1970/72):

A todos os Camaradas desta GRANDE FAMÍLIA que o Cmdt em Chefe LUÍS GRAÇA resolveu um dia criar, bem como as suas respectivas Famílias, nesta época em que tanto se apregoa de ser "de PAZ e AMOR" (mas por onde anda essa Paz e esse Amor espalhado pelo mundo que não os vejo?!), quero desejar a todos um FELIZ NATAL, passado em VERDADEIRA PAZ E COM MUITO AMOR e que o NOVO ANO de 2018 vos traga MUITAS ALEGRIAS, tudo regado com MUITA SAÚDE. 

São estes os sentidos e verdadeiros desejos deste vosso octagenário Camarada Ilhavense. 
JPicado

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2. Mensagem natalícia do nosso camarada Luís Fonseca, ex-Fur Mil Trms da CCAV 3366/BCAV 3846, Suzana e Varela, 1971/73, com o seu postal natalício:





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3. Mensagem natalícia do nosso camarada Manuel Lema Santos, (1.º Tenente da Reserva Naval, Imediato no NRP Orion, Guiné, 1966/68):

Votos de Boas Festas e Feliz Ano Novo!
MLS


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4. Mensagem natalícia do nosso camarada Carlos Vieira (ex-Fur Mil do Pel Mort 4580, Bafatá, 1973/74):

Caros camaradas: 
Aqui vão os meus desejos de um Natal feliz bem como um ano novo de 2018 com muita saúde e a continuação da vossa disponibilidade para gerir e publicar as nossas recordações da passagem pele Guiné. 

Também estendo os meus desejos de boas festas a todos os seguidores da Tabanca Grande. 

Com amizade de 
Carlos Vieira 
Pel Mort 4580

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5.  Mensagem natalícia do nosso camarada Jaime Mendes (ex-Soldado At Art.ª da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69):




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6. Mensagem natalícia do nosso camarada Joaquim Mexia Alves (ex-Alf Mil Op Especiais da CART 3492/BART 3873, Xitole/Ponte dos Fulas; Pel Caç Nat 52, Ponte Rio Udunduma, Mato Cão e CCAÇ 15, Mansoa, 1971/73):

Feliz Natal e Próspero Ano Novo 2018, são os desejos sinceros do sempre amigo. 

J.M.Alves


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7. Mensagem natalícia do nosso camarada Benito Neves (ex-Fur Mil da CCAV 1484, Nhacra e Catió, 1965/67):

Feliz e Santo NATAL de 2017
e uma excelente entrada do ano de 2018.

Votos de Benito Neves
e Família.


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8. Mensagem natalícia do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68):

Para todos os que à sombra da grande árvore central, da Tabanca Grande, vão pausadamente conversando belas histórias, que o Menino Jesus, tão simples e meiguinho, a todos deixe no sapatinho, 
Um santo Natal.

"Natal, é renascimento
Do homem velho,
Do homem cinzento
Que envelheceu na inverdade
E renova o seu coração."
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Com um grande abraço amigo,
Domingos Gonçalves

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Nota do editor

Último poste da série de 23 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18129: Feliz Natal 2017 e Melhor Ano Novo 2018 (10): Virgílio Teixeira, ex-Alf Mil SAM da CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18062: Blogpoesia (542): "À Virgem", poema de Domingos Gonçalves, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546

Nossa Senhora da Conceição
Com a devida vénia a Leça da Palmeira

 
1. Mensagem do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68) com data de7 de Dezembro de 2017:

Saúde para todos os frequentadores da tabanca Grande.
Para efeitos de eventual publicação envio um pequeno poema.

Um grande abraço amigo, para todos os camaradas.
Domingos Gonçalves

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À VIRGEM

Por estas noites feitas só de medo,
Em que sombras vagueiam silenciosas,
Lembrando inimigos, em segredo,
Às minhas sentinelas receosas;

Por estas horas mortas, dolorosas,
Tão longas e sombrias, do degredo,
Tristes, - são a noite -, e tão penosas, 
Em que nunca tenho um sonho ledo;

Eu sinto que vens à minha solidão,
Com teu sorriso de anjo salvador,
Acariciar meu rosto, com tua mão.

E a luz das tuas faces, muito leve,
Afasta de mim todo o pavor,
E brilha a meu lado, mais do que a neve.

Domingos Gonçalves
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18040: Blogpoesia (541): "Timidez da neve", "Voo alado..." e "Feira das ideias...", poemas de J. L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Guiné 63/74 - P16862: O nosso querido mês de Natal de 2016 e Ano Novo de 2017 (12): Mensagens dos nossos camaradas: Mário Pinto, ex-Fur Mil Art da CART 2519; Jorge Picado, ex-Cap Mil do CAOP 1; Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208; Domingos Gonçalves, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 e Luís Fonseca, ex-Fur Mil da CCAV 3366

1. Mensagem do nosso camarada Mário Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71):

Caros camaradas, amigos e família
Desejo a todos os camaradas, amigos e suas famílias um Feliz e Bom Natal.
Que o Ano Novo vos traga tudo que mais desejam

Um abraço
Mário Pinto

https://www.youtube.com/watch?v=6bdF8QysDA0

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2. Mensagem do nosso camarada Jorge Picado (ex-Cap Mil na CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, Mansoa, na CART 2732, Mansabá e no CAOP 1, Teixeira Pinto, 1970/72):

Amigos
Nesta época Natalícia que já se vai vivendo, não me posso esquecer de todos aqueles que fazem parte do meu circulo alargado de amigos.
Desta forma vos endereço os meus desejos de Feliz Natal e um Ano de 2017 bem melhor do que este que se aproxima do seu final.
Muita Saúde, Alegria e tudo de bom para vocês e respectivas famílias.

Com muita amizade
Jorge Picado

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3. Mensagem do nosso camarada Ernestino Caniço (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, MansabáMansoa e Bissau, 1970/71):

Caro amigo Carlos: 
Votos de Boas Festas, Feliz Natal e um óptimo Ano 2017, especialmente com muita saúde até ao ano 2100. 
Aproveito o ensejo para anexar os votos Natalícios para todos os camarigos. 

Um abraço 
Ernestino Caniço


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4. Mensagem do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68):

Ao aproximar-se mais uma quadra festiva, para todos nós muito importante, venho desejar a todos os que pelas ruelas da Tabanca Grande, se vão cruzando, e conversando, um Feliz e alegre Natal. 
Desejo que a todos o MENINO JESUS, tão meiguinho, deixe no sapatinho muitas coisa boas. Quanto ao velhote barrigudo, e barbudo, que até já trepa pelas paredes, para entrar pelas janelas, que anda por aí a distribuir prendas enganosas - só coisas de nada - às crianças, não prestem atenção especial. 

BOAS FESTAS
Domingos Gonçalves

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5. Do nosso camarada Luís Fonseca, ex-Fur Mil Trms da CCAV 3366/BCAV 3846, Suzana e Varela, 1971/73, o seu postal natalício:

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Nota do editor

Último poste da série de 21 de Dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16860: O nosso querido mês de Natal de 2016 e Ano Novo de 2017 (11): Joseph Josephsson, aliás J. Belo, o régulo (e único tabanqueiro) da Tabanca da Lapónia...