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domingo, 7 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19080: (De)Caras (119): Marco Paulo, um dos nossos camaradas, hoje famosos, que passaram pelo CTIG... Era o 1º cabo escriturário João Simão da Silva, e foi colocado no QG/CCFAG, na Fortaleza da Amura


Guiné > Bissau > Junho de 1969 > Fortaleza da Amura >   QG/CCFAG (Quartel General do Comando Chefe das Forças Armadas da Guiné) > O Virgílio Teixeira, numa das vezes que foi ao QG / CCFAG, na fortaleza da Amura,  em data que já não pode precisar (c. 1967/68), encontrou no Bar de Oficiais o cantor Marco Paulo ("era 1.º cabo, e o responsável pelo Bar").


Foto (e legenda): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Houve camaradas nossos, que passaram pelo TO da Guiné, e que depois se tornaram famosos, nas suas atividades profissionais: políticos, artistas, desportistas, médicos, jornalistas, etc. Famosos, quer dizer, conhecidos do grande público... 

É o caso, por exemplo, do cantor Marco Paulo, que foi 1.º cabo escriturário, e que esteve colocado no QG/CCFAG (Quartel General do Comando Chefe das Forças Armadas da Guiné), na fortaleza da Amura... Não sabemos a sua unidade, nem exatamente em que período lá esteve: talvez entre 1966 e 1968, cerca de 18 meses; e talvez em rendição individual.

Vários camaradas já referiram aqui o seu nome: 

O Hugo Guerra (ex-alf mil, hoje Coronel DFA, Pel Caç Nat 55 e Pel Caç Nat 50, Gandembel, Ponte Balana, Chamarra e S. Domingos, 1968/70), encontrou o Marco Paulo, que ele não conhecia,  nos correios de Bissau, na época natalícia de  dezembro de 1968. Tiveram um pequeno "desaguisado" por causa dos botões da camisa (*)...

Por sua vez, o Virgílio Teixeira (ex-al mil SAM, CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, set 1967 / ago 1969) escreveu que, nas suas  visitas a Bissau,  foi várias vezes ao QG, na fortaleza da Amura , e que "numa delas encontrei no Bar de Oficiais o cantor Marco Paulo, que já o conhecia do Porto, morava perto de mim, e já começava a ser conhecido". E acrescenta: "ele era 1.º cabo, e o responsável pelo Bar, servia no balcão ele ou outros em serviço. (...) Depois acabou por dar espectáculos em alguns lugares da Guiné, mas eu nunca vi nem assisti a nenhum". (**)

O Virgílio Teixeira esclarece, em comentário (**), que "o Marco Paulo, já depois de chegarmos da Guiné, morava por aí perto de mim, ao lado da casa de uma irmã minha, e só por isso o via raramente, quando visitava a minha irmã [, no Porto]".

Também num blogue do Luís de Matos (ex-fur mil, da CCAÇ 1590 / BCAÇ 189, Os Gazelas, 1966/68), havia uma referência ao Marco Paulo: ele chegou a Bissau, a 11 de agosto de 1966 e foi dar uma volta à noite com vários camaradas, alentejanos.   O blogue já não está mais disponível na Net (o link era: http://luisdematos.blog.com/2007/7/) mas aqui vai um excerto (*)

(...) O furriel miliciano Charneca, que é natural de Beja, ou arredores, não sei bem, pertence à CCS do meu batalhão, o [BCAÇ]  1894, disse-me que há um nosso camarada, já 'velho', o que equivale a dizer que não é 'periquito', que está no rádio do Quartel-General com o Marco Paulo, um artista da rádio e da TV e também alentejano, de Mourão.Vamos lá ter com eles, para nos mostrarem como é isto. Ou pelo menos, aquele meu amigo vai connosco. Estava uma noite escura como breu. Não me recordo de mais nada. O que sei é que me vi dentro dum táxi, com o Charneca e o tal amigo do QG, por um trilho, em que o capim era bem mais alto que o nosso transporte e fomos parar a uma vivenda onde havia música. Muita música cabo-verdiana e dança, frangos no churrasco, cerveja e whisky. (...)


2. Em tempos publicamos dois extractos de entrevista com o Marco Paulo (, nome artistico de João Simão da Silva, nascido em Mourão,  na margem esquerda do Guadiana, Alentejo, em 21 de janeiro de 1945).  

Uma das entrevista era do  Correio da Manhã, de 9 de junho de 2007:

(...) –Fez tropa na Guiné durante dois anos. Do que se recorda?

– Recordo-me de ter pedido a todos os santos para não ir, acima de tudo porque eu sabia que se fosse para a Guiné possivelmente quando regressasse já não podia dar seguimento à minha carreira. A minha sorte foi que o meu produtor, Mário Martins [, da Valentim de Carvalho], fazia sempre questão que eu viesse de férias. Durante esse período eu gravava, e quando voltava para a Guiné a editora lançava o disco. Por isso nunca caí no esquecimento.

– Chegou a sentir medo?

– Quando cheguei à Guiné não foi fácil. Pensei: “Olha, vou para o mato. Levo lá um tiro na cabeça e pronto!” Só que fui para o quartel da Amura, para a secção de Justiça, como escriturário. Ouvia os bombardeamentos, mas não deu propriamente para sentir medo. Depois, como a rádio lá passava muitos discos meus, eu era aproveitado para abrilhantar as festas militares.

– Compreendeu, à época, as motivações daquela guerra?

– Eu não estava por dentro dos assuntos da política. Disseram-me que Guiné era Portugal e eu acreditei. Hoje, olhando para trás, vejo que foram dois anos perdidos.


Outra das entrevistas, com o Marco Paulo, "a propósito dos 35 anos de carreira e dos 3 milhões de discos vendidos". conduzida pelo jornalista e escritor Luís Osório, e publicada nas Selecções do Reader's Digest - Portugal - Revista, em nembro de 2011, pode ler-se:

(...) Luís Osório [LO] - Sei que está a comemorar mais um ano de carreira..

Marco Paulo [MP] - E são já 35 anos a cantar, imagine só. Tanto tempo que quase parece, bem, quase parece que a pessoa que sou hoje nada tem a ver com a pessoa que fui... Passei muitas dificuldades no início, não foram apenas rosas.

LO - Que tipo de dificuldades?

MP - No início tive de cumprir 18 meses de serviço militar obrigatório, depois tive também de viver com o que diziam e faziam os meus críticos. Durante muitos anos o meu nome esteve vetado na televisão. Fui muitas vezes mal tratado. (...)

(...) LO: Voltando um pouco atrás. Onde cumpriu o serviço militar? 


MP: Na Guiné. Quando fui para a guerra, já tinha gravado dois ou três discos, discos sem grande sucesso mas que passavam na rádio e que já vendiam alguma coisa. Ao regressar da guerra, não fazia ideia do que seria a minha vida no futuro, não era líquido que o meu futuro passasse pelas cantigas.

LO: Recorda o dia em que partiu para a guerra?

MP: Muito bem. No fundo, não sabia para onde ia. Foram dias muito inquietantes, mas por sorte acabei por ir parar a Bissau. Os meus pais choraram quando se despediram de mim, choraram tanto como eu. Aliás, lembro-me de ter chorado duas vezes na minha vida: nessa ocasião e quando me deram a notícia de que tinha um cancro. Não é nada fácil alguém me ver chorar, nada fácil mesmo.

LO: O estatuto de cantor beneficiou-o de alguma forma durante a Guerra Colonial?

MP: De forma nenhuma. Por sorte, não estive nos sítios onde se vivia a guerra, limitei-me a estar numa zona mais resguardada. Fui obrigado a ir. Estava numa secção de escritório a fazer cartas, para mim foram quase umas férias. Só me apercebia de que existia guerra quando me convidavam para ir cantar a algum hospital ou à Força Aérea; no sítio onde estava não percebia nada. Deu-me muito prazer cantar na Guiné, os meus camaradas pediam-me e eu nunca recusava. (...)

Infelizmente, não dispomos de nenhuma foto do nosso camarada Marco Paulo, do tempo da Guiné.  Nem conhecemos o "sítio oficial" do popular cantor (***).
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7846: Em busca de... (156): Paula Simões, filha do Sold da CCAV 1482 (1965/67), César J. Simões, procura notícias de seu pai e dos seus camaradas (V. Briote / J. Martins)


1. Os nossos camaradas Virgínio Briote (ex-Alf Mil Comando – Brá -, 1965/67) e José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos - Canjadude -, 1968/70), têm vindo a recolher e complementar informação sobre o nosso falecido Camarada César Joaquim Simões, que foi Soldado da CCAV 1482, a pedido de sua filha - Paula Simões Viola -, tendo nos últimos dias trocado as seguintes de mensagens.


2. Em 18 de Fevereiro de 2011 o Virgínio Briote, enviou à Paula Simões Viola o seguinte e-mail:Assunto: Locais por onde o César andou

Paula,

O seu Pai pelos vistos passou por aqui (há registos de um militar da Companhia  do seu Pai sepultado no cemitério de Bambadinca):

Guiné 63/74 - P3418: Álbum fotográfico de Manuel Bastos Soares (1): Bambadinca, a festa da comunhão solene, Dona Violete e a malta da CCAV 678 (1965/66) [ A CCAV 1482 esteve na zona leste, em Bambadinca,  entre Novembro de 1965 e Abril de 1966, depois no Xime até Julho de 1967 e por fim em Ingoré, a norte, junto à fronteira como Senegal).




Agora fico a aguardar informações de Camaradas do seu Pai.

v briote

3. Por sua vez Paula Simões Viola, em 19 de Fevereiro de 2011, retorquiu assim ao Virgínio Briote, também por e-mail:Subject: Locais por onde o César andou

Boa tarde Sr. Briote,

O meu Pai faleceu cá num acidente em 1976, tinha eu seis anos de idade. Só tenho uma Cruz! Não é igual à que me enviou, tem 2 espadas cruzadas, o escudo da bandeira e uma cruz por cima do escudo.

Quando consegui juntar as coisas do meu Pai muita coisa tinha desaparecido.

Tenho muitas fotografias da Guiné com alguns camaradas que ele identificou, outros não.  A saber: Raimundo, Monteiro, um camarada da Portela da Ajuda que não diz o nome e um camarada Madeirense - Jorge Arlindo da Silva.

Aparecem muitos mais mas, como disse, não se encontram identificados.

Se fosse possível gostaria de saber se há algum encontro agendado dos seus antigos camaradas e se eu poderia comparecer.

Os meus contactos são: telef. 210 883 239 e telem. 964 216 337.

Mais uma vez agradeço a sua disponibilidade.
Cumprimentos,
Paula Simões Viola

4. Mais tarde, ainda em 19 de Fevereiro de 2011, o Virgínio Briote enviava-nos o seguinte e-mail:

Assunto: César Joaquim Simões: Alguém da CCav 1482?

Paula Simões, filha do ex-Sold da CCav 1482, procura história da CCav 1482 e quer entrar em contacto com Camaradas do Pai.

Caros Luís, Carlos e Eduardo,

Transcrevo abaixo msg da filha do César Simões,  da CCav 1482.

v b

Nota: César Joaquim Simões, Sold da CCav1482, mobilizada pelo RC7, comissão na Guiné entre Out 65 e Jul 1967, condecorado com duas Cruzes de Guerra (ou é lapso ou foram mesmo duas). A primeira foi publicada na Ordem do Exército (OE 12/IIIª/67, pag. 281) e a segunda na OE 12/IIIª/67, pag.348.5. 


No dia seguinte, 20 de Fevereiro de 2011, recebemos do nosso habitual colaborador – o José Marcelino Martins -, para assuntos relacionados com informações sobre as diversas Unidades e Militares Falecidos, a quem mais uma vez agradecemos a sua preciosa disponibilidade, a seguinte comunicação:

Assunto: César Joaquim Simões: Alguém da CCav 1482?

Caros Camaradas
Segue o texto solicitado, mesmo ao findar o fim-de-semana.
Boa semana de trabalho, para quem o faz.
Semana produtiva, para aqueles "que nada fazem, mas já fizeram
José Martins



Emblemas da Companhia de Cavalaria nº 1482
© Colecção de Carlos Coutinho

A Companhia de Cavalaria nº 1482 é mobilizada no Regimento de Cavalaria nº 7, em Lisboa (criado em 1755 sob a designação de Regimento de Cavalaria do Cais), embarcando para o território da Guiné em 20 de Outubro de 1965, desembarcando em Bissau a 27 desse mês.

Sob o comando do Capitão de Cavalaria João Ramiro Alves Ribeiro, é colocada em Bambadinca para substituir a Companhia de Caçadores nº 556 e assumindo funções de intervenção e reserva às ordens do Batalhão de Caçadores nº 697. Nestas funções realizou operações nas regiões de Darsalame Baio, Ponta Varela – Poindom, além de escoltas, patrulhamentos e batidas na sua área de intervenção.

Guarnece o destacamento de Sonaco entre 17 de Novembro de 1965 e 17 de Janeiro seguinte, às ordens do Batalhão de Cavalaria nº 757.

A 6 de Abril de 1966 envia um pelotão para o destacamento de Quirafo, onde se mantém até Dezembro desse mesmo ano, e a 8 envia outro pelotão para Ponta do Inglês, iniciando, desta forma, a rotação com a Companhia de Cavalaria nº 678, vindo a assumir a responsabilidade do subsector do Xime em 14 de Abril de 1966, mantendo os destacamentos referidos, ficando no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores nº 697, rendido, mais tarde pelo Batalhão de Caçadores nº 1888.

A Companhia de Caçadores nº 1550 rende a Companhia de Cavalaria nº 1482, em 11 de Janeiro de 1967, sendo deslocada para o subsector de Ingoré, rendendo a Companhia de Cavalaria nº 788, assumindo em 15 de Janeiro de 1967 a responsabilidade do subsector, destacando um pelotão para o destacamento de Sedengal. Com esta alteração a unidade fica integrada na área e dispositivo do Batalhão de Caçadores nº 1894.

Por estar a terminar a sua comissão de serviço, é rendida em Ingoré pela Companhia de Caçadores nº 1590, deslocando-se em 15 desse mês para Bissau para efectuar o regresso á metrópole, o que acontece em 27 de Julho de 1967.

[Não tem história da Unidade. No Arquivo Histórico Militar, em Lisboa, tem um resumo de Factos e feitos. Cota Caixa nº 124 - 2ª Divisão / 4ª Secção).









3ª Classe..............................................................4ª Classe
Medalha da Cruz de Guerra

É criada em 30 de Novembro de 1916 pelo Decreto nº 2870, destinada a premiar actos de coragem e bravura praticados em campanha.
Tem a forma de uma cruz templária, tendo sobreposto, ao centro o Emblema Nacional e teve, desde a sua criação, teve três desenhos diferentes, devidamente legislados em 1916, 1946 e 1971. É suspensa por uma fita de seda ondeada, com fundo vermelho, cortado longitudinalmente por cinco filetes verdes tendo, ao centro, uma miniatura da cruz de guerra.
Divide-se em 1ª classe (Ouro, cercadas de duas vergônteas de louro), 2ª classe (ouro), 3ª classe (prata) e 4ª classe (cobre), por ordem decrescente de importância, e pode ser atribuída individual e colectivamente.
Durante as Campanhas de África 1961-1974 foram atribuídas 2.634 medalhas a militares do Exército, 68 medalhas a militares da Armada e 273 medalhas a militares da Força Aérea.

Condecorados com a Cruz de Guerra
Resenha Histórico Militar das Campanhas de África (1961-1974)
5º Volume - Condecorações Militares Atribuídas - Tomo IV - Cruz de Guerra 1967:

AMILCAR TEIXEIRA
2º Sargento de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 344).
ANSU SANHA
Chefe de Caçadores Nativos e Guia por acção em combate no dia 1 de Dezembro de 1966 (5ª feira), condecorado a título póstumo com a Cruz de Guerra – 3ª Classe.
(Ordem do Exército 12/III/67 - página 007).

CESAR JOAQUIM SIMÕES
Soldado de Cavalaria, condecorado com duas medalhas da Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 12/III/67 - página 7 e Ordem do Exército 22/III/67 - página 328).

CRISTOVÃO RODRIGUES LEBRES
Soldado de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 347).

FERNANDO GONÇALVES MENDES
Soldado de Cavalaria Apontador de Lança Granadas Foguete, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 350).

HIGINO DOMINGUES FERNANDES DA SILVA
Furriel Miliciano de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 080).

JOSÉ ORLANDO SILVA
2º Sargento de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 346).

JUSTO DOS SANTOS MORCELA GAITA
1º Cabo de Cavalaria Apontador de Morteiro, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 348).

MANUEL ANTONIO DOS SANTOS PEIXE
Furriel Miliciano de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 22/III/67 - página 345).

MÁRIO DE JESUS MANATA
Furriel Miliciano de Cavalaria, condecorado com a Cruz de Guerra – 4ª Classe.
(Ordem do Exército 12/III/67 - página 268).

Tombados em Campanha

AMÉRICO MATEUS JORGE, Soldado Atirador de Cavalaria número 709/65, solteiro, filho de Henrique Jorge e Maria Venança, natural da freguesia de Sobral da Lagoa, concelho de Óbidos, faleceu em 16 de Janeiro de 1966, vitima de ferimentos em combate, em resultado da explosão de uma mina anticarro na estrada de Amedalai – Taibata, junto do cruzamento para Chacali. Foi inumado no Cemitério de Bambadinca na Guiné, campa nº 8.

FORE SOQUÉ, Soldado Atirador número 321/64, mobilizado do CTIG, solteiro, filho de Imbunhe Soque e Britch Quebi, natural da freguesia de são José, concelho de Bissorã, faleceu em 16 de Janeiro de 1966, vitima de ferimentos em combate, em resultado da explosão de uma mina anticarro na estrada de Amedalai – Taibata, junto do cruzamento para Chacali. Foi inumado no Cemitério de Bambadinca na Guiné, campa nº 6.

JOSÉ LUCIANO MARTINS HORTA RODRIGUES, Soldado Atirador de Cavalaria número 1027/65, solteiro, filho de João José de Araújo Rodrigues e Maria Amélia Martins, natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, faleceu em 16 de Janeiro de 1966, vitima de ferimentos em combate, em resultado da explosão de uma mina anticarro na estrada de Amedalai – Taibata, junto do cruzamento para Chacali. Foi inumado no Cemitério Paroquial de Baçal.

CESAR AUGUSTO MORAIS, Soldado Atirador de Cavalaria número 1031/65, solteiro, filho de César Augusto Morais e Beatriz do Nascimento Alves, natural da freguesia de Vinhas, concelho de Macedo de Cavaleiros, faleceu em 12 de Março de 1966, vitima de ferimentos em combate, entre Ponte Verela e Poindom. Foi inumado no Cemitério de Vinhas.

Mensagem retirada da página de ultramar.terraweb-biz, com a devida vénia

2010/12/08
Mensagem de António Vaz, da Companhia de Polícia Militar 1754

Procuro os ex-militares, que ainda não contactaram com os respectivos organizadores dos Convívios Anuais, das seguintes Companhias, Pelotões ou em Rendição Individual:
ENG 1447 e 1448, Angola 1965/1967CENG 1665, Angola 1967/1969CPM 1750, Angola 1967/1969CPM 1751, Guiné 1967/1969CPM 1752 e 1753,
Moçambique 1967/1969CCAV 1482, 1483, 1484 e 1485, Guiné 1965/1967
Todas as Companhias, Pelotões e de Rendições Individuais que estiveram em S. Tomé e Príncipe desde 1961.
espondam antes que seja demasiado tardeUm abraço para todos do companheiro de armas da CPM 1754
António N. Vaz
Contacto: Telefone: 966 444 449
E-mail: kontokontigo@gmail.com

14JAN2010 - Está online o "Fórum da Companhia de Cavalaria 1482 Guiné 1965/1967" criado pela Vanda, filha de um veterano da Companhia de Cavalaria 1482

José Marcelino Martins
20 de Fevereiro de 2011
_________
Nota de M.R.:
Vd. o último poste desta série em:

22 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7838: Em busca de... (155): Camaradas da CART 2477/BART 2865, Cufar, 1969/70 (Ex-Alf Mil Art Francisco Valdemiro Santos)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6148: Convívios (215): Pessoal da CCAÇ 1590, dia 5 de Junho de 2010, em Minde - Fátima (Mário Silva)

Amigos e camaradas:
Reenvio-vos uma mensagem do nosso Camarada Mário Silva, sobre o Convívio da sua CCAÇ 1590.
Jorge Santos


13 º CONVÍVIO DA CCAÇ 1590,
"Os Gazelas"

(Mansoa,
Bissorã e Olossato, 1966/68)

Dia 5 de Junho realiza-se o 13º Convívio em Fátima, de acordo com o seguinte programa:
10h00 - Encontro do pessoal junto à cruz alta, no Santuário de Fátima;
11h00 - Missa na Igreja da Santíssima Trindade;
13h00 – Almoço-Convívio no Restaurante D. Nuno, sito na estrada de Minde.
Contacto: Mário Silva - 229716460 - 966845053.
Mário Silva
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Notas de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
Sobre a CCAÇ 1590, vd o blogue de Luís de Matos, que foi Fur Mil, e é autor do livro "Diário da Guerra Colonial: Guiné, 1966/68".