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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P22974: In Memoriam (426): Paz para a alma de todos os nossos camaradas que morreram no desastre de Cheche, faz hoje 53 anos...Foram 47 vidas ceifadas na flor da idade... Estupidamente!... (Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, CCS / BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)




Infografia: Jorge Araújo (2019) (*)


1. Mensagem de Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM,  CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69):


Data - 6 frev 2022 18:26  
Assunto - Desastre do Cheche

Luis, boa tarde

Lembrei me agora que faz 53 sobre o desastre do Cheche,  com a jangada,  que ninguém ainda hoje sabe o que aconteceu na realidade.

Foram 47 vidas ceifadas na flor da idade. E estupidamente!  Da CCAÇ 2405 / BCAÇ 2852 e da CCAÇ 1790 / BCAÇ 1933.

O Cap José Aparício, comandante da nossa CCAÇ 1790,  já não nos podes contar, dizem que est
á doente, com doença degenerativa de evolução prolongada.

Paz para a alma de todos. (**)
.
Luís, se puderes fazer uma referência agradecia.

Saúde para todos.

Virgílio Teixeira (***)
_________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 15 de maio de  2019 > Guiné 61/74 - P19788: Jorge Araújo: Ensaio sobre as mortes por afogamento no CTIG: Os três acidentes na hidrografia guineense (Parte III)


(***) Vd. poste de 6 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19474: Efemérides (298): A minha homenagem às 47 vítimas da tragédia do Cheche, há 50 anos, os mortos da CCAÇ 2405 / BCAÇ 2852 e os mortos da CCAÇ 1790, do meu batalhão, BCAÇ 1933: que Deus e a Pátria jamais os esqueçam (Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, CCS / BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22209: In Memoriam (395): António Pinto Rebolo (1944-2021), ex-fur mil amanuense, CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69), advogado do Porto, meu vizinho e meu amigo (Virgílio Teixeira)


Guiné > Região de Cacheu > Susana > Maio de 1968 > Perdidos no rio... Algures numa aldeia felupe... Havia um indígena morto... Em cina viatura um dos meus furriéis amanuenses, o António Pinto Rebolo, falecido em 15 de maio de 2021... (O outro furriel mil amanuense do Conselho Administrativo da CCS/BCAÇ 1933,  era o Riquito.)

Foto (e legenda): © Virgílio Teixeira (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do Virgílio Teixeira, com data de 16/05/2021, 18h05


Boa tarde Luís. Acabou por falecer o meu amigo, António Pinto Rebolo. ex-furriel mil de administração  militar. Foi amanuense no meu conselho administrativo, um amigo, antes, durante e depois de acabar a guerra. Foi advogado, estava reformado, e dependente de hemodiálise diariamente.

Morava bem perto da minha casa no Porto. Pode ver-se a notificação no Fórum dos Veteranos da Guerra do Ultramar.

A foto militar está em muitas das minhas fotos, especialmente quando fomos dados como desaparecidos, vindos de Susana (*). Ele reconhece se pelo seu elevado volume.

Se puderes colocar um poste agradecia. Era pessoa sempre presente nos nossos encontros anuais.

Bom amigo dos amigos. Paz à sua alma. Não posso dar mais informações, são as mesmas que as minhas

Estou no Porto e só amanhã consigo mais dados

O funeral deve ser [estou à espera de confirmação] no cemitério de Paranhos (**). Desculpa incomodar numa tarde de descanso em Candoz. 

Virgílio Teixeira,
ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, 
CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); 
economista e gestor, reformado; 
natural do Porto,vive em Vila do Conde.

__________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:


sexta-feira, 9 de abril de 2021

Guiné 61/74 - P22088: Memórias cruzadas da Região Boé: CART 1742: as principais ocorrências em 12 e 13 de janeiro de 1968, entre Canjadude e Cheche: três baixas e um prisioneiro (Jorge Araújo)


Imagem de satélite da região Leste, assinalando-se o itinerário entre Nova Lamego/Ché-Che, percurso de 47.5 km (Google.com,  hoje), ao longo do qual o perigo era uma constante, por efeito da existência de minas a/c e emboscadas, em particular durante a realização de colunas de reabastecimento.




O nosso coeditor Jorge [Alves] Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger, CART 3494
(Xime e Mansambo, 1972/1974), professor do ensino superior, ainda no ativo.


MEMÓRIAS CRUZADAS DA REGIÃO DO BOÉ

A ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CART 1742:

 AS PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS EM 12 E 13 DE JANEIRO DE 1968, ENTRE CANJADUDE E CHÉ-CHE

- AS TRÊS BAIXAS E UM PRISIONEIRO DAS NT -

 

1. - INTRODUÇÃO


O presente texto nasce da leitura do P22059 (02Abr2021) e, concomitantemente, do interesse suscitado no seu aprofundamento, em particular os episódios relativos à actividade operacional da CART 1742 (1967-1969), com relevância para as ocorrências registadas na primeira quinzena do mês de Janeiro de 1968, onde perderam a vida, em combate, o Major Luís Vasco da Veiga Ferreira Pedras, da Chefia do Serviço de Material, QG/CTIG, o Fur Mil de Construções e Instalações, Abílio Duarte Jorge, do BENG 447,  e o soldado Saná Quetá, do Pel Mil 161.


Para além desse desiderato é justo deixar expresso os agradecimentos quer ao camarada Virgílio Teixeira, por ter tido a gentileza de partilhar mais algumas memórias da História da sua Unidade: o BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/1969) quer ao camarada Abel Santos, pelas suas (novas) imagens da «Jangada do Ché-Che», «peças» importantes na (para a) reconstrução do «grande puzzle» historiográfico do Blogue, que no dia 23 do corrente comemora o seu 17.º Aniversário.


Voltando à questão de partida, a metodologia que utilizámos na estruturação deste "fragmento" é semelhante às anteriores, tendo procedido à triangulação de conteúdos de várias fontes: oficiais e outras, de ambos os «lados do combate», em especial aqueles que se enquadravam no tema em análise.


2. - CECA - ASPECTOS DA ACTIVIDADE OPERACIONAL > CART 1742


Tendo por base os objectivos indicados na introdução, recorremos à bibliografia Oficial do Estado-Maior do Exército (CECA), «Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África», 6.º Volume, tendo encontrado a seguinte referência:


◙ Zona Leste: «Operação Agora ou Nunca», realizada de 11 a 13 de Janeiro de 1968 (de 5.ª feira a sábado), envolvendo forças da CART 1742 (-), um Gr Comb da CCAÇ 5 e uma Sec/Pel Mil 161, com apoio aéreo, onde executaram no dia 12 [Jan] um patrulhamento de reconhecimento na região de Siai [infografia ao lado]

No decurso da missão, o IN atacou as NT instaladas em Dongol, provocando-lhes oito feridos graves, sete ligeiros e um desaparecido [António de Castro Aguiar; feito prisioneiro]. Na reacção, as NT causaram cinco mortos e muitos feridos em número não estimado. Encontrado um elemento IN ferido que, ao ser intimado a render-se,  abriu fogo e foi, por isso, abatido, apreendendo-se a sua arma, uma "Kalashinkov". (CECA; 6.º Vol., pp 163-164).



2.1 - NARRATIVA DE UM ELEMENTO DA CART 1742

 - O CASO DO "DIÁRIO" DE MÁRIO DOS ANJOS TEIXEIRA ALVES, 1.º CABO CORNETEIRO DA CART 1742 


Para a elaboração deste ponto era importante ter acesso ao histórico das actividades operacionais desenvolvidas pela Unidade em apreço, por considerarmos que a resenha Oficial ficara aquém do que era expectável. 


Da busca realizada, localizamos no P13434 (24Jul2014) uma descrição histórica, designada por «Diário da CART 1742», da autoria de Mário dos Anjos Teixeira Alves, ex-1.º Cabo Corneteiro, enviado ao Blogue, em Julho de 2014, pelo camarada Abel Santos, e que "encaixou" na perfeição.


Assim, sobre as ocorrências em título, citamos o que Mário Alves escreveu:

(…)

Dia 11Jan68 (5.ª feira)


Chegou o nosso capitão [Cap Mil Inf Álvaro Lereno Cohen] a dizer-nos para prepararmos o material, porque iam sair três pelotões às 3h00 da tarde.


Dia 12Jan68 (6.ª feira)


Houve correio para os que estão no destacamento, já os que foram para o mato só o receberão quando chegarem.


Dia 13Jan68(sábado)


Saiu daqui o helicóptero, a avioneta e dois bombardeiros [T6] para irem ter com o nosso pessoal que anda a fazer a operação no Siai.

Às 13 horas chegou o helicóptero com quatro feridos, dois brancos e dois africanos. Diziam que ainda havia mais feridos, por isso, às 14h00 chegou novamente o helicóptero com mais três feridos, e às 16h00 voltou novamente com mais três feridos, estes por uma mina que rebentou na coluna que ia buscar ao Ché-Che o nosso pessoal.

Um dos feridos foi o major do Serviço de Material [Luís Vasco da Veiga Ferreira Pedras] que foi levado directamente para Bissau, e os outros foram de avioneta.

Também ficou lá um furriel morto [Abílio Soares Jorge] e um soldado [Saná Quetá] todos da mesma companhia e ainda alguns feridos menos graves, que por ser já de noite não puderam ir busca-los.


Dia 14Jan68 (domingo) – às 7h00


Já o helicóptero tinha chegado com mais feridos, e às 8h00 chegou ainda com os restantes. Após o almoço chegou um carro da administração com um elemento IN morto, que apanharam em Piche, e a população fez um festival, quanto mais não fosse, para agradar às tropas.

Às 17h00 chegou a companhia e disseram que, quem tinha sido ferido foi o Aníbal enfermeiro e o Martins das transmissões, que foram para Bissau [HM 241], e talvez tenham que ir para a metrópole.

Houve mais oito feridos com menor gravidade, um era o alferes Magalhães e o furriel Amaro, sendo os restantes cabos e soldados, um deles era o Damásio Fonseca.

Também chegou a má notícia que o major faleceu ao chegar a Bissau, o furriel que morreu era da engenharia e o soldado era africano [Saná Quetá, do Pel Mil 161; natural de Ganguiró, Nova Lamego].


Dia 15Jan68 (2.ª feira) – às 7h00


De manhã estivemos a conferir o material que tinha chegado na noite anterior, e também pensávamos no soldado que estava em Bissau ferido, mas afinal estava desaparecido, foi o [António de Castro] Aguiar de "Arrifana".

(…)

3. - O QUE FOI ESCRITO A PROPÓSITO DAS OCORRÊNCIAS ACIMA, POR PARTE DO PAIGC  


Os casos relativos às ocorrências acima, que incluem os episódios de "combate" e o elemento "aprisionado" pertencente à CART 1742, foram analisados pelos responsáveis do PAIGC e publicitados no jornal «Libertação», edição n.º 87, de Fevereiro de 1968, cujo conteúdo se reproduz abaixo:



 


Para além do conteúdo acima, consta na capa desta edição do «Libertação» uma foto com quatro militares das NT feitos prisioneiros, desconhecendo-se os seus nomes. 
Dos quatro, quem será o António de Castro Aguiar, o "Arrifana"? Responda quem souber.

 



Fonte: Citação:
(1968), "Libertação", n.º 87, Ano 1968, Fevereiro de 1968, Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral - Vasco Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_44344, com a devida vénia.

 

3.1 - O INTERROGATÓRIO FEITO AO ANTÓNIO DE CASTRO AGUIAR


Na sequência de ter sido aprisionado na região de Siai, pelas forças do PAIGC, por se encontrar ferido, o camarada António de Castro Aguiar foi levado (presume-se!) para o hospital de Boké, onde lhe prestaram, certamente, cuidados de enfermagem, seguindo depois para a prisão de Conacri, passando a ser considerado como "prisioneiro de guerra".


Na condição de "prisioneiro", António de Castro Aguiar é interrogado pelos responsáveis do PAIGC, passando o resultado desse inquérito a fazer parte de uma coletânea, com outros depoimentos sobre o mesmo contexto, designada por «Falam os portugueses prisioneiros de guerra», Caderno n.º 2, cuja capa se reproduz abaixo, bem como as dez questões formuladas e as respectivas respostas dadas pelo camarada "Arrifana". 

 

 


Trata-se de um ublicação da FPLN - FrentePatriótica de Libertação Nacional, sediedade em Argel, reproduzindo declarações de militares portugueses feitos prisioneiros pelo PAIGC. A FPNL operava também a Rádi0 Voz da Liberdade.



Fonte: Citação:
(s.d.), "Guiné. Falam os portugueses prisioneiros de guerra", Fundação Mário Soares / DCN - Documentos Vítor Cabrita Neto, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_152453, com a devida vénia.

 

■ Depois de mais de trinta e quatro meses de cativeiro (correspondente a mais de um milhar de dias), António Aguiar - o "Arrifana" (nome da sua terra natal) - e mais vinte e três outros camaradas seus, conseguem finalmente recuperar a liberdade na sequência da «Operação Mar Verde», levada a cabo em 22 de Novembro de 1970, domingo.


■ Decorridos quarenta e quatro anos após a libertação da prisão do PAIGC, em Conacri, conhecida por "Montanha", eis António de Castro Aguiar (foto 1), ladeado por Abel Santos, à sua direita, e pelo ex-Alf Mil Magalhães, à sua esquerda, durante o Convívio da CART 1742, de 2014, organizado em Leça da Palmeira – P20201 (03Out2019).

 


Foto 1 - António Castro Aguiar, ao centro, durante o Convívio da CART 1742, de 2014, realizado em Leça da Palmeira. Foto do álbum de Abel Santos, com a devida vénia.

 


Foto 2 > CART 1742 > A secção do Abel Santos: Da esquerda para a direita: em cima: Furriel Pontes, já falecido; 1ºs Cabos, Loura e Costa; Soldados Cruz e Abel; Em baixo: Soldados Ferreira; Silva; Miranda; Aguiar ("Arrifana") e Soares, já falecido. (Cortesia de Abel Santos, Poste P20201)



► Fontes consultadas:

Ø  Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 6.º Volume; Aspectos da Actividade Operacional; Tomo II; Guiné; Livro II; 1.ª edição, Lisboa (2015).


 

Ø  (1) Instituição: Fundação Mário Soares Pasta: 07177.087. Título: Libertação. Número 87. Ano: 1968. Data: Fevereiro de 1968. Directores: Amílcar Cabral, Luís Cabral, Vasco Cabral e Dulce Almada. Observações: Órgão do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral - Vasco Cabral. Tipo Documental: IMPRENSA.


 

(2) Instituição: Fundação Mário Soares Pasta: 02970.001.015. Título: Guiné. Falam os portugueses prisioneiros de guerra. Assunto: Caderno n.º 2, publicação da FPLN, em Argel, reproduzindo declarações de militares portugueses feitos prisioneiros pelo PAIGC – José Neto Vaz, José Manuel Moreira Duarte, José da Silva Morais, António Ângelo Duarte, David Gouveia Pedras, Luís Salvador, Antunes Almeida Vieira, Luís dos Santos Marques, Augusto Dias, Manuel Ferreira, António de Castro Aguiar, José Manuel Alves Vieira, Víctor Manuel Jesus Capítulo -, emitidas pela Rádio Libertação do PAIGC e pela Voz da Liberdade. - Contém ainda lista de prisioneiros do Caderno n.º 1, composta por Rui Rafael Correia, José Maria de M. Medeiros, Manuel da Silva, Agostinho da Silva Duarte, Manuel Augusto Leite da Silva, António Júlio Rosa, Manuel Marques de Oliveira, Geraldino Marques Coutinho. Data: s.d. Fundo: DCN - Documentos Vítor Cabrita Neto. Tipo Documental: Documentos.


 

Ø  Outras: as referidas em cada caso.

 

Termino agradecendo a atenção dispensada.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Jorge Araújo.

04ABR2021

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Guiné 61/74 - P21816: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXXIV: Memórias de São Domingos, região do Cacheu


Foto nº 10 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > Jan / fev 1969 >  Foto com dois miúdos na praia fluvial na maré baixa. O miúdo branco possivelmente seria o filho do único homem branco que vivia ali, o homem da serração.

 

Foto  nº 9 >  –  Guiné > Região do Cacheu > São Domingos >Jan / fev  1969 > Caminho que conduz do centro da Vila e do Comando do Batalhão, até ao Quartel de Cima, onde estava instalada a Unidade de Intervenção, a CART 1744, do nosso capitão miliciano Serrão. 
 


Foto nº 8 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > Jan / feve 1969 > Vista aérea de aproximação à pista de São Domingos, podendo ver-se o rio que lhe deu o nome. A pista, no inicio é cortada por uma picada, local onde o nosso Comandante e os grupos de combate sofreram uma emboscada e ele pisou uma mina, que acabou com a sua carreira prematuramente. Ou seja, a pouco mais de mil metros do nosso quartel. 
  


Foto nº 5 –  Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > Primeiros dias de abril de 1968  > O edifício do meu quarto, partilhado com mais... 10 alferes milicianos.  Antiga maternidade de São Domingos.   Pode ler-se ainda num didão, a inscrição da CCAÇ 622 [que esteve em S. Domingos em 1965]. 



Foto nº 4 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > Último trimestre de 1968  > Crianças indígenas, a banhar-se no rio, lançando-se a partir das pirogas, escavadas em troncos de árvore, o seu meio, quase único, de transporte no rio. 
 

Foto nº 3 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > 25 de agosto de 1968 >  Banho no rio cheio de lodo, agarrado a uma canoa da população civil local. 



Foto nº 1 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > 11 de dezembro de 1968 >  > Aqui estamos num grupo de militares e civis, e pelo que consigo ver, trata-se do dia em que deu à costa o hipopótamo, já morto.  Ao meu lado,  o meu amigo ‘O Maneta’.
 
 


Foto nº 2 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > 15 de dezembro de 1968 >Antiga estrada, agora picada, que ia na direcção do Senegal, para Zinguinchor, antes da guerra; depois não se podia ir mais longe pois as pontes estavam destruídas, e a picada minada.  

 


Foto nº 6  > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos >  1 de setembro de 1968 > No  jipe destinado ao Oficial de Dia, estava eu de serviço, sentado na frente da viatura, ainda com a capota, pois estávamos  na época das chuvas. 



Foto nº 7 > Guiné > Região do Cacheu > São Domingos > Fim de setembro de 1968 > Foto nº 7 – Na porta do meu quarto, a escrever para a família.  

Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso amigo e camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); economista e gestor, reformado; é natural do Porto; vive em Vila do Conde; tem já perto  de  160 referências no nosso blogue. (*)

 
Mensagem do Virgílio Teixeira, com data de 21 do corrente;:

Caro Luís:

(...) Agora, e em resposta ao teu pedido, vou enviar um dos temas do meu álbum fotográfico, que já estavam prontos há mais de um ano, dos quais tenho ainda tantos.   São fotos da minha galeria, tirados ao acaso de centenas delas, não há assunto em especial, apenas 'recordações de São Domingos'.

Se achares de interesse, para intercalar em tantos temas de grande valor, podes meter lá isto, que é aquilo que tenho.

Já vi muita coisa que me passou muito à frente, mas também a maioria são mais recentes, onde já havia tecnologia e pessoas mais interessadas na fotografia, e com olho para a frente, para memória futura, que não era essa a minha perspectiva.

Um abracelo, com desejos de muita saúde para todos, e que se safem desta maldita pandemia, que não vai embora tão cedo!

Virgilio Teixeira


CTIG/Guiné 1967/69 - Álbum de Temas: 
T217 – MEMÓRIAS DE SÃO DOMINGOS  > PARTE VII 


I - Introdução do tema: 

A continuação do Tema – As minhas memórias de São Domingos, uma terra esquecida no fim do mundo onde passei quase 12 meses da minha vida. 

Os Temas começam com os números e títulos de T211, em diante, até acabar. 

As fotos, imagens e considerações vão sair sem qualquer prioridade, selecção ou assunto, será conforme as for encontrando no meu tão grande Álbum Fotográfico, em especial deste período entre Abril/68  e Março/69. 

Espero que sejam apreciadas, como documentos de uma época, e comentadas com criticas, mas sem "juízos de valor" [, como, de resto, mandam as regras do nosso blogue].


II - Legendas das fotos: 


Foto nº 1 – Junto do meu grande amigo, com a mão na cabeça dele, já não me recorda o seu nome, mas que me procurava sempre quando queria alguma ajuda de mim. Chamava-lhe carinhosamente, ‘O Maneta’ porque lhe falta parte do braço. Aqui estamos num grupo de militares e civis, e pelo que consigo ver, trata-se do dia em que deu à costa o Hipopótamo, já morto. Essas cordas que se vêm, foi para arrastar o ‘bicho’ morto, com um camião para ser sepultado, algures na mata.   Captada em São Domingos, no dia 11 de Dezembro do ano de 1968. 

Foto nº 2 – Caminho, estrada ou picada, que ia na direcção do Senegal, para Zinguinchor, antes da guerra, depois não se podia ir mais longe pois as pontes estavam destruídas, e a picada minada. Uma foto tipo selfie, com a minha câmara, no tripé e era eu que a tirava.  Captada em São Domingos, no dia 15 de Dezembro do ano de 1968. 

Foto nº 3 – Banho no Rio cheio de lodo, agarrado a uma canoa da população civil da zona.  Captada em São Domingos, no dia 25 de Agosto do ano de 1968. 

Foto nº 4 – Crianças indígenas, a banhar-se no rio, lançando-se a partir das pirogas, escavadas em troncos de árvore, o seu meio, quase único, de transporte no rio. Captada em São Domingos, possivelmente no 3º Trimestre do ano de 1968. 

Foto nº 5 – O edifício do meu quarto, partilhado com mais 10 alferes milicianos.  Antiga maternidade de São Domingos, depois transformada ou adaptada a dormitório de oficiais onde chegamos a estar no máximo 10 a 12 companheiros. No início era um antro de baratas nojentas, mas eu depois consegui que fossem feitas desinfestações fortes, e quase acabamos com elas. Tinha camas de ferro e colchões de espuma, bem como dois lençóis e uma fronha, depois fomos melhorando aquilo, porque era previsto para muitos meses. 

A titulo de curiosidade, no outro extremo deste edifício, paredes meias com o nosso quarto, ficavam as instalações do agente residente da PIDE.

Por outro lado, pode ler-se ainda num bidão, à direita, a inscrição da CCAÇ 622 [, Binar, São Domingos, Bula, 1964/66].   Foto captada em São Domingos, no dia em que lá cheguei, nos primeiros dias de Abril de 1968. 

Foto nº 6 – No jipe destinado ao Oficial de Dia, estava eu de serviço, sentado na frente, ainda com a capota, pois estava-se na época das chuvas.  Captada em São Domingos, no dia 1 de Setembro do ano de 1968. 

Foto nº 7 – Na porta do meu quarto, a escrever para a família.  O local era um abrigo contíguo ao quarto, tinha os bidões de areia e lama para protecção, havia também outros bidões que forneciam água para a casa de banho.  Tinha uma mesa para escrever, e cabides para a roupa, não faltava nada.  Captada em São Domingos, no fim de Setembro de 1968. 

Foto nº 8 – Uma vista aérea de aproximação à pista de São Domingos, podendo ver-se o rio que lhe deu o nome. A pista, no inicio é cortada por uma picada, local onde o nosso Comandante e os grupos de combate sofreram uma emboscada e ele pisou uma mina, que acabou com a sua carreira prematuramente. Ou seja a pouco mais de 1000 metros do nosso quartel. Captada em São Domingos, possivelmente nos meses de Janeiro ou Fevereiro de 1969 

Foto nº 9 – Caminho que conduz do centro da vila e do comando do Batalhão, até ao Quartel de Cima, onde estava instalada a Unidade de Intervenção, a CART 1744, do nosso capitão miliciano Serrão. Captada em São Domingos, possivelmente nos meses de Janeiro ou Fevereiro de 1969 

Foto nº 10 –  Foto com dois  miúdos na praia fluvial na maré baixa. Um branco, que possivelmente será filho do único homem branco que vivia ali, o homem da serração. O outro, um menino, um  ‘djubi’, amigo do rapaz branco.  Captada em São Domingos, num dia qualquer dos meses de Janeiro a Fevereiro de 1969. 


Direitos de Autor:  «Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM, Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ 1933 / RI15, Tomar, 
CTIG/Guiné de 21 Set 67 a 04Ago69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos,». 


Acabadas de legendar, em, 2019-03-25  | Texto revisto e modificado, em 2021-01-23 .

Virgílio Teixeira

2. Ficha de unidade > CCAÇ 622

Companhia de Caçadores nº 622
Identificação: CCaç 622
Unidade Mob: RI 16 - Évora
Crndt: Cap Inf José Bento Guimarães Figueiral
Divisa: -
Partida: Embarque em 25Fev64; desembarque em 03Mar64 | Regresso: Embarque em 27Jan66

Síntese da Actividade Operacional

A partir de 8Mar64, substituindo dois pelotões da CCav 567, assumiu a
responsabilidade do subsector de Binar, então criado na zona de acção do
BCaç 507, e depois do BCav 790, com vista a impedir o alastramento da luta de
guerrilha para a região de Bula-Teixeira Pinto.

Em 7Dez64, iniciou a rendição, por troca, com a CCaç 618, no mesmo
sector, começando pelos destacamentos de Varela e Susana e assumindo a
responsabilidade total do subsector de S. Domingos, a partir de 30Jan65,
orientando o seu esforço para o patrulhamento e interdição da zona de fronteira
naquele subsector. 

De 5Dez65 a 15Abr66, por agravamento da situação, a zona de acção do destacamento de Susana passou a subsector temporário, com a instalação da CCav 1485.

Em 18Jan66, foi completada a rendição, por troca, no subsector de S. Domingos pela CCav 1483 e seguiu para Bula, onde assumiu transitoriamente a função de subunidade de reserva do BCav 790.

Em 26Jan66, foi substituída pela CArt 1526 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

Observações: Não tem História da Unidade.

Fonte: Excertos de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 7.º Volume - Fichas de unidade: Tomo II - Guiné - (1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2002), pág. 330.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20433: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXXIII: Os "jogos olímpicos" do meu batalhão



Foto nº 11 > São Domingos, fins de Dezembro de 1968. Distribuição de prémios pelas equipas. Tive direito a beber uma cerveja pela taça dos campeões africanos.


Fotro nº 6 > Nova Lamego em 20 de Fevereiro de 1968. Um jogo de basquetebol. Grande confusão na área do cesto.   O autor também aparece na molhada, em segundo plano, de perfil.


Foto nº 7 > São Domingos, em 20 de Fevereiro de 1968. Um jogo de futsal. À baliza, o autor, sem óculos.


Foto nº 5 > São Domingos, em fins de Dezembro de 1968. Provas  de Atletismo:  salto (acrobático) em altura.


Foto nº 1 >  São Domingos, em fins de Dezembro de 1968. Início dos jogos de... inverno. Com 40º à sombra!... O comandante do BCAÇ 1933 a presidir. 


Foto nº 2 >  São Domingos,  fins de Dezembro de 1968. Jogo de futebol. Entrada das equipas em campo.


Foto nº 9 > São Domingos, em fins de Outubro de 1968. Veja-se o estado "relvado"... Estamos no final da época das chuvas.



Foto nº 3 > São Domingos, em fins de Dezembro de 1968. O autor., que habitualmente não participava, a não ser como fotógrafo...


Foto nº 10 > São Domingos, em fins de Outubro de 1968. Jogo de futebol, entre  metropolitanos e guineenses.  Eu a segurar a bandeirola para ela não cair...


Foto nº 12 > São Domingos, em fins de Dezembro de 1968. Mais uma jogatana de futebol. O pessoal a assistir à sombra dos poilões.


Foto nº  13 >  São Domingos, em fins de Dezembro de 1968. Foto de família. O autor, à direita,  de calções e mãos nos bolsos, a observar...


Foto nº 14  > São Domingos, no 4º Trimestre de 1968. Uma baliza de futebol no meio do nada.


Foto nº 15 >  São Domingos, no 1º Trimestre de 1969.Torneio e jogos de verão. Um jogo isolado, de futebol, não fazendo parte de nenhuma competição. 


Guiné > CCS/BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)


Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação do álbum fotográfico  do nosso amigo e camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); economista e gestor, reformado; é natural do Porto; vive em Vila do Conde; tem já perto de centena e meia de referências no nosso blogue.



CTIG/Guiné 1967/69 - Álbum de Temas:

T040 – OS JOGOS OLIMPICOS  DO BCAÇ  1933 >A guerra também se fazia no TO ‘Campos de Jogos’


I - Anotações e Introdução ao tema:

Caros companheiros e camaradas:

Como era habitual em todas as unidades, um dos passatempos, eram os jogos ao ar livre, onde competiam, ou classes contra classes, operacionais e serviços, pelotões contra pelotões, companhias contra companhias.

A modalidade mais usual, como é natural, seria sempre o futebol, pois todos sabem dar um pontapé numa bola.

Havia outras modalidades: Basquete, Futsal, Salto em altura, Salto em comprimento, Atletismo, Corridas, e tudo o que convidasse a puxar pelo físico, naqueles paraísos com um clima tão ameno que convidava a estas aventuras de inverno.

Os jogos eram organizados a rigor, com as vestes e equipamentos competentes, o campo era pelado, lá se colocavam paus a fazer de balizas, e assim se competia.

Só não sei quem era o árbitro nomeado, se por sorteio na Liga, ou na FPF. E se já haveria o VAR?

No final eram entregues as respectivas taças, que continham os dizeres de cada jogo ou modalidade. Em Nova Lamego e principalmente em São Domingos fizemos vários torneios, com atribuição de taças. O mais importante torneio foi realizado no mês de Dezembro de 68, em S. Domingos.

Nunca participei em nenhum, entrava por vezes só para a fotografia, mais nada.

II - Legendas das fotos:

F01 – O início dos jogos de Inverno – Com 40º. Com direito a parada, Hino Nacional, o Comandante do Batalhão Caçadores 1933 a presidir, as equipas alinhadas, e o árbitro com a farda corrente.  Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F02 – Entrada das equipas em campo. Vai iniciar a partida, as equipas entram em campo, as balizas lá estão, não sei quanto tempo durava o jogo, mas não eram de certeza, 45+45’.  Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F03 – Estão a decorrer as provas de salto em altura.  Eu fiquei de fora, a ver, e a fazer as fotos. Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F04 – Jogo de futebol a decorrer entre 2 companhias. O árbitro está lá, parado, não corre, o relvado não ajuda, a maioria da assistência está ao abrigo do Grande Poilão, o sol pesa nas cabeças. Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F05 – Salto à vara em altura. É claro que ganharam as equipas de soldados pretos, é a especialidade deles, saltar. Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F06 – Jogo de Basquetebol. Grande confusão na área do cesto. Agora a ver, parece que apareço por lá, mas sem óculos, pois não podia jogar nada com eles. Foto captada em Nova Lamego em 20 de Fevereiro de 1968.

F07 – Jogo de Futsal. Confirma-se a foto anterior, o guarda-redes é o autor, mas sem óculos. Desde pequeno que era onde mais gostava de jogar – na baliza  –, na rua com as famosas bolas de pano feitas com meias velhas. Foto captada em São Domingos, em 20 de Fevereiro de 1968.

F08 – (Nâo reproduzida por falta de qualidade.) Jogo de futebol. Os primeiros jogos feitos em Nova Lamego, a malta tinha acabado de chegar, e ali havia muita ‘matéria-prima’ para formar equipas. Foto captada em Nova Lamego em finais de Dezembro de 1967.

F09 – Aspecto do estádio durante os jogos. As instalações desportivas ficavam mal tratadas, aliás já estavam sempre, as chuvas destruíam tudo, estamos no fim da época. Foto captada em São Domingos, em fins de Outubro de 1968.

F10 – Jogo de futebol. Jogo entre malta branca e preta, parece que também há miúdos pretos, talvez.
Eu segurava a bandeirola do canto, para não sair com alguma jogada mais dura. Foto captada em São Domingos, em fins de Outubro de 1968.

F11 – Distribuição de prémios pelas equipas. Tive direito a beber uma cerveja pela taça dos campeões africanos.

Não percebo uma coisa agora que olhei para as chuteiras. Já os nossos soldados usavam em 1968, Ténis e Sapatilhas que estão hoje em moda, eu só comprei um par delas da Fred Perry há menos de dois anos, e não vou comprar mais, porque não gosto.

Por outro lado, eu já vestia calças de ganga americanas, usadas, que não havia na Metrópole, e também só experimentei uma vez há mais de 20 anos, teria de usar suspensórios, aquilo era uma grande palhaçada, ri tanto e nunca vesti depois de vir da Guiné, mais nenhuma ganga.n Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F12 – Mais um jogo de futebol no Batalhão. Para apuramento das equipas foram vários os jogos realizados, este é mais um, e o pessoal a assistir está na sombra do Poilão. Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F13 – Uma foto de família para mais tarde relembrar. Penso tratar-se de uma foto no final de tudo, mas pode ser antes de tudo. Vejo pessoal vestido com as camisolas, outros com fardas, temos lá o ‘Padeiro’, e o Alferes Teixeira a observar! Foto captada em São Domingos, em fins de Dezembro de 1968.

F14 – Baliza de futebol no meio de nada. Uma foto onde se faziam os jogos, mas pelo mato deve ser no fim das chuvas. Foto captada em São Domingos, no 4º Trimestre de 1968.

F15 – Torneio e jogos de Verão. Um jogo isolado, não fazendo parte de nenhuma competição. Foto captada em São Domingos, no 1º Trimestre de 1969.

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ 1933 / RI15, Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21Set67 a 04Ago69».

Fotos relegendadas em 2019-11-12, Virgílio Teixeira