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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21871: Tabanca Grande (511): Albertino Ferreira, ex-alf mil at inf, CCAÇ 4540/72 (Bigene, Cadique, Nhacra, 1972/74), natural de Figueira de Castelo Rodrigo; senta-se à sombra do nosso sagrado poilão, no lugar nº 829



O novo membro da Tabanca Grande, nº 829, Albertino Ferreira, 
ex-alf mil at inf, CCAÇ 4540 (Bigene, Cadique, Nhacra, 1972/74), natural de Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda.



1. Mensagem de Albertino Ferreira

 
Data - 16:48 (há 1 hora)
Assunto - Envio de fotografias

Boa tarde

Em conformidade com o teu pedido, que agradeço, junto envio as fotografias solicitadas, em anexo, e o seguinte texto:

Albertino Nunes Ferreira, ex- Alferes Miliciano, Atirador de Infantaria, CCAÇ. 4540 - R. I. nº 15 Timar / - Guiné-Bissau,  Bigene, Cadique, Nhacra., 1972/74.

Cumprimentos

Albertino Ferreira


2. Comentário do nosso editor LG:

Albertino, obrigado pro aceitares o nosso convite para integrar a Tabanca Grande, que reune os amigos e camaradas da Guiné. Somos já 828, contigo 829.(*)

Tens acompanhado o nosso blogue, lendo-nos e comentando-nos, mas gostaríamos também que partilhasses connosco c mais fotos e outras memórias do teu tempo.

Da tua companhoa,  CCAÇ 4540/72 (CumeréBigeneCadiqueCufarNhacra, 1972/74),   temos pelo menos três camaradas aqui atabancados:

Eduardo Campos (ex-1.º cabo rádio-telegráfico), Vasco Ferreira (ex-alf mil at inf) e  António Manuel da Conceição Santos (Tomanel, para os amigos). Este último vive em Faro e os outros são nortenhos (Maia e Vila Nova de Gaia, respetivamente). Já se devem ter encontrado nalgum dos vossos convívios anuais.

Foste lacónico em informação sobre a tua pessoa, mas sei que nasceste em Figueira de Castelo Rodrigo. em 1947 (és da minha colheita).  E tens un diário, que começaste a escrever depois de a tua companhia, vinda de Bigene,  ter desembarcado no Cantanhez, em 12/12/1972, a bordo da LDG Bombarda, com apoio dos Fiat G-91 e de um bigrupo da CCP 121, no âmbito da Op Grande Empresa.

Como ssbes, tratamo-nos por tu, à boa maneira romana, como  camarada de armas que fomos, e que hoje, mais velhotes, se reunem à sombra do simbólico, metafórico, poilão da Tabanca Grande. O teu lugar é, pois, o nº 829 (*) e  o teu nome passa a figurar na lista alfabética, de A a Z, dos membros da nossa comunidade virtual, Vê aqui, na coluna estática, no lado esquerdo. 

Esperamos poder-nos conhecer, "ao vivo e a cores", quando a Tabanca Grande tocar a reunir, como o temos feito, todos os anos desde 2006. Os nossos convívios anuais (, já 15 ao todo,) foram interrompidos com a pandemia de Coivi-19. Façamos votos para nos voltarmos a encontrar em 2022.

Peço-te que leias as  nossas regras do jogo,   blogue, aqui condensadas em  10 regras da política editorial do blogue.

És bem vindo e deixo-te a seguir uma nota com a ficha da tua unidade, para os nossos leitores saberem um pouco mais sobre onde andaste.

Sobre a tua CCAÇ 4540 temos já cerca de meia centena de referências.

 


2. Ficha de unidade > Companhia de Caçadores nº  4540/72

Identificação:  CCaç 4540/72
Unidade Mob: RI 15 - Tomar
Cmdt: Cap Mil Cav Manuel Varandas Lucas
Divisa: "Somos um caso sério"
Partida: Embarque em 19Set72; desembarque em 19Set72
Regresso: Embarque em 25Ag074

Síntese da Actividade Operacional

Após realização da IAO, de 20Set72 a 170ut72, no CMI, em Cumeré, seguiu em 180ut72 para Bigene, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CArt 3329. 

Em 15Nov72, assumiu a responsabilidade do subsector de Bigene, ficando integrada no dispositivo e manobra do COP 3.

Em 9Dez72, foi substituída no subsector de Bigene pela CCaç 3, a fim de seguir para Cadique e ocupar e instalar-se na zona.

Em 12Dez72, assumiu a responsabilidade do subsector de Cadique, então criado, ficando integrada no dispositivo e manobra do COP 4 e depois do BCaç 4514/72.

Em 17Ag073, após substituição no subsector de Cadique pela 1ª Com / BCaç 4514/72, seguiu para Bissau, ficando temporariamente na dependência do COMBIS, a fim de colaborar na segurança e protecção das instalações e das populações, tendo ainda efectuado escoltas a colunas de reabastecimento a Farim e Binta.

Em 8Set73, iniciou o deslocamento, por fracções, para Nhacra, a fim de substituir a CCaç 3477. Em 19Set73, assumiu a responsabilidade do subsector de Nhacra, com um destacamento em Ensalmá, ficando integrada no dispositivo e manobra do COP 8.

Em 16Ag074, foi rendida no subsector de Nhacra pela CCaç 4945/73 e seguiu para Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

Observações - Tem História da Unidade (Caixa n.º 114 2ª Div/4ª Sec, do AHM).


Fonte: Excertos de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 7.º Volume - Fichas de unidade: Tomo II - Guiné - (1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2002), pág. 416.
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Nota do editor:

Último poste da série > 1 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21835: Tabanca Grande (510): Aniceto Rodrigues da Silva (1947-2021), natural da Anadia, ex-sold cond auto, CCAÇ 2590 / CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71); que descanse em paz, à sombra do nosso poilão, no lugar nº 828

sábado, 18 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12599: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (3): Tavira, uma terra com história... (António Manuel Conceição Santos, ex-fur mil op esp, CCAÇ 4540, Bigene, Cadique, Nhacra, 1972/74)



Tavira >  Foto nº 13 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António Manuel Conceição Santos [Tomanel]  > Quartel da Atalaia, RI1, CISMI (1)...




Tavira >  Foto nº 13 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  > Quartel da Atalaia, RI1, CISMI (2)...


Tavira >  Foto nº 15 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  > Quartel da Atalaia, RI1, CISMI (3)...


Tavira >  Foto nº 17 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  >  Quartel da Atalaia, RI1, CISMI (4)...


Tavira >  Foto nº 18 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  > Quartel da Atalaia, RI1, CISMI (5)...



Tavira >  Foto nº 4 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  >  > Centro histórico


Tavira > Foto nº 6 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Rio Gilão


Tavira > Foto nº 21 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Ponte (romana) sobre o Rio Gilão


Tavira > Foto nº 23 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  nosso Antóinio Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Um das 30 igrejas e ermidas...


Tavira > Foto nº 25 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Ponte (romana) sobre o rio Gilão


Tavira > Foto nº 32 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Vista parcial da cidade, e a ria de Tavira e as famosas salinas...


Tavira > Foto nº 27 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > Estação da CP  e conjunto escutório (o militar e a mulher tavirense), da autoria do belga  Francis Tondeur (1)


Tavira >  Foto nº 27 >  Álbum  fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel]  >  Estação da CP  e conjunto escutório (o militar e a mulher tavirense), da autoria do belga  Francis Tondeur (2)



Tavira > Foto nº 29 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] >  Estação da CP  e conjunto escutório (o militar e a mulher tavirense), da autoria do belga  Francis Tondeur (3)






Tavira > Foto nº 33 > Álbum fotográfico do nosso camarada António  Manuel Conceição Santos [Tomanel] > > O autor, na ponte sobre o Rio Girão.

Fotos: © António Manuel Conceição Santos (2014). Direitos reservados.


1. O nosso camarada (e membro da nossa Tabanca Grande, desde 21/4/2008)  António Manuel da Conceição Santos (Tomanel, para os amigos) foi  Fur Mil Op Esp,.  CCAÇ 4540 (Bigene, Cadique, Nhacra, 1972/74)... Vive em Faro, mas nasceu em Tavira. O que poucos sabem é que um apaixonado pelas coisas e gentes da sua terra, o Algarve, tendo criado, entre outras páginas na Net, o blogue Um Raio de Luz e Fez-se Luz -. Algarve.. Sigo esse blogue (que não é muito amigável...por excesso de informação)  e há muito que tinha guardado um precioso ficheiro, em power point, com texto e fotos sobre Tavira. Trata-se um "slideshow", com 33 slides, que vale a pena ver e ouvir. Aqui.[Tavira - Tu que já passaste em Tavira].

Eu, que passei por Tavira, no 4º trimestre de 1968,  e que fiquei apaixonada por aquela terra (uma das mais belas do nosso país), não resiti a aproveitar algumas das imagens e do texto do Tomanel... para que pudessem chegar mais longe, através do nosso blogue. De algum modo, estou a antecipar a "romagem de saudade" quevou  lá fazer no último fim de semana deste mês, prenda de anos da patroa... (LG)


Com a devida vénia e um alfabravo para o autor. (LG).


2. TAVIRA – uma terra com história
Brasão de  Tavira. Fonte:  Wikipedia



por António Manuel C. Santos [Tomanel]
[Texto recuperados do "slide show" de visita obrigatória, disponível aqui]


Tu!!!!, que por aqui já passaste … por favor, não te emociones. Sei que vais deitar uma lágrima…

Vamos recuar no tempo em que os fenícios em pleno século VIII a.C. construíram uma fortaleza na colina,  hoje designada de Santa Maria.

Depois vieram os Romanos e é no século I a.C. que Tavira começou a ter um enorme valor,  quer estratégico, quer a nível económico,  devido à arte da pesca, à indústria da salga do peixe e aos produtos agrícolas. Deixaram em Tavira marcas que se encontram ainda bem visíveis e outras que estão a ser postas a descoberto.

Mais tarde, durante o domínio islâmico que ocorreu entre os séculos VIII e XIII, Tavira torna-se uma localidade muito importante, devido ao seu castelo e ao movimento do seu porto.

Tavira é então conquistada aos mouros, em 1242, sendo ocupada pelos cavaleiros da Ordem Militar de Sant´Iago, seguindo-se a tomada de Cacela (vide UM RAIO DE LUZ E FEZ-SE LUZ e procure COISAS DO NOSSO ALGARVE: Cacela Velha – Um cheirinho a Árabe)

Tavira é elevada a cidade em 1520 por D. Manuel I. 

Os anos foram passando e, com o abandono das Praças do Norte de África, com a deslocação dos grandes morgados para o Sul de Espanha à procura de melhor sorte de vida no comércio com as Índias, aliadas ao declínio das pescas e ao assoreamento do rio Gilão, Tavira deixou de ter aquele tão grande interesse e passou a ser uma cidade pacata e, em termos económicos, apenas restava a pesca do atum.

Mas Tavira continuava a ser um ponto estratégico-militar. O que nos interessa aqui é destacar que em 1640 esta pacata cidade passou a ser guarnecida por um Destacamento de um dos dois Regimento do Algarve provindo da Organização do Terço Novo da Guarnição da Corte.

Em 1795, a Rainha D. Maria I manda construir o Quartel da Atalaia, assim era conhecido e assim hoje continua a ser conhecido. Por aqui passaram várias Unidades, mudou de nome algumas vezes, mas, foi em 1948 que aqui começou a funcionar o CISMI (Centro de Instrução de Sargentos Milicianos).

Hoje, este Quartel da Atalaia recebe Companhias de várias especialidades com vista a aprofundar conhecimentos geoestratégicos, como o Centro de Instrução de Quadros (CIQ), bem como o Centro Militar de Férias de Tavira (CMFT).

Foi aqui que,  nas décadas de 60/70 [do Século passado],  milhares de instruendos foram chamados a obter especialização nas várias vertentes para Sargentos Milicianos.

Após a especialização, partiam para serem integrados em Companhias, que depois de receberem instrução, o destino era as guerras de África. Na verdade, eu próprio, natural desta Terra e que aqui fui instruendo, afirmo que este Quartel tornou-se pequeno para a imperiosa necessidade de “fabricar” furriéis milicianos, tendo sido mais tarde, acrescentado um 1º andar.

A falta de camas para todos os instruendos era uma realidade e,  por isso, quem quisesse ou pudesse, poderia pernoitar na cidade em quartos alugados. Nessa altura, Tavira tinha muito movimento devido aos militares que por aqui passavam e aos familiares que aqui vinham.

Ao anoitecer enchiam-se os bares junto ao Rio Gilão e muitos passeavam pelas ruas estreitas à procura de amizades passageiras ou não com as moças da nossa Terra. Morenas, de olhares esguios, passeavam pelo jardim do coreto,  tentando captar a simpatia dos rapazes. Muitas arranjaram namorados e muitas ficaram como madrinhas de guerra.

Sendo certo que Tavira é a Cidade das Igrejas, são cerca de 30 ao todo com ermidas, muitos de nós, instruendos, deambulávamos pelas ruas, por vezes fazendo apostas, na tentativa de descobrir quantas eram.

As margens do Rio Gilão, que divide a cidade ao meio, enchiam-se de casais de namorados. AH!!!! QUE SAUDADES… A ponte Romana era palco de passagem de uma margem para a outra. Naquela altura ainda por aqui circulavam os carros, hoje está vedado ao trânsito automóvel.

Aos fins-de-semana, os que podiam, deslocavam-se à sua Terra, outros ficavam por cá. Os primeiros iam de comboio e levavam o namorico até à estação. Os segundos iam ao cinema ou passeavam por estas bandas. 

Em memória a esta fase da vida local, o belga Francis Tondeur foi convidado a fazer duas esculturas que perpetuassem esta envolvente taviresca.  Essas duas esculturas estão junto à Estação da CP, uma está junta à porta da Estação e representa um soldado. A outra está à beira da rotunda junto à Estação e representa uma rapariga da terra. Ambos fazem adeus, esse mesmo gesto simboliza emoções ambíguas que foram vividas neste local, não se sabe se é de felicidade do regresso ou da aflição do adeus da partida para a guerra.  É uma incógnita que fica e que ninguém deve ousar perguntar ao seu autor.

Hoje, Tavira é uma cidade em franco desenvolvimento, pode-se dizer que é uma cidade limpa.  Vive do comércio local, do turismo, pois tem duas bonitas praias, e sem embargo, é uma localidade do Algarve que obrigatoriamente deve ser visitada.

Aqui vos deixo mais um recanto de COISAS DO NOSSO ALGARVE. Fim 

Por favor: Se acabaste de visitar este blog, faz o teu comentário. Há lá um cantinho que diz “comentários”. O autor agradece.

Imagens: Da responsabilidade do autor.

Textos: Pesquisas locais e Roteiro de Tavira “passear e conhecer”

 Uma produção de:



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Nota do editor:

Último poste da série > 18 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12597: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (2): Caldas da Rainha, a cidade onde estava sediado o Regimento de Infantaria 5, onde era ministrado o Curso de Sargentos Milicianos (Carlos Vinhal)

Sobre Tavira, o Quartel da Atyalaia, o CISMI... vd também (enter outros):

16 de outubro de  2012 > Guiné 63/74 - P10538: Os melhores 40 meses da minha vida (Veríssimo Ferreira) (2): 3.º episódio: O 2.º Turno, no CISMI, na bela terra de Tavira

2 de setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P6919: Memória dos lugares (95): Tavira, CISMI, 1968: Foto de família depois das salinas (Carlos Cordeiro)


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Guiné 63/74 – P5065: Convívios (167): 6.º Encontro do pessoal da CCAÇ 4540, dia 3 de Outubro de 2009 em Odivelas (António M. Conceição Santos)






1. O nosso Camarada António Manuel da Conceição Santos. Ex-Furriel Miliciano de Operações Especiais/RANGER, enviou-nos notícias e fotos da dupla festa da sua companhia: convívio anual e comemoração do aniversário do seu regresso a casa. 


 



Camaradas,
No passado dia 3 de Outubro de 2009, decorreu o 6.º Convívio da Companhia de Caçadores 4540 - “Somos um Caso Sério" -, (Bigene, Cadique e Nhacra,1972/74), tendo-se comemorado também o 35º aniversário do nosso regresso a casa.A concentração das forças, foi feita pelas 12h00 na Quinta do Bretão – Manjar do Casal em Caneças, na freguesia de Odivelas em Lisboa.

Como se pode constatar pelas fotos, tudo aconteceu no meio de muita alegria e satisfação. Todos confraternizamos com as nossas queridas famílias, neste dia que passou depressa demais.

Resta-nos a consolação que, para o ano, a festa que agora foi interrompida continuará, se Deus assim o permitir, com maior alegria ainda.

Recordo que esta minha companhia tem mais 3 Camaradas entre o pessoal tertuliano.

São eles, além de mim como é óbvio:

Vasco Ferreira
Alf Mil Inf

Albertino Nunes Ferreira
Alf Mil Inf

Eduardo Campos
1º Cabo Trms

Como vêem uma companhia exemplar muito bem representada nesta Tabanca Grande.














Foto da esquerda: Um dos tertulianos, o Eduardo Campos vendo a paisagem - Foto da direita: Aspecto da concentração das tropas















Foto da esquerda: Aspecto do reencontro do pessoal - Foto da direita: O Santos apanhado em flagrante















Foto da esquerda: O nosso Capitão - Foto da direita: Vêem-se dois dos nossos tertulianos, de pé está o incansável Vasco Ferreira conferindo se tudo está certinho e, sentado na mesa, ao centro, está o Albertino Ferreira

Um abraço,
António Santos
Fur Mil Op Esp/RANGER


Emblema: © Vasco Ferreira (2009). Direitos reservados.

___________
Notas de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

Vd. também poste desta matéria em:

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4574: Blogues da Nossa Blogosfera (17): Um raio de luz e fez-se luz (António Santos)



1. Do nosso Camarada António Manuel da Conceição Santos, que foi Furriel Miliciano de Operações Especiais/RANGER, na CCAÇ 4540 – CADIQUE (Região de Cantanhez – zona libertada) 1972/74, recebemos a mensagem que a seguir reproduzimos:

Camaradas,

Acabo de publicar mais um trabalho, da minha autoria, em “.pps” no meu blogue, cujo endereço (é só clicar 2 vezes):


Tem o título:


FAZEMOS nesta cidade de Faro.


Vejam e oiçam... também... o poste sobre a fauna e a flora, perfeitamente conjugadas com o meio ambiente… na beleza paisagística ímpar da Ria Formosa, aqui na minha maravilhosa e linda Terra - Faro.

As fotos anexas servem apenas para “aperitivo”.


Fotos: © António Manuel Conceição Santos (2009). Direitos reservados.


Para quem está mais longe, um grande abraço Amigo do,

António Santos
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Nota de M.R.:

Vd. último poste da série em:

sábado, 9 de maio de 2009

Guiné 63/74 - P4307: Humor de caserna (11): Amizades muito especiais (António M. Conceição Santos / Magalhães Ribeiro)


Amigos, tenho andado aqui atrapalhado a arranjar uns minutos, para escrever estas palavras que se seguem.  
São palavras que demoram sempre muito tempo a delinear no pensamento e depois, outro tanto ou mais, a teclar no PC.  
Os meus professores - Luís e Vinhal -, lá me vão explicando como se trabalha com o blogue, que tipos de letra se devem usar, os tamanhos ideais e correctos para as fotos, etc.  
Podem crer que não tem sido nada fácil. Escrevo, apago, volto a escrever e volto a apagar.  
Depois é a colocação do material no blogue... XIÇA!  
É a foto que se introduz mal e, ou, não está formatada e, ou desapareceu! É o texto que se encavalita nas fotos, ou as fotos que se desenquadram... APRE!  
Só vos digo que isto, de "trabalhar" no blogue apostando-se na qualidade da disposição e apresentação de cada um dos "posts" custa... MUITO TEMPO.  
Bom, desde que comecei a dar uma mãozinha no blogue, quase ainda nem tive tempo para ver sequer os meus e-mails "culturais", que se vão acumulando nas "caixas".  
Mas agora que consegui uns minutos vou-vos contar que, para se apresentar aquilo que vos é dado ver no blogue, tem que haver outro tanto "trabalho" nos "bastidores", coisa que, como facilmente se pode deduzir, é indispensável à equipa Luís Graça, Virgínio Briote e Carlos Vinhal, agora com a minha ainda muito recente colaboração.  
Sosseguem não vos vou martirizar com a descrição dos tais "trabalhos" mas, tão simplesmente, contar-vos uma das diversas trocas de e-mails, que se tornou hilariante entre os envolvidos no passado dia 27 de Abril.  
A ver:  
1- Recebi um e-mail do António Manuel da Conceição Santos, de Faro  
Dizia assim:  
"Parabéns, já te vi no blogue de Luís Graça & Camaradas da Guiné. Agora é só ocupares o teu tempo, pois segundo penso, estás disponível para estas coisas. Dou-te a maior força deste mundo.  
Um abração para ti e para todos os membros do respectivo Blogue.  
Louvo-vos e ergo a minha voz aos céus com um só pensamento comum: 

  • Ao Luís Graça, com toda a justiça te digo, parabéns por continuares com esta tarefa inacabada;
  • Ao Carlos Vinhal, com toda a justiça te digo, parabéns por continuares com esta tarefa inabalável;
  • Ao Virgílio Briote, com toda a justiça te digo, parabéns por continuares com esta tarefa sem fim;
  • Ao Humberto Reis, com toda a justiça te digo, parabéns por continuares com esta tarefa indestrutível;
  • Ao Magalhães Ribeiro, com toda a justiça te digo, parabéns por continuares com esta tarefa imperdível.  
É que, este trabalho só terá fim, quando todos os camaradas que passaram pela Guiné entre 1963 e 1974, tenham contado as suas histórias. Muitos, mas muitos já contaram as suas, mas ainda faltam muitos, mais que ainda não as contaram.  
Histórias de recordações, boas ou más. Histórias de angústia. Histórias de dor, de amor e de saudades.  
São as nossas histórias, memórias do passado, que neste singelo blogue nos é permitido escrever.  
Um grande alfa-bravo para a equipa.  
De um leitor que faz parte da lista do vosso/nosso blogue.  
António Manuel da Conceição Santos - Faro 
Ex-Furriel de Operações Especiais - Ranger 
Guiné (Cadique) 1972 a 1974 - CCAÇ 4540  
2- Logo de seguida reenviei-o para o L. Graça, C. Vinhal e B. Vriote 
Amigos Luís, Vinhal e Briote,
Reenvio-vos o e-mail abaixo, que me foi enviado, para vosso conhecimento. 
Já estou a receber parabéns e ainda não fiz nada... eheheheheheheh... 
Estas palavras são 100% para vós! Merecidas sem qualquer dúvida.  
Um abraço para todos vós do MR  
3- Respondi então ao Santos
Boa noite Amigo Santos,
Vamos a ver se eu consigo dar conta do recado. 
Eu, na EDP, estou só c/ mais 4 engenheiros mecânicos para a manutenção de cerca de 30 grandes barragens e quase 50 mini-hídricas.  
Além de ter que "alimentar" o meu blogue... eheheheheheh... ainda dou algum contributo, para 4 Associações, pois neste momento, sou Vice-Presidente da Delegação do Porto, da A.P.V.G. (Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra), Membro da Assembleia Geral da A.O.E. (Associação de Operações Especiais), Membro da Assembleia Geral da L.A.M.M.P. (Liga dos Amigos de Museu Militar do Porto) e Membro da Assembleia Geral da Beneficiência do Porto. 
Tenho a meu favor o método e a organização, senão estava lixado.  
Tempo precisava 27 ou 28 horas por dia... eheheheheheheh... 
São assim os RANGERS.  
Grande abraço para ti e até 10 de Junho se Deus quiser. 
MR  
4- Passados uns minutos recebi do Santos
Desculpa a minha intromissão: "como é que tens tempo para trik e trik?" heheheheheheh.   
5- A minha resposta 
Ó pá a mulher ainda não se queixou... palavra de honra!
Quando saio para as barragens, por muitos dias e durmo fora, ela vai comigo... eheheheheheheheh...  
Abraço Amigo do MR 


A Barragem de Belver situada no Rio Tejo, a cerca de 7 kms a montante da cidade Abrantes, está equipada com 6 grupos geradores
_________
Nota de MR:
Vd. último poste da série de:


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Guiné 63/74 - P4266: Louvores e condecorações (7):O 10 de Junho de 1973 - Um louvor, uma estrada e suas gentes: Cadique/Jemberém (António Manuel da Conceição Santos)

 



António Manuel da Conceição Santos 
Ex-Furriel Miliciano de Operações Especiais - RANGER da CCAÇ 4540






CCAÇ 4540 – CADIQUE (Região de Cantanhez – zona libertada) 1972 a 1974 

Breve resumo da minha trajectória na Guiné 


Desembarquei na Guiné em 26 de Outubro de 1972.
Como a CCAÇ 4540 já se encontrava no Norte da Guiné na localidade de Bigene, mandaram-me para lá com uma guia de marcha (transporte em coluna terrestre). Quem emitiu a guia de transporte não sabia as dificuldades que se deparavam para lá chegar, por esta via. Tenho impressão que, se não me tivesse "desenrascado", ainda hoje andava à procura de uma coluna militar com o mesmo destino. 
Todavia, encontrei em Bissau, um sargento meu amigo, cá dos "Algarves", que se prontificou a ir comigo ao Quartel-general de Bissau e responsabilizar-se pelo meu transporte até Bigene. 

Como ele era da marinha e precisamente nessa semana (finais de Outubro/1972) se deslocava a Bigene, para efectuar um reabastecimento à nossa Companhia de Caçadores, deu-me "boleia" e assim cheguei à minha guerra. 
A 12 de Dezembro de 1972, desembarcamos em Cadique – região de Cantanhez – zona libertada do PAIGC, cuja história conto e ilustro neste texto. 
Em finais de Agosto 1973, regressamos a Bissau e fomos colocados a 8 de Setembro de 1973 em Nhacra, ficando eu a comandar a secção de Ensalmá, que efectuava o controlo de viaturas que circulavam numa pequena estrada, que passava sob uma pequena ponte junto a esta localidade, muito próxima de Bissau. 
Em 25 de Agosto de 1974 regressei à Metrópole no paquete UÍGE, que chegou a Lisboa em 30 do mesmo mês, tendo passado à disponibilidade em 22 de Setembro de 1974. 
"10 de Junho de 1973" 
UM LOUVOR, UMA ESTRADA E SUAS GENTES 
Estávamos a 12 de Dezembro de 1972, quando desembarcámos de bordo, da LDG BOMBARDA, na localidade de Cadique, situada na península dos rios Cumbijã e Cacine. Levávamos como missão, recuperar a zona de Cantanhez ao PAIGC. Tal feito foi conseguido com o auxílio da Força Aérea Portuguesa e um bi-grupo da Companhia de Caçadores Paraquedistas – 121. Sua Exª O General António de Spínola (Governador e Comandante-Chefe das Forças Armadas), acompanhou sempre de perto o desenrolar desta operação que ainda tenho no meu pensamento. Foi designada por: “GRANDE EMPRESA” e durou até ao dia 17 de Agosto de 1973.  

Tudo foi muito difícil. Não havia nenhuma estrutura montada, a situação era de total isolamento e a logística era muito precária. Mas começamos por ir desbravando a mata que, naquela região era muito densa. Depois com a ajuda de máquinas de engenharia militar construímos as nossas “fortalezas”, uns pequenos buracos feitos no chão, tapados com paus de palmeiras e terra por cima (não fosse cair alguma morteirada lá em cima). Abrimos estradas, poços e construímos um heliporto e um cais. Assim criamos as mais ínfimas e elementares condições para sobreviver. 
Mais à frente da nossa posição, existia uma ou outra “tabanca” dispersas, ocupadas por velhos e crianças, pois os mais novos debandaram e juntaram-se ao PAIGC. Fomos desbravando a mata com muito custo e suor. O sol não nos ajudava muito, com um brilho intenso, passava repentinamente a escuro e barulhento. Trovoadas e chuvas intensas, faziam de nós farrapos humanos, mas lá conseguimos montar o nosso aquartelamento dentro de uma clareira que conquistamos àquela mata tropical. 
Assim, embora o terreno fosse plano estávamos cercados, por um lado por uma extensa bolanha, e pelo outro lado, pela extensa mata de Cantanhez até à aldeia de Jemberém. A Norte passava o Rio Bixanque que desagua no Cumbijã e a Sul tínhamos o Rio Macobum. Rodeados de mosquitos por todos os lados. 

Um pouco mais distante, mas não muito, encontramos a aldeia de Cadique Nalú e de Cadique Imbitina, com a existência de alguma população e um pouco mais a Norte, encontramos a aldeia de Cadique Iala, um importante aglomerado populacional. 
A minha CCAÇ 4540 (Companhia de Caçadores), esteve quase sempre acompanhada por uma Companhia de Paraquedistas, depois por uma Companhia de Fuzileiros e, finalmente, por uma Companhia de Comandos.  

Os primeiros contactos que tivemos fisicamente com os turras, eram quase diários, pelo que optamos pelas emboscadas. Nestas confrontações posso afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que a seguinte era sempre mais difícil que a anterior. Muitas foram as nossas acções programadas e concretizadas com a intenção de por fim à intensificação dosa ataques do inimigo que, cada vez mais, se fazia sentir naquela região de Cantanhez. 
Tinha que se fazer alguma coisa para por fim àquela flamejada situação. Então, politicamente, foi decidido construir uma estrada desde Cadique a Jemberém. 
Para tal, foi desbravada a floresta, palmo a palmo por uma Companhia de Engenharia Militar sendo que, a nossa Companhia de Caçadores 4540 ficou incumbida de fazer a protecção diária à obra, aos adstritos trabalhos da construção da estrada (*) e aos respectivos trabalhadores militares e civis. 
10 de Junho de 1973 
Assim, no dia 10 de Junho de 1973, em Cadique, fomos atacados com tiros de canhão sem recuo e morteiradas de 82, bem como com fogo de canhão 6F7-66 e 6F5-95. Nesse dia estávamos a descarregar a LDG “Bombarda”, que tinha vindo reabastecer as nossas tropas. Foi um inferno, só assim sei descrever, felizmente não houve vítimas, mas a destruição foi enorme. 
De imediato, as nossas tropas reagiram ao fogo do IN (inimigo) com morteiros de 60, bazucas, G3 e HK21, tendo também a LDG "Bombarda" reagido ao ataque do IN e, em simultâneo, foi pedido, por nós, apoio de fogo com obus a Cufar. 

Estava eu a chegar ao acampamento numa Berliet atestada de mantimentos que tinha ido carregar à LDG, quando subitamente, fomos atacados com artilharia pesada já dentro do acampamento. 
Acto contínuo (poucos dias antes tinha visualizado a zona numa carta militar), orientei o tiro do morteiro 81 para um “azimute” virtual, afim de determinar a localização do IN e, calculando mentalmente a distância então visualizada, fiz calmamente "cantar" o seu tubo. A raiva era tanta que acertei em cheio na base de fogo do IN, tendo-se feito um silêncio profundo e terminado o tiroteio de ambos os lados. 
Por estes factos fui assim, naquele dia 10 de Junho de 1973, louvado pelas altas patentes militares, pela eloquente maneira como reagi debaixo do intenso fogo IN. Fi-lo fora da minha posição de defesa, tornando-me útil ao acorrer de imediato ao espaldão do morteiro 81 e ao ser ainda o primeiro homem a reagir, acertadamente, ao ataque do IN. 

Após a construção daquela estrada, deixamos Cadique. É certo que ficámos com saudade, pois foi com muito sacrifício que ajudamos a construir aquela estrada. Posteriormente, colaboramos na construção de várias tabancas naquelas aldeias perdidas no mato e contrubuímos para o desenvolvimento e a prosperação daquela região de Cantanhez.  
Lá ficou um pedaço de nós todos, do nosso suor e muitas lágrimas derramadas e partilhadas com as nossas mães. Os nossos pais aguardavam desesperadamente o nosso regresso, pois as notícias tardavam e os meios de comunicação eram deficientes. Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que se ouvia o helicóptero chegar trazendo os nossos aerogramas. Eram notícias da civilização que se dissipavam à medida que se deixava de ouvir o ruído daquela máquina voadora. 

Dizia um, olha o meu filho já diz papá… mais ao lado, dizia outro com a voz triste e meio chorosa, chorosa sim, porque estava angustiado, que a namorada não aguentava mais tão longa separação e que sua mãe estava a passar mal. Outros encostados aos troncos das árvores, estavam em silêncio, daquele silêncio que todos nós já estávamos habituados, até que se ouviu um camarada, que olhando para o infinito do céu, murmurou: “Não tenho notícias da minha gente... há mais de três semanas que não recebo nenhum aerograma, não sei o que fazer”. 
Tudo isto meus amigos, meus camaradas de armas, marcou-nos de facto e como disse o nosso Capitão Manuel Varanda Lucas: “Pedaços de nós todos ficaram indissoluvelmente ligados para sempre a Cadique”.
Por muito que nós tivéssemos feito, ficou ainda muito por fazer, nomeadamente, não conseguimos transmitir os nossos usos e costumes às gentes daquelas aldeias, que viviam em tribos e se vestiam apenas com uma tanga. O seu modo de estar na vida, a sua alimentação era muito deficiente e o conceito de trabalho não existia. Estes nossos valores inquestionáveis não foram aceites por aquelas raças Balantas e Nalus. 
Hoje, tal como no passado, devemos erguer a nossa voz, para que as Organizações Internacionais interfiram junto dos mais jovens, na tentativa de encontrarem melhor sorte de vida. 

E a nós, “gentes” que tão bem, melhor do que nos ensinaram, soubemos defender a nossa Pátria, quais “Bandos” porque somos agora intitulados, mas que jamais ousamos voltar as costas ao perigo, mesmo nas mais sangrentas confrontações (e agora deixo de utilizar o termo IN), com os guerrilheiros do PAIGC. 

Que ousadia meu Deus, utilizar aquele termo de “bandos” que ofendeu muitos milhares de ex-militares que passaram por Angola, Moçambique, Guiné ou Timor. Quantos lá não ficaram, quantos regressaram mortos ou feridos, quantos não ficaram inutilizados para o resto da vida, quantos meu Deus?! 

Passados tantos anos, muitos ainda sofrem de doenças graves e apresentam traumas da guerra. 

Quantos não vieram sem pernas, ou sem braços?!

Quantos são aqueles que hoje nos apelidam de “Bandos”? 

Tu que está a ler este texto, dizes para contigo, conhecido “somente um”, que Deus o perdoe porque não sabe o que diz. 
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(*) - Estou a construir um blogue, cujo endereço é: http://www.umraiodeluzefezseluz.blogspot.com/, onde coloquei um ficheiro: “A MINHA GUERRA 1972 a 1974 Guiné” onde se pode ver essa mesma estrada e uma das aldeias. 
(António Manuel C. Santos, Ex-Furriel Miliciano de Operações Especiais/RANGER)