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sábado, 13 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25063: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte IX: A caminho de França, a bordo de um vapor britânico... Foto de Joshua Benoliel, o pai do fotojornalismo português





Legenda: "A caminho de França: a bordo de um transporte" ('Cliché': Benoliel)


Capa da "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 584, Lisboa, 30 de abril de 1917. Dir lit: José  Joubert Chaves. Edição semanal do jornal O Século. Preço avulso: 12 centavos (ou 0, 12 escudos). 



1. A mobilização de milhares de jovens portugueses para a guerra na Europa, já nos últimos dois anos (1917/18), mas também para África, para defesa das nossas colónias (nomeadamente Angola e Moçambique), suscitou viva comoção e natural interesse tanto por parte população como dos jornais da época. 

É nesta altura que se começa a afirmar o fotojornalismo, de que o Joshua Benoliel foi um dos pioneiros e, reconhecidamente, o maior do seu tempo.  

Temos aqui publicado algumas das fotos dos primeiros meses do embarque das tropas do CEP (Corpo Expedicionário Português), a caminho de França, transportadas por vapores britânicos... Já havia submarinos e a viagem (até Brest, no noroeste da França) não era isenta de riscos...

Treinados em tempo recorde, em Tancos (entre abril e julho de 1916, sob o comando político do então Ministro da Guerra, general Norton de Matos, e a direção operacional do general Fernando Tamagnini de Abreu), os nossos camaradas iam mal equipados para a guerra de trincheiras... E logo em abril de 1917 começaram a morrer os primeiros..."meninos da sua mãe" (como dirá o Fernando Pessoa). (É um dos poemas mais pungentes da nossa literatura: fala-nos não só da guerra e da  irremediável solidão da morte mas também, metaforicamente, da perda da infância, do colo materno, da inocência)

Fernando Pessoa
O MENINO DA SUA MÃE


No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas traspassado
— Duas, de lado a lado —,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lha a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
«Que volte cedo, e bem!»
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.


s. d.

Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). - 217.
1ª publ. in Contemporânea , 3ª série, nº 1. Lisboa: 1926.

Fonte: Arquivo Pessoa (com a devia vébia,,,)



Reprodução do poema "Menino da Sua Mãe", de Fernando Pessoa. In: "Contemporânea", série nº 3, nº 1, maio de 1926, pág. 47. (Diretor, José Pacheco, 1885-1934. (Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa, com a devida vénia...)

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Nota do editor:

Úttimo poste da série > 7 de janeiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25043: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte VIII: mais um flagrante do fotógrafo Joshua Benoliel, no embarque do CEP para França: a cena tocante de um camarada que escreve, em cima do joelho, um bilhete-postal de despedida, para a família de um outro camarada

domingo, 7 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25043: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte VIII: mais um flagrante do fotógrafo Joshua Benoliel, no embarque do CEP para França: a cena tocante de um camarada que escreve, em cima do joelho, um bilhete-postal de despedida, para a família de um outro camarada






Legenda: "Expedicionários portugueses: escrevendo a um camarada uma carta para a família". ("Cliché": Benoliel)


Capa da "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 575, Lisboa, 26 de fevereiro de 1917. (Edição semanal do jornal "O Século"; editor lit.: José Joubert Chaves; nº avulso: 10 centavos.)

Observações: O jornal diário, republicano, "O Século", custava 1 centavo (uma centésima parte do escudo, a nova moeda que valia mil réis da antiga). Com o início da I Grande Guerra, e a escalada dos preços, há uma crise do papel que vem afetar  brutalmente a toda a imprensa (nacional e estrangeira). O quilo de papel que, emPortugal,  custava 8 centavos, disparava rapidamente para os 50.

 "O Século" passará a custar 2 centavos (20$00 réis,  um vintém), a partir de 1 de fevereiro de 1918.  Era, a par do "Diário de Notícias", o jornal de referência dos lisboetas.  A imprensa escrita tem o seu "boom" nesta época, que antecede a rádio (anos 20) e a televisão (anos 50). Apesar da censura imposta pela entrada de Portugal no conflito (a declaração de guerra da Alemanha contra Portugal data de 9 de março de 1916), é apenas pelos jornais que as famílias têm notícias do  que se passa nos teatros de operações (na Europa e em África). Dado o seu custo, e a deficiência da cobertura da rede, o telefone era proibitivo.

Em 26 de fevereiro de 1917, a "Ilustração Portuguesa" custava (o número avulso) 10 centavos, não sendo portanto para todas as bolsas, estava apenas ao alcance da classes média, média alta e alta. (A edição de 4/2/1918 já custava 12 centavos e no final dos anos de 1918 e 1919, 15 centavos, passando a 20 centavos, no final de 1920.  Na época (1917, o salário médio entre os rurais era de 60 centavos,diários, um pouco mais alto entre o operariado fabril. A inflação, por seu turno, torna- se "milionária":  a valores atuais, o coeficiente de desvalorização moeda era superior a mil por cento: mais de 3 mil (para 1916), de 2,4 mil (para 1917) e de 1,7 mil (para 1918).


1. O fotojornalista  Joshua Benoliel (1873-1932) é o autor deste "flagrante": antes da partida para França, no cais de embarque, em Alcàntara, dois militares do CEP estão anichados a um canto, junto a uma carroça, retirados do resto da tropa: vistos de perfil, um deles (lado esquerdo) escreve, em cima do joelho, uma carta  ou um postal que outro camarada (à direita) lhe dita , e terá por certo como destinário a sua família, algures na terra...

É uma cena tocante, pela solicitude, pela camaradagem, pela entreajuda, pelo momento único de separação, saudade, angústia e incerteza, que representava para aqueles rapazes a partida para a guerra.  

Na  cobertura jornalística  que fez da partida do  CEP (Corpo Expedicionário Portuguès) para França, entre janeiro e outubro de 1917, o Joshua Benoliel privilegiou estes cenas mais intimistas da separação e da despedida.

De acordo com o censo de 1911, em 5,960 milhões de habitantes, 75,1% eram analfabetos,  (68,4% dos homens e 81,2% das mulheres), com maior predominância nas zonas rurais.

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Nota do editor:

Último poste da série > 4 de janeiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25033: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte VII: outra foto fabulosa, intimista, do Joshua Benoliel, na partida do CEP para França: uma jovem mulher despede-se do marido (ou do pai ?), com a mãe ao lado, de xaile; olha-o, olhos nos olhos, e com a sua mão direita afaga o pescoço do militar, que era do RI 14 (Viseu)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25033: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte VII: outra foto fabulosa, intimista, do Joshua Benoliel, na partida do CEP para França: uma jovem mulher despede-se do marido (ou do pai ?), com a mãe ao lado, de xaile; olha-o, olhos nos olhos, e com a sua mão direita afaga o pescoço do militar, que era do RI 14 (Viseu)



Legenda: "À partida para França: uma despedida afectuosa". ("Cliché": Benoliel)


Capa da Ilustração Portuguesa, II Série, nº 582, Lisboa, 16 de abril de 1917. (Edição semanal do jornal "O Século"; editor lit.: José Joubert Chaves; nº avulso: 12 centavos.)

1. Mais outra foto (ou "cliché") intimista do Joshua Benoliel, fotojornalista (1873-1932), considerado o pai da reportagem fotográfica em Portugal. Esta é outra foto fabulosa: uma jovem mulher despede-se do marido (ou do pai ?), com a mãe (presumivelmente)  ao lado, de xaile, tapada dos pés à cabeça; olha-o, olhos nos olhos, e com a sua mão direita afaga o pescoço do militar, que era do RI 14 (Viseu); o gesto afectuoso, de ternura e de encorajamento,  é surpreendente por ser em lugar público, e as mulheres portugueses estarem ainda longe de ter protagonismo na vida (e na via) pública; nenhum fotógrafo fez fotos como estas do Benoliel na despedida dos soldados durante a guerra colonial, no cais da Rocha Conde de Óbidos;  não fez ou a censura estado-novista nunca terá deixado publicar.


Joshua Benoliel (segundo a Wikipédia):

(i) nasceu em Lisboa em 1873, no seio de uma família judia originária de Gibraltar;

(ii) fez a cobertura jornalística dos grandes acontecimentos da sua época: as viagens ao estrangeiro dos últimos dois reis portugueses; a revolução de 1910; as revoltas monárquicas durante a Primeira República; o CEP que partiu para França e combateu na Flandres durante a I Grande Guerra; a ditadura de Sidónio Pais...

(iii) as suas fotografias caracterizam-se pelo seu enfoque intimista e humanista

(iv) trabalhou para, entre outras publicações o jornal O Século, as revistas Illustração Portugueza, O Occidente (1878-1915), o Panorama (1837-1868):.

(v) em 1929, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada;

(vi) morreu erm Lisboa em 1932. 

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25015: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte V: O CEP que partiu para França, em 1917, em barcos ingleses, mal equipado, mal calçado...



Legenda: "No cais de embarque: o chefe da missão militar inglesa conversando com um oficial português".  ("Cliché": Benoliel)


Capa da "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 581, Lisboa, 9 de abril de 1917. Edição semanal do jornal "O Século", Ed. lit: José Joubert Chaves. Com a devida vénia à Hemroteca Digital de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa.(*)

1. Este "cliché" do grande fotojornalista Joshua Benoliel é uma preciosidade: os nossos militares do CEP (Corpo Expedicionário Português) partiram para a guerra, mal equipados, a começar pela inadequação do seu uniforme na guerra das trincheiras da Flandres: veja-se, a propósito, o artigo de Sérgio Vieira Coelho sobre o combatente português da grande guerra - fardamento e equipamento  

COELHO, S.V. (2018). O combatente português da grande guerra fardamento e equipamento in Portugal na 1ª Guerra Mundial - Uma História Militar Concisa. Lisboa: Comissão Portuguesa de História Militar. P.199-228. (Disponível em formato pdf: https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/12764/1/Art_S%C3%A9rgio%20Coelho_2018%20%283%29.pdf)

(...) "O calçado para os oficiais era geralmente composto por botas de montar compósitas, ou seja, um par de botins de couro negro a que eram sobrepostas perneiras do mesmo material, apertadas com fivelas ou cordões cruzados.

"As restantes tropas eram dotadas de botins de couro negro ou castanho cuja qualidade era baixa, principalmente em termos de impermeabilidade, o que se veio a verificar nas trincheiras, constantemente cheias de lama pútrida e húmida. 

"Com este tipo de botas, que apodreciam rapidamente naquele tipo de ambiente, os soldados começaram a padecer de uma enfermidade designada de pés frios: pela exposição prolongada dos pés naquele tipo de solo insalubre, começavam a sofrer de micoses, viroses e lacerações, que culminavam em gangrenas e invariavelmente em amputações. O problema viria a ser parcialmente resolvido com a dotação de calçado britânico". (...)

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Nota do editor:

Último poste da série > 28 de dezembro de 2023 > Guiné 61/74 - P25010: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte IV: as  > mulheres que ficaram na retaguarda enquanto o CEP partia para França em 1917

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25002: Capas da Ilustração Portuguesa - Parte III: Comprando fruta antes de partir para a guerra: maia um feliz "cliché do Benoliel"...



Legenda: "A caminho de França: Comprando fruta antes do embarque". (Foto de Joshus Benoliel)



Capa de "Ilustração portuguesa",  II Série, nº 578, Lisboa, 19 de março de 1917, (Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa / Càmara Municipal de Lisboa) (com a devida vémnia...)


1. A "Ilustração Portuguesa" fez uma detalhada cobertura fotográfica da participação portuguesa na I Grande Guerra. O grande fotojornalista Joshua Benoliel  é autor de várias capas da revista com cenas da partida do Corpo Expedicionário Português (CEPpara França, logo no 1º trimestre de 1917.

A 30 de janeiro, embarcaram em três navios a vapor britànicos, no Tejo, as tropas da 1.ª Brigada do CEP, comandada pelo general Gomes da Costa. Irão desembarcar passados 3 dias, no porto de Brest, na Bretanha, noroeste da França. A 22 de fevereiro seguiu um segundo contingente do CEP. E outros mais se hão de seguir até ao 4º trimestre desse ano.

O perimeiro soldado português a morrer em combate na Frente Ocidental Europeia foi o António Gonçalves Curado. A 4 de abril de 1917,

Diz a Wikipedia, a seu respeito: "

(...) "Em 3 de abril de 1917, a quarta companhia do Regimento de Infantaria 28 chegou à zona de Laventie, que deveria defender, em conjunto com as tropas britânicas. (...)( No dia seguinte, os alemães começaram a bombardear com morteiros as trincheiras, tendo uma das bombas caído sobre o abrigo onde se situavam António Gonçalves Curado e outros dois soldados portugueses. (...) Gonçalves Curado ficou gravemente ferido, acabando por falecer pouco tempo depois, enquanto que os seus dois companheiros apenas receberam alguns ferimentos ligeiros. (...)

"Na altura em que foi atacado, estava a escrever num livro de apontamentos, que sobreviveu, tendo a sua última entrada sido: 'Estou nas trincheiras da 1.ª linha a 100 metros dos boches. Caem granadas por todos os lados. Já tenho visto hoje a morte muitas vezes à roda de mi.. ' (...). A última palavra não chegou a ser concluída, devido à explosão que o vitimou." (...).


Era natural da Barquinha e tinha 22 anos.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17869: Agenda cultural (592): Colóquio Internacional "O Ano de 1917", Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, 4ª feira, dia 18, das 10h00 às 18h30... Um ano que mudou o mundo, da revolução russa às aparições de Fátima e ao envio do 1º corpo expedicionário português para a Flandres, na I Grande Guerra...







1. Cartaz promocional do Colóquio Internacional "O Ano de 1917", Faculdade de Letras da Universidade denCoimbra, Anfiteatro II, 4º piso, amanhã, 4ª feira, dia 18 de outubro de 2018, das 10 às 18h30.

Organização de Clara Isabel Serrano e Sérgio Neto, do CEIS20/UC (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX)

Conferencistas:

Nicolas Werth (IHTP/CNRS) 
Josep Cervelló (DHHA/URV) 
Manuel Loff (FLUP e IHC/FCSH/UNL) 
Francisco Assis (PE) 
Fernando Pimenta (CEIS20/UC) 
Sérgio Branco (IFILNOVA/FCSH/UNL, CEIS20/UC) 
João Madeira (IHC/FCSH/UNL) 

A conferência de abertura estará a cargo de Nicolas Worth (IHTP/CNRS), historiador francês especialista na história da União Soviética, que proferirá a conferência “Débats et controverses historiographiques autour de 1917”. 

No mesmo painel, moderado por João Paulo Avelãs Nunes, intervirá Josep Cervelló, historiador espanhol, já nosso conhecido, com o tema “De Barcelona a Fátima passando por Madrid”.

Recorde-se que em 2017, celebram-se vários primeiros centenários, desde a revolução russa às aparições de Fátima... Em 1917, é de lembrar, Portugal entrava na I Grande Guerra, com o envio de um corpo expedicionário para a Flandres. Mutos dos acontecimentos desse ano são desconhecidos dos nossos leitores. Por exemplo, em novembro de 1917,  "colunas militares alemãs, comandadas pelo general von Lettow, penetram profundamente no território de Moçambique, a partir da fronteira norte.",,, A 25 de novembro de 1917, em Negomano, morre o herói das "campanhas de pacificação" na  Guiné (1913-1915), Teixeira Pinto:

Domingo, 25 de Novembro de 1917 > Combate de Negomano, Moçambique

"Os portugueses são surpreendidos pelas forças alemãs em Negomano, Cabo Delgado, Moçambique. O resultado é um verdadeiro desatre para os portugueses. O ataque alemão fez vários mortos, oficiais, soldados europeus e africanos e o comandante Teixeira Pinto, abatido a tiro. Foram, ainda, feitos prisioneiros."..
.

É também de finais de 1917, o triunfo do sidonismo e o início da grave crise que levará, em 1926, ao derrube da I República, com a instauração da Ditadura Militar e depois a institucionalização do Estado Novo...


2. Mensagem, com data de 15 do corrente, de Sérgio Neto, historiador, autor de
"Do Minho ao Mandovi: um estudo do pensamento colonial de Norton de Matos" (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016) (*)



Caro Luís Graça

Espero que esteja tudo bem. Vinha por este meio convidá-lo a estar presente no Colóquio "O Ano de 1917", sobre as revoluções russas (com uma comunicação versando a questão colonial portuguesa), que se vai realizar no próximo dia 18 de Outubro, pelas 10.00, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Envio o cartaz e o folheto contendo o programa. Pedia, se estiver de acordo, a publicitação no vosso blog.(**)

Melhores cumprimentos
S. Neto

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Notas do editor

(*) Vd. poste de 6 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17213: Agenda cultural (552): Lançamento do livro de Sérgio Neto, "Do Minho ao Mandovi: um estudo do pensamento colonial de Norton de Matos" (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016): 10 de abril, 2ª feira, às 17h00, Casa Municipal da Cultura, Coimbra. Apresentação: professores doutores Luís Reis Torgal e Armando Malheiro da Silva