segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P14992: Álbum fotográfico de Jaime Machado (ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2046, Bambadinca, 1968/70) - Parte XI: Bissau



Foto nº 1

Foto nº 2



Foto nº 3 


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8


Foto nº 9


Foto nº 10


Foto nº 11


Foto nº 12

Guiné > Bissau > c. 1968/70  > Fotos de Bissau, do álbum de Jaime Machado


Fotos: © Jaime Machado (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: LG]


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Jaime Machado, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2046 (Bambadinca, maio de 1968 / fevereiro de 1970, ao tempo dos BART 1913 e BCAÇ 2852) (*):

[foto atual à direita; o Jaime Machado reside em Senhora da Hora, Matosinhos; mantém com a Guiné-Bissau uma forte relação afetiva e de solidariedade, através do Lions Clube; voltou à Guine-Bissau em 2010]


Não temos legenda para as fotos, esperamos que os nossos leitores contribuam com algumnas dicas... O Jaime Machadfo disse-me que ia uns
dias aos Açores... Se ele nos ler, há de por certo dar uma ajuda, como sempre...

Aqui ficam algumas legendas:

Fotos nº 1,  2 e 3: zona portuária de Bissau e avenida marginal (na foto nº 3, vê-se uma nesga da ilha de Rei):

foto nº 4: fortaleza  da Amura, entrada principal virada para sul (zona portuária);:

foto nº 5: jardim no exterior da  fortaleza da Amura, ao fundo, o edifício da Alfãndega;

foto nº 6: avenida principal, av da República (, hoje, Av Amílcar Cabral), que ia da Praça do Império até à zona portuária;

fotos nº 7 e 8: praça do Império, monumento ao "esforço da raça" e palácio do governador (autoria: Gabinete de Urbanização Colonial / Arquitetos João António Aguiar e José Manuel Galardo Zilhão, 1945);

fotos nºs 9 e 10: piscina da messe de oficiais do QG - Quartel General;

foto nº 11:  Messe de oficiais de Bissau, também conhecido  como "Clube Militar", o  famoso "Biafra" (se não me engano.,..);

foto nº 12: "djubi" de Bissau, pequeno comerciante ambulante, (LG)

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Nota do editor

7 comentários:

Luís Gonçalves Vaz disse...

Boa noite:

A fotografia nº11, não é da Messe de Oficiais, pois vê-se apenas a avenida que conduzia à Messe (que se situava à direita). Na fotografia em grande plano é essa mesma via, o edifício visível em frente (igual do lado onde o fotógrafo estava colocado)eram "pequenos apartamentos", onde dormiam os oficiais e sargentos milicianos na véspera de partirem para o mato em colunas (que passavam por ali nos dias das deslocações), e a grande vegetação e muros do lado esquerdo da fotografia, era a casa do CEM do CTIG ( a minha casa durante um ano, entre 1973 e 74). Enfim reconheço todas as fotografias, mas esta em particular e as da piscina, um dos meus locais de eleição!
Obrigado ao seu Autor que me fez voltar aos meus treze anos ........

Abraço

Luís Gonçalves Vaz

Luís Graça disse...

Obrigado, Luís Vaz, pela correção...

O Jaime não teve ocasião de ver (e corrigir) as "minhas legendas"... Só conheci estas instalações... em 2008, quando voltei à Guiné e estive instalado no hotel 24 de setembro (antigo QG)...Acho que há uma certa confusão entre (i) "messe de oficiais" do QG, (ii) "o "clube militar" e (iii) o "biafra" (dormitório de oficiais em trânsito por Bissau)...

Talvez alguns dos camaradas, ex-alferes milicianos, que passaram por lá, nos possam esclarecer ou explicar a diferença.

Cesar Dias disse...

Jaime Machado, estive pouco tempo em Bissau, praticamente direi que conheço Bissau pelas fotos que os camaradas teem partilhado, mas gostei de ver esta (reportagem), boas fotos apesar de se notar o tempo passado.
Obrigado

César Dias

Anónimo disse...

Jaime Machado
190 ago 2015 13:06


Caro Luís

Daqui de S Miguel, Ponta Delgada vai para ti um forte abraço.

Obg pela publicação das fotos.

Uma pequena correção: servi com o Bart 1904 e não como disseste.
De uma das fotos do miúdo a vender bolos fiz um quadro a óleo que anexo.
Noutra foto vê-se os quartos em que dormíamos qd de passagem por Bissau, não é a messe propriamente dita.

Abraço

Anónimo disse...

Luís Vaz
10 agosto 2015 18:38


Olá Luís:

A messe de oficiais era ao lado do Clube de oficiais, era o mesmo edifício! A expressão "Biafra " para os Apartamentos/dormitórios dos milicianos é que desconhecia! Lembro-me de ver as colunas a passar por ali e apanhar os milicianos ... os soldados nos camioes todos bem dispostos mas por vezes via-se um "semblante " , para não dizer mais. ... pois como milicianos sabiam para onde iam e o que os esperava, percebes o que pretendo dizer. ...

Abraço

Luís Gonçalves Vaz

Hélder Valério disse...

Mais uma vez, amigo Jaime, boas fotos que nos trazem as imagens que nos foram familiares.
Estive 'no mato' 6 meses e, depois disso, 'fui ao mato' algumas, poucas vezes, pelo que passei muito tempo em Bissau e deste modo as fotos que apresentas, se bem que algumas delas um tanto 'despovoadas', relembram bem o que a memória tem guardada.

Hélder S.

Anónimo disse...



Recordo da minha chegada à Guiné, em Março de 1970, para onde fui em rendição individual, ter ficado alojado numa caserna onde estavam outros alferes, alguns vindos de Portugal, poucos, outros, a maioria, em trânsito por Bissau, já com algum tempo de mato na Guiné, por motivos de saúde ou em missão das suas unidades. Essa caserna era somente reservada a alferes em trânsito, pois os alferes de serviço em Bissau tinham outros alojamentos e as outras patentes superiores mesmo em trânsito tinham também alojamentos melhores. Na gíria de caserna, entre alferes, nesse tempo, esse barracão foi denominado de biafra por causa da pobreza das suas acomodações. Se bem me lembro era constituído por três corredores de duas ou três camas sobrepostas em beliche. Não ficava longe da messe e do bar de oficiais mas porque havia algumas grandes árvores de permeio os oficiais superiores e outros oficiais residentes em Bissau, estavam poupados da visão desse barracão, que mais parecia um armazém de batatas da Administração Militar.
Sobre "o biafra" escrevi há algum tempo, um poste que não teve comentários de qualquer ex-alferes, o que pode ser compreensível, já que não terão sido tantos os que por lá dormiram.

Um abraço a todos

Francisco Baptista