segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Guiné 63/74 - P14121: A minha máquina fotográfica (19): Quando embarquei no T/T Índia, em julho de 1964, já levava uma Kodak... Ficou-me no rio de Canjambari... (António Bastos,ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)


Foto nº 4 > T/T Índia > 1964 >O António Paulo Bastos a camimho do TO da Guiné. Desembarcou em Bissau em 21/7/1964, há meio século atrás...



Foto nº 1
1. Mensagem do Anónio Bastos, comd arta de 14 de4 dezembro p.pp

14/12/14



Camarada Luís,  boa tarde, em resposta ao inquérito sobre as máquinas fotográficas:

Quando embarquei para a Guiné. já levava uma maquina, Kodak, que ficou no rio de Canjambari numa operação junto a bolanha. Levava-a no bolso da perna e caíu sem eu dar por isso.
A segunda máquina comprei-a em Farim, quando de uma ida a Bissau, e que ainda a tenho, está exposta no meu museu [, fotos nº 1 e 2].

E a propósito de outras máquinas... Será que ainda existem relíquias destas ? É um rádio Sharp, comprei-o  em Agosto de 1964 no Cacheu aos gilas, e ainda toca. [Foto nº 3]

Eu sempre fui amante de fotografia e cinema, pois o meu avô paterno foi o pioneiro do cinema em Azeitão (desde 1932) ainda com máquinas manuais, depois foi o meu pai e por fim em 1968 foi eu que segui as pisadas deles, para acabar em 1972 com o cinema de família mas continuei como projeccionista na colectividade na Filármonica.

Um abraço António Paulo Bastos (ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953,Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)



Foto nº 2 



Foto nº 3


Fotos: © António Bastos (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]

1 comentário:

Hélder Valério disse...

Caro António Bastos

Em comentário a 'post' anterior sobre o mesmo tema já tive oportunidade de dizer que apenas me lembro de ter comprado uma máquina KOWA nas vésperas de regressar.

Tiraram-me algumas fotos (poucas) que enviei a familiares e, não é certo, a alguns amigos. A maior parte das que tirei em Piche perderam-se pois aquando do meu regresso de lá não vieram comigo por ter partido à pressa para aproveitar um transporte. Mais tarde um dos meus operadores, o 1º Cabo Guedes trouxe a caixa onde elas estavam quando veio em coluna para Nova Lamego a fim de apanhar transporte para férias na "Metrópole" mas na emboscada e ataque a essa coluna ele ficou ferido e a bagagem dele danificada entre a qual estava a minha caixa.

Referes um rádio Sharp "que ainda toca"....
Bons materiais, naquele tempo!

No Centro de Escuta, onde passei o resto da comissão, havia por lá vários rádios e gravadores, AKAI, Sharpe, Cronw e outros que eram bastante bons e aguentavam...

Comprei uma ventoínha, de que agora não recordo a marca, que foi ligada quando a comprei, desligada nas viagens para e de Piche e com 'descanso aquando de cortes de corrente mas, fora isso foi "serviço contínuo". Quem sabe se ainda hoje trabalha por lá?

E, já agora, vives em Azeitão? Devia saber dos endereços do Blogue mas só agora reparei.

Abraço
Hélder S.