domingo, 6 de novembro de 2011

Guiné 63/74 - P9004: Estórias avulsas (58): Posto avançado ou vala comum? (Carlos Filipe)




1. Em mensagem do dia 5 de Novembro de 2011, o nosso camarada Carlos Filipe Coelho (ex-Soldado Radiomontador da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), enviou-nos esta, quase trágica, história passada em terras do Leste da Guiné:






POSTO AVANÇADO OU VALA COMUM ?

Local: Galomaro, Guiné-Bissau 1972

Galomaro > Entrada do Quartel
Foto: © Luís Dias (2011). Todos os direitos reservados.


Fim de tarde, o ritual do jantar quase sempre composto de vianda e estilhaços (arroz e pedaços de carne mais ou menos estufada) tinha terminado.
A maior parte dos meus camaradas dirigiam-se à entrada do destacamento onde já se encontravam as talvez três dezenas de jovens (bajudas) lavadeiras.

Com o corpo algo confortado pela refeição, dava-se inicio a um baile de tentações, libertação de afectos contidos, em que dançam alguns recalcamentos, pintalgando aqui e acolá um ambiente de sonoros risos, gritinhos e curtas corridas de tentação, num desafio quase erótico entre sexos.

Enquanto isto um pequeno grupo de soldados preparam suas armas e restante equipamento, para ocuparem seus lugares nos postos de vigilância e segurança, e partirem para os patrulhamentos até alguns quilómetros de distância durante a noite. A saber, sentinelas no interior e exterior, os chamados postos avançados.

É a partir deste clima que alcanço o meu primeiro susto, passado uma ou duas semanas da minha presença em Galomaro (sector Leste da Guiné-Bissau).

Não estando eu destacado para nenhum serviço (o que muito poucas vezes aconteceu e ainda hoje não compreendo o porquê), resolvi juntar-me a um pequeno grupo de camaradas com destino aos postos avançados. Esta iniciativa não foi por qualquer tipo de valentia, mas sim porque tinha assumido conhecer tudo que possível, conforme os objectivos a que me propus e que me levaram a admitir o meu embarque com destino aquelas paragens numa guerra injusta.

Formamos um grupo de quatro homens. Incluídos um furriel mecânico (da minha Companhia), e um cabo dos ‘velhinhos’ que ainda não se tinham retirado com destino a Portugal.

Com o ritual do fim de tarde a decorrer à porta de armas, talvez mais suavizado, dirigimo-nos ao posto avançado, uma vala no solo, talvez a 400/500 metros de distância na sua direcção.

Íamos todos de G3, sendo que o furriel (o mecânico) tinha a arma municiada com um dilagrama, que é nem mais nem menos que uma granada adaptada à ponta do cano da G3.

Aparentemente tudo dentro da normalidade. Chegados ao destino saltamos para dentro da vala e encetamos uma amena cavaqueira, enquanto por vezes dirigíamos um olhar para o limite da vegetação entrepondo-se uma bolanha (terreno para cultivo de arroz) já com pouca água, pois estávamos na época seca.

Claro que o protagonista num momento, ora autor noutro das histórias, era o ‘velhinho’ que nos deliciava com um imaginário, quando para nós ainda não tinha havido um conhecimento real do cenário de uma guerra, contra um movimento de guerrilha de difícil combate, levando-nos portanto a uma expectante futurologia.
De quando em quando o ‘velhinho’ quase poetizava o seu regresso a Portugal que seria num dos próximos dias, quem sabia se no dia seguinte.

Passado talvez uma hora, temos na escuridão da noite o desenrolar de uma cena muito próxima de um teatro de marionetas.
Na quase absoluta escuridão, um número pequeno de vacas (ou bois?) desfilam em direcção à nossa direita, sem qualquer variação de percurso, nem um pequeno desvio, sempre em fila e sem paragens. Gado “inteligente”, ainda hoje estou convicto disso...

Para o ‘velhinho’ não menos astuto, perante o desenrolar da cena, explica-nos que o comportamento do gado devia-se a que estava a ser conduzido por pessoas escondidas pelo volume do corpo dos animais; colocando-se em dúvida se seria população afecta ou não ao PAIGC, ou até mesmo seus guerrilheiros.
Já quase a saírem do nosso raio de visão, que fazer? Disparar ou não? NÃO.

Reacção talvez instintiva do ‘velhinho’, eram os seus últimos dias de mato e quem sabe o seu último dia em Galomaro. A inicial expectativa (receio?) dos ‘periquitos’ (os recém-chegados ao mato) contribuíram para aquela decisão de não disparar. Além do mais não tínhamos rádio para comunicações.

Passados estes palpitantes minutos de análise e estratégia, voltamos à descompressiva conversa, para passado momentos tornar com motivos de sobra a gelar naquela amena noite tropical.

Agora o assunto era armamento, suas características e um dos tópicos foi o alcance dos dilagramas (a tal granada na ponta da arma), e consequentemente a munição a utilizar para o seu disparo.

Como um certeiro tiro, o ‘velhinho’ pergunta ao furriel (personalidade um pouco apagada naquele convívio dentro da vala) e que transportava o dilagrama na ponta da G3, que munição tinha no carregador da arma para disparar a granada.

O furriel responde, convicto, que tinha munição real. Como disse creio que gelamos sob aquela temperatura africana.

Nosso ‘velhinho’ com uma calma indesmentivel (pelo menos aparentemente) pede a ponta da metralhadora ao furriel e sacou a granada da arma, num silêncio indecifrável.

Retirado o mortífero engenho dá-se inicio a uma rajada de improprérios. “Caralh... queria matar-nos a todos ?... o que veio para aqui fazer ?....” e continuou tá tá trá.

Não vi o estado facial do furriel, porque estávamos ao lado uns dos outros e o espaço não era muito, mas sei que não pronunciou uma palavra.

Entretanto passou o tempo deste turno de vigilância e regressamos ao destacamento. Chegados, cada um foi para seu abrigo, talvez cogitando sobre o sucedido.

Por meu lado pensei: “fod... a primeira situação de perigo que se me depara é com os meus camaradas de tropa e não com o PAIGC merd.. para isto, o que virá a seguir ?”

Sob brasa, gostei de estar na vossa companhia naquela noite, quando ainda não tinha tido alguma experiência do tipo. Embora dentro de um buraco a que chamam vala, que podia ter sido “comum” não deixamos de contar anedotas e contrariar a regra do silêncio que se impunha naquele lugar e serviço.

Obs. - Um dilagrama tem que ser disparado (lançado) a partir de uma arma, com munição de salva. Composta só de pólvora sem projéctil. Se for disparado com munição real a granada rebenta de imediato a curtíssima distância.

Carlos Filipe,
2011-11-03
____________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 21 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8455: Memória dos lugares (156): Texas, o anexo do Hospital Militar Principal, na Rua da Artilharia Um, em Lisboa (Carlos Rios / Rogério Cardoso / Jorge Picado / António Tavares)

Vd. último poste da série de 10 de Setembro de 2011 > Guiné 63/74 - P8762: Estórias avulsas (116): O 400 da CART 1746 (Manuel Moreira)

12 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos Filipe

Fiquei completamente esclarecido sobre esta douta lição de táctica,geografia, armamento, e de um furriel mecânico ignorante irresponsável e burro.
Obrigado pelas informações e esclarecimentos que, como deves calcular, a grande maioria de nós ignorávamos, como por exemplo o que é uma bolanha e que um dilagrama funcionava com uma "munição de salva"!!
Ficamos todos a saber como se fazia, em galomaro, protecção próxima ao aquartelamento.
Julgo poder afirmar ,após ler a tua "estória", que os graduados em galomaro eram todos completamente idiotas e irresponsáveis, e já agora persecutórios para com a tua pessoa.

Só tenho uma dúvida.

Quais eram os motivos que tinhas que te levaram a embarcar ?

C.Martins

Unknown disse...

Caro C.Martins, escreves:
"Julgo poder afirmar ,após ler a tua "estória", que os graduados em galomaro eram todos completamente idiotas e irresponsáveis, e já agora persecutórios para com a tua pessoa."
A conclusão é tua, tal como a apreciação sobre o texto.
Dar-me-ias muito trabalho a explicar-te o que quer que fosse.
Sobre a tua interrogação final, só te posso dizer que quando vais, já eu estou a chegar e portanto perdeste a oportunidade de ter uma resposta.

C/ os meus cumprimentos para os amigos,
Carlos Filipe
ex-CCS BCAÇ3872 Galomaro/71

Carlos Vinhal disse...

Discussões inúteis à parte, nunca vi tal irresponsabilidade como enviar um Furriel Mecânico comandar uma força operacional, por muito pequena que fosse, mesmo para um local considerado menos perigoso. Por que não ir um Cabo Atirador a comandar? Na minha Companhia conheci cabos atiradores muito mais competentes que muitos Furriéis e Alferes. Eu incluído.
Quanto ao dilagrama, na minha Companhia os homens portadores desta arma, em cada pelotão, eram sempre os mesmos e as suas armas revistadas à saída para o mato para confirmação de que, por engano, tivessem bala real na câmara.
Quanto ao resto não vale a pena lançar dilagramas. A incompetência podia aparecer nos Comandantes e acabar no soldado básico.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira

Juvenal Amado disse...

Não venho aqui confirmar nem desmentir a veracidade desta estória, pois possivelmente eu estaria já para alguma coluna em treino operacional com o condutor velhinho que eu ia render.
Conheço bem o ex furriel mecânico de quem sou amigo e com quem me encontrei diversas vezes depois do regresso. A estória ouvia-a pela primeira vez agora.
Galomaro era uma CCS onde para além do pelotão do PelRec e Sapadores que faziam todas as noites patrulha nocturna, o resto eram especialistas não operacionais.
Para mais Galomaro também mandou Sapadores para Buruntuma a seguir aos acontecimentos de Copá, por isso ainda ficamos mais desfalcados. Eu fui um dos que os lá fui levar.
Assim os serviços de posto avançado, bem como sentinelas, eram feitos por malta não preparada operacionalmente. Também fiz posto avançado e muitos reforços, com a diferença de eu passar grande parte do tempo nas companhias operacionais e por isso, mais talhado para esses serviços do que cozinheiros e outros que tais.
Nos morteiros 81 mm eram corneteiros, cozinheiros e escriturários que tinham como responsabilidade a defesa do quartel, como se viu no dia 1 de Dezembro 1972. A instrução recebida foi como é de prever deficiente, pouca e à pressa.
Mais tarde como o Luís Dias já várias vezes mencionou, Galomaro foi reforçado com a malta do Dulombi e também dois grupos operacionais que vieram de Pirada, onde o comandante era o ex alferes Borrega. Isto se não estou em erro.
E assim fica talvez explicada parte da ignorância do pessoal, que compôs o posto avançado naqueles primeiros dias no mato, em relação a certo tipo de armamento.
Quanto às informações prestadas, penso que o Carlos prestou algumas pensando nos mais jovens e pessoas que lêem o nosso blogue, mas que não passaram por aquilo.
Nas minhas primeiras estórias também enfermei do mesmo mal por pensar, que o que deixo escrito será para quem felizmente por lá não passou, não querendo de forma alguma parecer pretensioso quanto à importância do que escrevi.
Quanto ao Carlos ter ido para posto por sua conta e risco, só digo que cada um é como cada qual. Eu nem para comer me ofereci nunca.

Um abraço

Anónimo disse...

Camarigo Carlos Filipe, Saudações.

Na tropa tudo pode acontecer, mas em boa verdade vos digo, se ao ex-Fur.Mil. Mec. não lhe tivesse sido dada a referência da sua Companhia e eu colocaria em dúvida a tua versão por me parecer quase irreal.

Tinha preparado um comentário com observações inerentes, mas não o vou colocar e comungo com o apresentado pelo Juvenal Amado.

Contudo, seria de bom tom convidar o visado e a vir de sua "justiça" dar os seus esclarecimentos.

Com um Abraço
Arménio Estorninho

Luís Dias disse...

Camarigos

Nos GC da CCAÇ 3491 Dulombi-Galomaro), quem transportava os dilagramas tinha a arma carregada com as munições especificas para este tipo de lançamento, num depósito envolvido com uma fita de cor normalmente amarelada, bem visível, que distinguia perfeitamente o carregador. Houve, infelizmente, alguns acidentes durante a guerra colonial com estes dispositivos, por incúria de alguns utilizadores, especialmente quando não eram utilizadores habituais. No final da nossa comissão e no Dulombi, já com os piras a efectuarem patrulhamentos sozinhos, eles ficavam lixados connosco, porque quando chegavam de um patrulhamento e se punham na parada a efectuar as operações de segurança, a velhice desaparecia toda da cena e só voltavam quando eles iam para as casernas/abrigos. Pudera, nunca se sabia se, entre eles, havia algum distraído, como esse furriel!
O posto que o Carlos refere era terrível, em especial durante a época das chuvas e nas noites escuras. Quando regressava das emboscadas nocturnas com o meu GC e a aproximação ao quartel era pelo lado da bolanha, lembrava-me sempre da malta que estava para ali,num local complicado, e que se não estivessem atentos podiam ser apanhados à mão.
Em Galomaro, em virtude do empenhamento das unidades operacionais, em acções no Dulombi, ou em apoio a outros batalhões (tivemos durante largo tempo um GC em Piche, depois em Nova Lamego e em Pirada e, como disse o Juvenal, o PELSAP a reforçar Buruntuma)e como o CMDT não dispensava que houvesse sempre um GC em emboscada nocturna diária, por vezes tinha-se recorrer a outros elementos para efectuar a escolta de regresso das viaturas que iam deixar um GC ao fim da tarde a diversos quilómetros da sede, a fim de montarem uma emboscada, regressando por volta das 23H30/24H00 a pé ao quartel. Não era uma situação que nos agradasse, nem ordenada por nenhum dos oficiais dos GC, pois sabíamos que esses poucos elementos que faziam a escolta de regresso das viaturas, podiam algum dia ser surpreendidos pelo IN. É claro que isto não era uma situação habitual, porque, normalmente, eram elementos de outro GC, PELREC ou PELSAP, que faziam a escolta.
Um abraço.
Luís Dias
Ex-Alf. Milº CCAÇ 3491 (Dulombi/Galomaro)
Guiné 71-74

Anónimo disse...

Caro Carlos Filipe

Cada um deve falar daquilo que sabe.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.
Dar-te-ia muito trabalho a explicar-me o que quer que fosse..claro ..eu sou idiota.
Este assunto, para mim,termina aqui.

Passa bem

C.Martins

Anónimo disse...

Caros Camaradas

Após ler os vossos comentários,concluí o seguinte:
-Ainda bem que a vossa zona tinha poucos contactos com o IN.
-Só assim se explica o laxismo e irresponsabilidade dos graduados,porque mandar pessoas para fora do aquartelamento fazer segurança sem serem operacionais e sem rádio,para além de não ser segurança nenhuma era criminoso.
Folgo em saber que nunca aconteceu nenhuma desgraça.

Um alfa bravo

C.Martins

Juvenal Amado disse...

Caro C. Martins

Este acontecimento pelo o que conta o Carlos Filipe, dá-se dias após a chegada a Galomaro do nosso batalhão.
Entre a ignorância dos piriquitos e a excitação da partida próxima dos velhinhos foi de forma pouco correcta o serviço naquele dia. O sitio metia medo na verdade,
mas para ser franco nós nem sabíamos para que lado estávamos virados, só ouvíamos as estórias dos velhinhos, donde ressaltava aquela em que eles tiveram seis mortos numa emboscada. Também nós tivemos depois mortos e feridos onde ninguém tinha tido.
Sei que nunca poderei comparar a tua zona à nossa em matéria de contactos com o IN, mas se leres os relatos da situação operacional da zona feitos pelo o Luís Dias, verás que todos os dias se fazia muito para afastar o perigo daquela zona.
A certa altura os páras e o grupo Marcelino fizeram de Galomaro centro operacional. Cancolim também foi reforçado com páras e com pelotões de outras companhias e o Saltinho como sabes foi aquela tragédia.
As causas dessas situações nem vale a pena apontar o dedo a ninguém, pois por vezes só depois da casa assaltada se puseram trancas na porta.
Pode-se dizer que vivíamos um situação normal dentro da anormalidade, que foi a guerra que nos calhou a nós. Passar do Céu ao Inferno era uma constante na Guiné e nós também tivemos a nossa quota parte.
Os nossos graduados do quadro uns eram da Guarda Fiscal a pensar na reforma outros da GNR e outros da academia militar mas esses não iam para o mato. Os milicianos eram oficiais competentes no seu ramo que não era de andar de arma na mão, salvo os PelRec e PelSap e esses foram por vezes levados para dar instrução a milícias ou cumpriram diligencias noutras zonas, onde a sua especialidade era necessária por diversas vezes.
De quem era a culpa da nossa falta de preparação?
Investia-se pouco no treino e na formação como forma de poupança e na esperança de manter aquela guerra em fogo lento esperava-se pelo fim da comissão para voltar à nossa terra amigos e família. O meu batalhão esteve 27 meses na Guiné 25 e tal em zona operacional foi louvado pelo o comandante chefe, o que leva a crer que fizemos os melhor o que podíamos.
O furriel mecânico de que fala já tinha dois anos de tropa e quando pensava que se safava foi mobilizado. Pode-se sempre perguntar se ele teve novamente instrução de armamento que só tinha tido possivelmente na recruta dois anos antes.

Um abraço

Anónimo disse...

Caro Juvenal Amado

Concordo completamente.
Apesar de estar de acordo com a orientação deste blog (somos todos apenas e só camaradas), não posso deixar de discordar com algumas histórias aqui escritas, nomeadamente quando são imbuídas de algum pretensiosismo bacoco.
Por uma questão de ética, não se devia ter referido o furriel em questão(julgo que é teu amigo), e terminar a explicar aquilo que não sabia e nem tinha obrigação de saber, e que não sabe actualmente.
Fiz um comentário em tom irónico, mas não ofensivo.
A sua resposta foi pretensiosa e até ofensiva.
Não lhe respondi à letra por respeito a todos os camaradas e às linhas de orientação do blog.
Sobre as tuas explicações, na altura já sabia que isso acontecia em muitos sítios.

Um alfa bravo

C.Martins

Unknown disse...

Caros Amigos, antes de ir ao assunto, quero que dizer que a minha ética, palavra, ou qualquer outro atributo, são os meus, que não tem que forçosamente pautar-se por os de mais ninguém.
Devo dizer que o conteuodo deste texto, poderei descreve-lo de viva voz em qualquer lugar na presença de qualquer pessoa.

Dito isto, os comentários presentes remeteram-me para o P9005
sobre os militares mortos na 38ª Cª de Comandos.
Dos dez militares mencionados, 4 morreram por 'acidente de arma de fogo'. Uma percentagem elevada; Não !??
Claro que as circunstâncias terão sido as mais variadas, e quiçá as mais "estúpidas' como acontecimento.
No entanto eram militares especialmente treinados.

Este coments, pretendeu principalmente ser uma achega e nada mais.

Com um abraço p/ todos e cada um
Carlos Filipe
ex-CCS BCAÇ3872 Galomaro/71

Unknown disse...

Caros Amigos, apeteceu-me explorar o Blog e vim aqui parar.

Caro C. Martins, quem te disse que eu escrevi esta quase insignificante história especialmente para ti ???
Eu escrevi possivelmente para muitas pessoas que visitam este Blog, que não são (ou foram)forçosamente militares.
Hoje que te conheço melhor através do que escreves, concluo que a falta de humildade não é minha.
Cumprimentos.

Carlos Filipe
ex-CCS BCAÇ3872 Galomaro/71