quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Guiné 63/74 - P8895: Agenda cultural (165): 1ª Feira do Livro da APTCA/SNPVAC, Lisboa, de 6 a 22 de Outubro (José Brás / Luís Graça)






1ª Feira do Livro da APTCA / SNPAC > Lisboa, 6-22 de Outubro de 2011. Programa das atividades culturais. ENTRADA LIVRE.




A APTCA é uma instituição socioprofissional representante desta classe no âmbito cultural, social, desportivo e de lazer. Juridicamente, é uma organização sem fins lucrativos.



Carlos do Carmo e Aldina Duarte na 1ª Feira do Livro APTCA/SNPVA [, Sindicato Nacional do Pessoal de Voo]... Em primeiro plano, o nosso camarada José Brás... Auditório do SNPVAC, Av Almirante Gago Coutinho nº 90, Lisboa > 11 de Outubro de 2011 > Sessão do fim de tarde > Conversas à volta da literatura e do fado.

O evento foi oportunamente anunciado nestes termos:

"A APTCA, com o apoio do SNPVAC, está a organizar a realização da 1ª FEIRA DO LIVRO, nas suas instalações, com autores Tripulantes de Cabine, sem restrições a nenhuma das modalidades da literatura, já publicados ou não.

"Da organização fazem parte JOSÉ BRÁS, JOSÉ BORGES e JOSÉ CEITIL, que têm já listados, com vista a contacto e convite, grande parte dos colegas com textos produzidos, editados ou não. Se tens interesse em participar,  contacta-nos. O evento terá abertura no dia 6 de Outubro e a única condição obrigatória para os participantes é serem Associados da APTCA ou do SNPVAC". 


1. O José Brás, nosso camarigo, escritor, autor de duas obras sobre a experiência de guerra no TO da Guiné, antigo tripulante de cabine da TAP - Air Portugal, histórico dirigente sindical, apaixonado pelos ultraleves, poeta, letrista de fado, homem dos sete ofícios e sobretudo homem da(s) palavra(s), enviou-nos uma primeira notícia sobre  este evento, apenas para nosso conhecimento.
 
Enviou-nos uma segunda notícia " já pensando na publicação", mesmo sabendo que o "core business" do nosso blogue não é propriamente a divulgação das atividades, sociais, profissionais, académicas ou culturais dos membros da nossa Tabanca Grande.

Escreve o Zé Brás, a reforçar o seu pedido: "Como sabes, levar gente à cultura é muito difícil e temo que todo este trabalho [, no âmbito da APTCA, e da sua 1ª  Feira do Livro ] se perca por aí. Como tem coisas muito interessantes e há muita gente nossa em Lisboa, se pudesses dar um jeito urgente a isto,  ficaria muito grato. Grande abraço. José Brás".

Já divulgámos o programa da 1ª Feira do Livro da APTCA / SNPAC internamente, pelos mais de meio milhar de endereços da nossa Tabanca Grande. E damos agora notícia, no blogue, tendo em conta que: 

(i) há cumplicidades e afinidades entre a malta que fez parte da FAP - Força Aérea Portuguesa, ou do Exército, durante a guerra do ultramar, e que agora trabalha ou trabalhou na aviação civil (nem sabemos quantos pertencem exatamente ao nosso blogue ou são leitores do nosso blogue);

(ii)  estas atividades de natureza cultural estão organizadas sobre a forma, interessante,  de tertúlia, por sessões temáticas ("dia do autor", "conversas sobre..."); 

(iii) há temas que podem interessar a alguns de nós, membros ou não membros da nossa Tabanca Grande, como as conversas à volta de blogues, de capas de livros, da literatura, do fado, do jornalismo, dos 70 anos da TAP (história que também é nossa...), etc.; 

(iv) também um dia destes gostaríamos de poder realizar umas jornadas deste tipo, dando destaque aos autores da Tabanca Grande, com obra publicada ou inédita, nos mais diversos géneros literários, do romance à poesia, do ensaio  à memorialística (e não temos dúvidas que reuniríamos também um notável conjunto de nomes);

e, por fim, (v) há, neste evento,  gente gira e de qualidade, a começar pelo nosso camarada Zé Brás, cujos "seres, saberes e lazeres"  também nos interessa partilhar e divulgar...  (Ele e outros autores, com livros publicados ou inéditos, de preferência sobre a temática da guerra colonial).

2. Parabéns ao Zé pela iniciativa de que ele é co-autor e grande entusiasta. E bom sucesso, traduzido em boa participação (de autores e de público). 

Numa das fotos do Facebook reconheci, além do José Brás, o Hélder Sousa e o seu amigo José Ceitil, também da comissão organizadora do evento. Espero que os camaradas e amigos da Guiné possam passar por lá:  Sede da APTCA:  Av Almirante Gago Coutinho nº 90, Lisboa... Eu, infelizmente, vou estar fisicamente limitado, por estes tempos mais próximos,  na sequência da operação cirúrgica ao meu famigerado joanete (marcada, para esta manhã, às 9h). (LG)

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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de Outubro de 2011 >Guiné 63/74 - P8893: Agenda cultural (164): Notícia do lançamento do livro Alcobaça é comigo,... de autoria do nosso camarada José Eduardo Oliveira, levado a efeito no passado dia 9 de Outubro (Miguel Pessoa)

2 comentários:

Hélder Valério disse...

Caros camarigos

Estava em Lisboa à hora do evento anunciado, perto do local, tive possibilidade de lá ir, e fui. E gostei! E valeu a pena!

Escreveu o Zé Brás que 'levar pessoas à cultura é muito difícil' e tem razão, pois preocupações já as pessoas teem de sobra, a cultura dá que pensar e isso é um exercício penoso, é mais fácil buscar entretenimento, sem esforço mental. Ontem, para mais em dia (tarde/noite) de importância acrescida, coincidente que era com o que dava na tv, o jogo 'decisivo' do apuramento de Portugal para o Europeu de futebol.

Embora na sala não tivessem estado mais de 25 pessoas (incluindo as três da mesa), a verdade é que a sessão de conversa decorreu num tom de extrema serenidade e de forma tal que nem se deu pelo tempo passar.
E digo 'sessão de conversa' pois foi disso que se tratou, de conversa sobre o Fado, o estado da sua candidatura a património cultural da humanidade, as raízes do Fado, as inusitadas manifestações de apoio que tem recebido de locais e culturas tão distintas e diversas que teem surpreendido, o entendimento de que o Fado na realidade pode ser entendido como 'Fados', os aspectos culturais associados a essa forma de manifestação musical, onde, para além das interpretações, as letras contam histórias, a importância do facto de asiáticos, islamizados e africanos estarem aparentemente sensibilizados com o Fado, já que a votação para a aceitação da situação de Património irá decorrer em Bali, na Indonésia.

Pode-se perguntar: e a Guiné? onde cabe a Guiné (o tal nosso 'core business') no meio disso tudo?
Como será fácil de entender não houve afloramenteo particular sobre isso, não era o cerne do assunto, no entanto não deixou de haver referências às fortes influências da musicalidade quer africana quer árabe, na génese do Fado e em algum modo interpretativo do mesmo.

Abraços
Hélder S.

Anónimo disse...

Claro que é impossível que com as presenças garantidas, não falar da Guerra. Por exemplo: José do Carmo Francisco é um antigo combatente com coisas publicadas a propósito; Manuel Gomes Martins foi Furriel Miliciano Paraquedista do Pelotão do Aferes Miliciano e meu amigo nas lides tauromáquicas, Chauki Danif, 71/73, Cantanhês, Corredor de Guiledje, Gadamael, e muitos outros lugares difíceis; José Ceitil tem uma filha cooperante na Guiné Bissau, tem sido aqui referido por ti e diz-me que das visitas que tem feito à filha e ao mato, pensa que só gente muito brava poderia ter passado por ali em combate de dois anos a cada um.
O meu pedido expliquei-o na perspectiva de fornecer aos camaradas uma referência e de uma ajuda à divulgação, sendo seguro que está longe de ser a primeira vez que o blogue aceita falar de actividades culturais que de algum modo estão ligadas às nossas preocupações. Como esta, vide Ponte Aérea.
Obrigado e...abraços
José Brás