segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7876: Blogues da nossa blogosfera (43): Falando de Brasões, de Escudos de Armas e de ironias históricas (José Belo)



1. Com a devida vénia, transcrevemos este texto (e imagens) com a qualidade JB, não a do bebível com 15 anos, mas a do nosso camarada José Belo (ex Alf Mil Inf da CCAÇ 2381, Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70), actualmente Cap Inf Ref, a viver na Suécia, inserto no seu Blogue Lappland to Key-West.


OS BRASÕES, OS ESCUDOS DE ARMAS E AS IRONIAS HISTÓRICAS


OBS: - O Brasão da bonita Buarcos nada tem a ver com esta pequena ironia histórica. Muito pelo contrário, é uma homenagem por parte da Tabanca da Lapónia a um MUI ILUSTRE leitor da mesma, um SENHOR D'A, que vive, precisamente, em Buarcos.


Alguns dizem hoje que o lugar dos Brasões será num Museu de História. Outros, talvez mais radicais, afirmam que estes devem fazer parte do "lixo da História". Como somos um Povo com uma História de que nos devemos orgulhar, vamos antes procurar uma zona central e dizer que eles (os Brasões) pertencerão às... "Curiosidades da História.

Foi com alguma curiosidade que, há tempos, observei um Escudo de Armas junto de alguns dos comentários a postes de um muito conhecido blogue de ex-combatentes da Guiné. Achei algo de familiar naquele Escudo de Armas. A ser mais preciso, diria que achei algo de "meio-familiar". A leitura heráldica do referido Escudo apresenta um campo vermelho com cinco asas de ouro, postas em sautor. (Abreus, modernos). Mas, se dividirmos o Escudo de Armas a meio, no sentido vertical, e lhe acrescentarmos um campo de ouro com quatro palas de vermelho (Lima, antigo), surge o Escudo de Armas da família medieva dos Abreus e Limas. À qual, curiosamente, estou ligado pelo lado da minha Avó paterna.  Posso garantir aos leitores que ISTO não se trata de mais uma operação de "Agit-Prop" [...]. Como muito bem diz o nosso Povo na sua sabedoria de muitos séculos feita: "No melhor pano cai a nódoa"! (Ou serão antes... as nódoas?)

Escudos de Armas, Brasões e outros bonitos floreados medievos, serão "distintos". Principalmente quando se bebe chá com torradas, tendo um anel brasonado no espetado dedo. (Muitos havia na Casa de Chá "Versailles" da Lisboa da minha juventude). Quantos falsos? Mas, isso já são outras histórias.

Facto é que já há muitos anos, curioso com a tal ligação familiar aos "Senhores D'Abreu e Lima",  procurei todas as informações possíveis sobre o historial da mesma, e dos dois ramos que a formam (Abreus e Limas). Como todas as famílias com raízes nos princípios da época medieval, a história é longa e cheia de acontecimentos. Alguns de "gargalhar", outros de "meditar", e, outros ainda de... procurar esquecer!

Como "detalhe" interessante, (principalmente para alguns pseudo-nacionalistas "à outrance"), deve-se salientar que os varões da Família Abreu, e da Família Lima, estiveram presentes (e lutaram!) na que talvez tenha sido uma das mais importantes batalhas da nossa História - Aljubarrota. Só que, e como algumas outras famílias portuguesas nobres... ao lado do Rei de Castela, integrando as tropas invasoras de Portugal! (Visto da perspectiva da "escumalha-independentista" portuguesa, o lado escolhido terá o que se lhe diga.) É claro que os tempos, as tradições, as vassalagens, OS INTERESSES DE CASTA, e não só, seriam outros. Mas, e de qualquer modo, são interessantes algumas das aversões, quase genéticas (por parte de alguns), à... escumalha miúda.

E, meus Amigos, o humor Lapão nada tem a ver com isto.
José Belo


2. Comentário de CV:

E por falar em humor, façam o favor de ir ler os comentários a propósito deste artigo. Não percebi muito bem, mas até se fala lá da introdução da banana (?).
____________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 5 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7728: Parabéns a você (212): Agradecimento do José Belo, um lusitano na terra dos Vikings

Vd. último poste da série de 18 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7813: Blogues da nossa blogosfera (42): Coisas da Guiné, de A. Marques Lopes

4 comentários:

Antº Rosinha disse...

O José Belo mostra-nos uns pontos de vista muito interessantes sobre a gente (nós) e nuestros hermanos.

Daí, será que podemos dizer que tal como na nossa guerra do ultramar, tambem muita da nossa gente foi na conversa da psico social espanhola e transformamo-nos em comandos, flexas e cipaios, naquelas rixas antigas?

Será que aqueles portugueses que estão em frente a Juromenha, na margem esquerda do Guadiana, foram na conversa da psico-social espanhola?

Recentemente Saramago teve umas ideias... e os espanhois continuam a falar no TGV para Lisboa e em força.

José Belo, a próxima vez que fôr abastecer de gasolina a Badajoz, vou-me lembrar deste post.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Caro Camarada António Rosinha. A propósito de psico-social,e abastecer de gasolina em Badajoz;seräo referidas ao meu modelo desportivo da foto,um puro REN-GT/SL? Retribuo os Cumprimentos com um grande abraco.

Anónimo disse...

Considerando que já não é a primeira vez, mas espero tenha sido a última – ao menos neste espaço "dedicado à partilha de memórias de quem cumpriu serviço militar na Guiné" –, que a completo despropósito a minha pessoa, foi explicita e acintosamente nomeada, não apenas pelo sobrenome da minha família, como também pela m/apostilha de ser "senior" em face de um meu descendente ser meu homónimo, cumpre-me aqui replicar um conjunto de "regras de estilo" deste mesmo weblog, com as quais não poderia 'ab initio' deixar de concordar, e as quais passo a citar:

– «Escreve com total liberdade e inteira responsabilidade (o que significa respeitar as boas regras de convívio que estão em vigor entre nós: por exemplo, (i) não nos insultamos uns aos outros; (ii) não usamos, em público, a linguagem de caserna; (iii) somos capazes de conviver, civilizadamente, com as nossas diferenças (políticas, ideológicas, filosóficas, culturais, étnicas, etc.); (iv) somos capazes de lidar e de resolver conflitos sem puxar da G3; (v) todos os camaradas têm direito ao bom nome e à privacidade, etc.
Os editores reservam-se, naturalmente, o direito de eliminar, "a posteriori", todo e qualquer comentário que violar as nossas regras de bom senso e bom gosto, a começar pelos comentários ANÓNIMOS (por favor, põe sempre o teu nome por baixo), incluindo mensagens com (i) conteúdo racista ou xenófobo, (ii) carácter difamatório, [...].»


O autor das provocatórias insinuações, supra reproduzidas por exclusiva iniciativa do editor-mor deste weblog, em tempo natalício foi por mim directamente convidado para almoçar. Escusou-se a responder. Está no seu pleno direito.
Quanto ao resto, publicado por José A. da Costa Belo num "blogue" de sua individual responsabilidade, e que está fielmente reproduzido neste inqualificável "postal" dos Camaradas da Guiné, reservo-me para procedimento futuro e que entenda adequado.

Cordiais cumprimentos,
João Carlos Abreu dos Santos (senior)

Anónimo disse...

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