quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Guiné 63/74 - P7333: Dando a mão à palmatória (26): A reparação, moral, que é possivel fazer, neste momento, aos camaradas de Copá (Virgínio Briote)

1. Mensagem do nosso querido amigo, camarada e co-editor deste blogue, Virgínio Briote (que tem estado de licença sabática) [ na foto à direita, Alf Mil Comando, Café Bento, Bissau, Maio de 1965] :

Data: 24 de Novembro de 2010 18:58
Assunto: Copá


Caros Luís, Carlos e Eduardo,
  
(...) Em relação ao caso de Copá (*) tenho, antes de mais, que referir que o Amadu Djaló é totalmente alheio às notas de rodapé. Essa foi por mim acrescentada com base na informação escrita no livro do Fernando Henrique.

Na grande maioria das notas que fiz recorri a mais do que uma fonte. Lamentavelmente não o fiz neste caso de Copá e causei danos a Camaradas de uma forma injusta. E neste momento não me é possível reparar o erro (todos os exemplares da 1ª edição foram vendidos). No caso de vir a ser feita uma 2ª edição prontifico-me a corrigir em nota de abertura. A outra possibilidade é de o fazer no próximo livro do Amadu, que está em preparação.
Da minha parte quero pedir desculpa ao António Rodrigues e a todos os Camaradas de Copá que não se revêem na forma como a nota foi, por mim, redigida.

Um abraço
vbriote

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Virgínio Briote:
Embora não esteja explicito, penso que te referes ao que, o António Rodrigues, contesta no seu post 7320, certo? Antes de mais nada, os meus aplausos pela dignidade como assumes o lapso que acabou por acontecer. Como um amigo meu costuma dizer, todos temos cinco minutos de “burrice” (passe a expressão) na vida, a sorte é quando nos acontece quando estamos a dormir.

Referes neste teu post, “E neste momento não me é possível reparar o erro …. Sem querer meter a foice em seara alheia, armar-me no “espertinho da aula”, etc, etc, era capaz de arriscar a sugerir o seguinte: Já está assumido por ti, reescreveres o que se encontra menos bem. Logo que isso esteja feito, basta isolares isso num ficheiro texto, Word ou o que entenderes e disponibiliza-lo a quem te contacte directamente, ou então, porque não, inclui-lo aqui num post teu. Seria uma solução, não é bem a mesma coisa mas, quem não tem cão caça com gato. Eu que tenho a tal 1ª edição, desde já te fico muito grato se o fizeres. Depois é só imprimir e colocar a folha solta, com anotações se o entender, entre as folhas onde se encontra o original menos bem.

Um abraço,
António Brandão – Ccaç 2336

antonio graça de abreu disse...

Que bom ver-te outra vez no blogue!
És um homem vertical e honesto.

Forte abraço,

António Graça de Abreu

Carlos Silva disse...

Amigos & Camaradas
Apesar de atrasado e como sou defensor que a História deve ser narrada de verdade ou tão próxima da verdade quanto possível, reparo que o nosso camarada António Rodrigues contesta o nosso camarada Fernando Sousa Henriques autor do Livro "No Ocaso da Guerra do Ultramar" no que se refere apenas ao Comando do Destacamento de Copá, que 2º ele não era comandado por um Furriel, mas sim por um Alferes que presumo fosse o Alf Mil Manuel Brás indicado na lista e pouco mais contesta em termos relevantes se é que contesta, caso de datas, o que fico na dúvida.
Fala apenas em 5 camaradas fugitivos, tendo regressado 4 e ficando um em Canquelifá.
Contudo, pelo que li do livro, presumo que houve mais fugitivos, de acordo com o que lá está escrito pelo Autor que estava presente, 2º se depreende da leitura do livro, e o Manuel Joaquim, 1º comentador, coloca no 1º comentário e que o António Rodrigues não responde.
Afinal em que ficámos, apenas 5 fugitivos? ou mais? Como se depreende da leitura do livro. Quantos, afinal? Nesta parte o Fernando Henriques também está a mentir? O António Rodrigues diz que regressaram 4 no dia seguinte. Regressaram nas mesmas condições em que fugiram? Ou foram conduzidos pelos camaradas de Canquelifá? Neste caso o A Rodrigues é omisso.
Estando um Alferes a comandar o Destacamento, o mesmo não se deu conta da fuga? E depois de dar-se conta do sucedido o mesmo não actuou em conformidade tentando saber do seu paradeiro?
O nosso camarada Fernando Sousa, que assistiu em parte à história aqui narrada, pois viu os grupos de camaradas a chegarem a Canquelifá, pese embora não estar em Copá, mas aquando da altura em que escreveu o livro, por acaso não entrou em contacto com o António Rodrigues e com outros camaradas? Para melhor se aperceber dos acontecimentos e preparar-se para escrever o Capítulo em causa?
Enfim, para mim, sem pôr em causa que houve uma deserção do Destacamento de Copá, os factos sobre esta História não estão suficientemente narrados e esclarecidos, bem como, me admira, o responsável pelo Destacamento não saltar a terreiro face a eventuais deturpações aqui chamadas à colação.
Deste modo gostaria de ver todas estas questões esclarecidas pelo António Rodrigues que para além de ser o protagonista viveu tais factos.
Com um abraço amigo
Carlos Silva 1-12-2010