segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Guiné 63/74 - P6980: In Memoriam (52): O último voo de um anjo: Maria Zulmira André Pereira, enfermeira pára-quedista (1931-2010) (Giselda e Miguel Pessoa)



Maria Zulmira André  Pereira (1931-2010). Foto gentilmente cedida pela Rosa Serra.

1. Eis a triste notícia que nos chegou hoje, de manhã, através dos nossos camaradas Giselda e Miguel Pessoa:

Data: 13 de Setembro de 2010 11:40

Assunto: Falecimento da Enfª Zulmira

Caros editores


Como ontem disse com muita sensibilidade uma camarada sua, igualmente ex-enfermeira pára-quedista, a Enfermeira Zulmira partiu, após doença prolongada.

Teve a felicidade de nestes últimos tempos se ver rodeada pelas amigas e ex-camaradas que solidariamente a acompanharam nesta difícil fase final da sua vida.

Sobre ela já a Enfª Rosa Serra teceu palavras elogiosas que deixavam transparecer as suas qualidades pessoais e profissionais. Desse texto tomo a liberdade de relembrar algo do que ali foi escrito:
"A Zulmira hoje, a esta distância da juventude de então, continua a ser um Ser Humano ainda mais maravilhoso, de sentimentos puros, que escuta as lamentações dos outros, mima a alma ferida de quem sofre, apazigua quando as emoções se revelam agitadas dos magoados pelas amarguras inesperadas da vida e sem se aperceber o quanto faz bem aos outros, continua a ser aquele anjo feito gente que se projecta no outro acreditando no ser humano, desculpando comportamentos e levando-nos a saber perdoar a quem nos ofende, de uma forma tão generosa e solidária que chega a ser comovente.

"Tem uma fé inabalável, que não impõe a ninguém, limita-se quando fala dela a dizer que Deus é seu amigo e que lhe pede para quando fizer a travessia (palavra dela) Ele esteja lá, para lhe dar a mão e que também gostava que a mãe e avó estivessem presentes para a acolher." (*)

Que descanse em paz.

Giselda e Miguel

PS - Informação adicional

A Zulmira tinha 79 anos. Nasceu em 19 de Março de 1931 em Santa Bárbara de Nexe, Faro. O corpo dará entrada na Igreja de S.Domingos de Benfica, em Lisboa, pelas 14H00, realizando-se ainda hoje a missa de corpo presente pelas 21H00. Seguirá amanhã para a sua terra natal, no Algarve, onde ficará sepultada.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio, do Mário Beja Santos > Representantes femininas da FAP - Força Aérea Portuguesa, que estiveram no teatro de operações durante da guerra do ultramar / guerra colonial. Este grupo de camaradas nossas, antigas enfermeiras pára-quedistas,  fez doações ao Museu, de grande valor museológico, documental e simbólico.  À esquerda, à ponta, a Maria Zulmira e a Rosa Serra; à direita, no outro extremo, a  Maria Arminda e a Giselda.  Das duas restantes camaradas, ao centro, não sei o nome (do que peço desculpa).


Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio , do nosso camarada Beja Sanrtos > O Carlos Marques dos Santos, ex-Fur Mil da CART 2339 (Mansambo, 1968/70), cumprimentando a enfermeira pára-quedista, do 1º curso, 1961, Maria Zulmira André Pereira, que conheceu bem o TO da Guiné.


Fotos e legendas: © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados.

[ Fixação / revisão de texto / título: L.G.]
_____________

Nota de L.G.:


15 comentários:

Luís Graça disse...

Recortes de imprensa

Diário de Notícias,

DNGENTE
Mulheres conquistam boinas verdes
por

ALEXANDRA MACHADO
18 Agosto 2007

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=663250

(Continuação)

Recortes de imprensa

Diário de Notícias,

DNGENTE
Mulheres conquistam boinas verdes
por

ALEXANDRA MACHADO18 Agosto 2007

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=663250

(Continuação)

(...) As boinas verdes seriam entregues. "A primeira, a Maria Arminda, recebeu-a das mãos da senhora de Kaulza de Arriaga". O então secretário de Estado da Aeronáutica não pôde estar presente, "por fortes motivos".
Coube, pois, a Mário Robalo, major e comandante interino da unidade, o discurso da ocasião. "Esta cerimónia, por simples que seja, traduz mais uma vitória na série já longa de batalhas travadas e ganhas dentro daquela luta a que o sr. secretário de Estado da Aeronáutica inteiramente se dedicou, para maior prestígio, grandeza e eficiência da nossa Força Aérea (...). Para vós, enfermeiras pára-quedistas as minhas sinceras felicitações (...). É um curso diferente de todos os anteriores, é um curso que marca, pela primeira vez na nossa história, o acesso da mulher portuguesa às funções militares, com todos os seus direitos e, principalmente, com todos os seus deveres e sacrifícios". Além de que este curso, continuou o major, "mostra-nos que é possível a convivência, a vida em comum, lado a lado, dentro das unidades de elementos militares femininos e masculinos, sem que por esse facto se percam os sentimentos da dignidade e do respeito mútuo, que são apanágio dos povos civilizados". O aviso chegava depois: "Sei que a vossa vida não vai ser fácil. Mas a coragem, a determinação, a força de ânimo de que já deram provas durante o curso é penhor seguro de que, quaisquer que sejam as missões, e em qualquer circunstância, essas missões serão inteiramente levadas a cabo com a satisfação de quem cumpre um imperativo de consciência e de quem não trai a confiança que em si foi depositada". Além das cinco "Marias", que foram promovidas a alferes (com excepção de Maria de Lurdes, que passou a primeiro-sargento), mais duas mulheres receberam o brevet, embora não tenham saltado nesse dia, porque se encontravam lesionadas. Mais duas "Marias": Maria Nazaré e Maria Irene.
Tudo começou em Março de 1961, quando a Força Aérea abriu concurso para enfermeiras voluntárias, com experiência. Chegaram 11 voluntárias, seis (segundo os relatos que perduraram, não incluindo Maria Ivone) acabaram o curso. De 1961 a 1974, realizaram-se nove cursos de pára-quedismo para enfermeiras, conseguindo o brevet 48 mulheres das 150 candidatas. Foram para zonas de guerra ao longo de 13 anos e apenas duas baixas: Maria Celeste morreu na Guiné em missão e Maria Cristina foi ferida no Norte de Moçambique. "A nossa vida era muito dura", relatou, em tempos, Maria Ivone, acrescentando que "nunca sabíamos onde acordávamos, nem quando é que íamos dormir, nem onde estávamos". Das "seis" pioneiras, apenas uma já faleceu, em Lisboa de cancro em 1984.

A primeira unidade de pára-quedistas das Forças Armadas Portuguesas foi apresentada em Agosto de 1955, tendo sido necessário esperar mais seis anos até que houvesse, pela primeira vez, mulheres ao serviço desta unidade que, não obstante, foi a primeira força militar a integrar elementos femininos. Isabel Rilvas foi essencial para a formação de mulheres pára-quedistas. Ela própria foi a primeira portuguesa a ter um brevet, tirado em França em 1956. Um ano depois realizava o primeiro salto em Tancos. Também Isabel Rilvas estudou na Escola de Enfermagem das Franciscanas Missionárias de Maria, a mesma de cinco das seis "Marias". Isabel Rilvas fecha-se agora no anonimato, preferindo realçar o papel das enfermeiras que foram para o palco de guerra. |

Luís Graça disse...

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Diário de Notícias,

DNGENTE
Mulheres conquistam boinas verdes
por

ALEXANDRA MACHADO18 Agosto 2007

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=663250


Continuação


(...) As boinas verdes seriam entregues. "A primeira, a Maria Arminda, recebeu-a das mãos da senhora de Kaulza de Arriaga". O então secretário de Estado da Aeronáutica não pôde estar presente, "por fortes motivos".
Coube, pois, a Mário Robalo, major e comandante interino da unidade, o discurso da ocasião. "Esta cerimónia, por simples que seja, traduz mais uma vitória na série já longa de batalhas travadas e ganhas dentro daquela luta a que o sr. secretário de Estado da Aeronáutica inteiramente se dedicou, para maior prestígio, grandeza e eficiência da nossa Força Aérea (...). Para vós, enfermeiras pára-quedistas as minhas sinceras felicitações (...). É um curso diferente de todos os anteriores, é um curso que marca, pela primeira vez na nossa história, o acesso da mulher portuguesa às funções militares, com todos os seus direitos e, principalmente, com todos os seus deveres e sacrifícios". Além de que este curso, continuou o major, "mostra-nos que é possível a convivência, a vida em comum, lado a lado, dentro das unidades de elementos militares femininos e masculinos, sem que por esse facto se percam os sentimentos da dignidade e do respeito mútuo, que são apanágio dos povos civilizados". O aviso chegava depois: "Sei que a vossa vida não vai ser fácil. Mas a coragem, a determinação, a força de ânimo de que já deram provas durante o curso é penhor seguro de que, quaisquer que sejam as missões, e em qualquer circunstância, essas missões serão inteiramente levadas a cabo com a satisfação de quem cumpre um imperativo de consciência e de quem não trai a confiança que em si foi depositada". Além das cinco "Marias", que foram promovidas a alferes (com excepção de Maria de Lurdes, que passou a primeiro-sargento), mais duas mulheres receberam o brevet, embora não tenham saltado nesse dia, porque se encontravam lesionadas. Mais duas "Marias": Maria Nazaré e Maria Irene.
Tudo começou em Março de 1961, quando a Força Aérea abriu concurso para enfermeiras voluntárias, com experiência. Chegaram 11 voluntárias, seis (segundo os relatos que perduraram, não incluindo Maria Ivone) acabaram o curso. De 1961 a 1974, realizaram-se nove cursos de pára-quedismo para enfermeiras, conseguindo o brevet 48 mulheres das 150 candidatas. Foram para zonas de guerra ao longo de 13 anos e apenas duas baixas: Maria Celeste morreu na Guiné em missão e Maria Cristina foi ferida no Norte de Moçambique. "A nossa vida era muito dura", relatou, em tempos, Maria Ivone, acrescentando que "nunca sabíamos onde acordávamos, nem quando é que íamos dormir, nem onde estávamos". Das "seis" pioneiras, apenas uma já faleceu, em Lisboa de cancro em 1984.
A primeira unidade de pára-quedistas das Forças Armadas Portuguesas foi apresentada em Agosto de 1955, tendo sido necessário esperar mais seis anos até que houvesse, pela primeira vez, mulheres ao serviço desta unidade que, não obstante, foi a primeira força militar a integrar elementos femininos. Isabel Rilvas foi essencial para a formação de mulheres pára-quedistas. Ela própria foi a primeira portuguesa a ter um brevet, tirado em França em 1956. Um ano depois realizava o primeiro salto em Tancos. Também Isabel Rilvas estudou na Escola de Enfermagem das Franciscanas Missionárias de Maria, a mesma de cinco das seis "Marias". Isabel Rilvas fecha-se agora no anonimato, preferindo realçar o papel das enfermeiras que foram para o palco de guerra. |

Jose Marcelino Martins disse...

Que Nossa Senhora do Ar proteja a nossa camarada e amiga Maria Zulmira, como ela protegeu e ajudou os combatentes feridos ou doentes, em operação.

Os "Anjos" não morrem, pois continuam na nossa memória.

RIP

Jorge Fontinha disse...

Não coneci pessoalmente a nossa camarada que Deus quis levar para junto de si.Pessoalmente lembro-me de ajudar a levar para os helicópeteros, muitos dos feridos da minha C.Caç. e do carinho que de todas as que se cruzaram comigo dispensavam aos nossos bravos.Para ela em particular e para as restantes em geral, os meus respeitosos cumprimentos.

Paz á alma da camarada Maria Zulmira.

Jorge Fontinha
ex.furr.mil CCaç 2791
Bula e Teixeira Pinto (70/72)

mario gualter rodrigues pinto disse...

Camaradas

Habituámo-mos a velas dexer do céu por isso lhes chamá-mos "ANJOS", sempre viveram no nosso coração como uns Anjos que nos acudiam nos nossos momentos mais criticos, a elas devemos o nosso respeito.

Perante a camarada Maria Zulmira me curvo e no seu último voo direito ao Céu que seja na Paz celeste do criador.


Assim seja


Mário Pinto

Anónimo disse...

À Giselda e ao Miguel
Apresento os meus sentimentos pela perda de uma amiga.
JD

Anónimo disse...

Um Anjo que subiu aos céus para se encontar com o Redentor.
Paz à tua alma!
José Câmara

Anónimo disse...

Maria Zulmira,

Não existe morte!

Apenas a passagem para a outra margem!

Tenho a certeza que ELE te acolherá de braços abertos!

Paz à sua alma!

Aqui o último adeus dos "Lassas" de Cufar. Em seu nome assina:

Furriel Mamadu

Mário Fitas

Hélder Valério disse...

Caros camaradas

Perante esta notícia, que sempre nos sensibiliza mas que em boa verdade não devíamos estranhar, espero poder contribuir para que ao relembrar os seus esforços em prol de tantos companheiros que dela puderam beneficiar, se possa dizer que a Maria Zulmira 'se vai da lei da morte libertando'.

Isso faz-se honrando a sua memória.
Que descanse em paz!

Um abraço
Hélder S.

Jorge Narciso disse...

Um amigo só morre realmente quando nos esquecemos dele.

Até sempre AMIGA Zulmira.

Jorge Narciso

admor disse...

Mãe,

No dia em que farias 100 anos se continuasses connosco morreu a minha camarada Maria Zulmira. Peço-te para a ajudares a encontrar um bom lugar para que possa descansar em paz.

Adriano Moreira

Luís Graça disse...

Reproduzo aqui, com a devida vénia, um excerto do testemunho sentido da Rosa Serra, ex-Alf Enf Pára, membro do nosso blogue, publicado no blogue do nosso camarada Victor Barata, Especialistas da BA 12, Guiné 1965/74:


Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010 < Voo 1904 ADEUS, QUERIDA COMPANHEIRA

http://especialistasdaba12.blogspot.com/2010/09/voo-1904-adeus-querida-companheira.html

(...) Camaradas,

É com muita tristeza que vos dou conhecimento que a nossa camarada Zulmira, uma das seis Marias de quem, há poucos meses atrás, vos revelei algumas características pessoais, fez o seu voo mais alto.

O anjo feito gente da terra, desligou-se do seu corpo e partiu.
Deus, o seu amigo, com certeza a recebeu como ela desejava, dando-lhe a mão entregando-a à mãe e à avó.

Agora num plano ainda mais elevado, quem sabe transformada num ponto de luz junto das milhares de estrelas que existem no firmamento – para manter o anonimato - continue a olhar pelos pobres humanos que sofrem física, espiritualmente, ou iluminar o caminho daqueles que caíram no individualismo, encurralados em si próprios, perdendo a capacidade de olhar para o seu semelhante e se reduziram à mesquinhez, passando pela vida em vão.

Todos são dignos de compaixão e acredito que a Enfermeira Zulmira, agora numa dimensão mais abrangente não deixará de velar por todos nós, mas sobretudo pelos que mais precisam. (...)

Nota de L.G. - A Maria Zulmira tinha o posto de tenente. Conheci-a pessoalmente, por uns breves instantes, no Museu da Farmácia, em 11 de Novembro de 2008. Cheguei tarde à cerimónia em que ela e um grupo de antigas enfermeiras pára-quedistas doaram peças para o Museu. Ainda tirei duas ou três fotos. Apresentei-me, falei com ela um minuto, deu-me o seu telefone para podermos falar com tempo e vagar da sua vida militar...

Infelizmente, essa entrevista nunca se realizou... Mas o seu retrato, a corpo inteiro, está feito pela Rosa Serra e publicado nos nossos dois blogues, o da Tabanca Grande e o dos Especialistas da BA 12.

A todos os seus familiares, amigos/as e antigas/os camaradas, deixo aqui uma palavra de grande apreço pelo exemplo pioneiro desta mulher que fez mais pela emancipação feminina do que muitos discursos, e naturalmente o meu pesar pelo seu desaparecimento do nosso convívio.

Não sendo um homem de fé, respeito profundamente todas as manifestações de fé que aqui ficam exaradas pelos meus camaradas da Guiné, os que a conheceram e os que não conheceram.

E daí ter escolhido, na qualidade de editor deste blogue, para frase do dia (67), as palavras sublimes que sobre a Zulmira escreveu a Rosa, ainda em vida:

(...) "Tem uma fé inabalável, que não impõe a ninguém, limita-se, quando fala dela, a dizer que Deus é seu amigo e que lhe pede para quando fizer a travessia (palavra dela) Ele esteja lá, para lhe dar a mão e que também gostava que a mãe e avó estivessem presentes para a acolher" (...)

Que o seu exemplo nos ilumine.

Luis Faria disse...

Maria Zulmira

Estarás no Céu, que ganhaste, em reencontro com muitos de nós que ajudaste ou tentaste.
Estarás em paz .

Luis Faria

Joaquim Mexia Alves disse...

Para aqueles que têm Fé, a morte é apenas uma passagem, (Páscoa), uma travessia, como tão bem a Zulmira diz, nas palavras da Rosa Serra.
A Zulmira atingiu agora a plenitude, que foi o seu encontro com Deus, a quem ela tinha e tem como amigo.
A despedida tem sempre uma parte dolorosa para aqueles que gostariam de continuar a desfrutar da companhia daqueles que lhes são queridos, mas a certeza de que a morte, para aqueles que vivem essa Fé inabalável, é realmente uma travessia para a eternidade da vida em Deus, ameniza essa despedida e torna-a mais fácil.
Uma Enfermeira, e ainda por cima pára-quedista, é alguém que decidiu entregar a sua vida aos outros e pelos outros, e assim sendo cabe sem dúvida na figura do Bom Samaritano, e vive o mandamento do amor: «Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo», o que pelo que contam as/os que com a Zulmira privaram, era uma realidade na sua vida.
Aos que sofrem mais intimamente com a sua partida um abraço de muita amizade.
À Zulmira, que em vida terrena vinha do céu trazer conforto aos que sofriam, peço agora que no Céu, interceda por aqueles que ainda aqui vivem.

Um abraço camarigo para todos

Anónimo disse...

As minhas condolências aos familiares da camarada-de-armas Zulmira, e a toda a família pára-quedista.

João dos Santos