sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6874: Meu pai, meu velho, meu camarada (23): Parabéns a vocês! Luís Henriques e Armando Lopes, 90 anos, uma vida! (Luís Graça)



Portugal > Cadaval > Adão Lobo > 1950 > Equipa de futebol do Sporting Clube Lourinhanense, da Lourinhã, no campo de jogos do Adão Lobo. O segundo da primeira fila, da esquerda para a dierieta, é o meu pai, Luís Henriques, então com 29 anos... Esteve toda a vida ligada ao futebol, quer como jojador quer como dirigente e treinador de futebol das camadas mais jovens... Fez ontem 90  anos... Esta foto foi tirada em 1950, no dia em que o Benfica (seu clube de eleição) ganhou a Taça Latina (pode-se ler-se na legenda da foto... Ao que parece foi o primeiro feito internacional do S.L. Benfica: ganhou à Lázio nas meias-finais e depois ao Bordéus na final)... É também uma homenagem à geração do meu pai para quem o futebol foi uma paixão... Aquiio ficam os seus nomes, que o meu ontem me deu, de memória (!): "De pé, da esquerda para a direita, o filho do Vitor Pedro,  Miranda (Alfaiate), Jorge Tarofa (ou Jorge Serralheiro),  José Costa (que haveria de morrer em Angola), José Miguel, Américo Russo,  Manuel Swing, António Serralheiro; na primeira fila, da esquerda para a direita,  Vitor Pedro, Luís Henriques, António Zé da Graça, Manuel Dias (Néu), Artur Borges, João Borges". E acrescenta o meu pai: "Perdemos 3 a 2. Nesse dioa faltaram três ou quatro dos nossos melhores jogadores: o Gino (ou Higino), o Mário pepe, o Manuel Ferrador, o António Costa"...

Foto: © Luís Graça (2010). Todos os direitos reservados


Seleção de futebol da Guiné, em 1954 (?) > "Dos futebolistas na foto, ainda consigo identificar alguns... (...) De pé da esquerda para a direita: Antero Bubo (caboverdiano); o jogador seguinte é guineense, cujo nome me escapa; Armando Lopes (Búfalo Bill, meu pai) (**); o nome dos restantes também me escapa... Agachados: terceiro a contar da esquerda, o guarda redes principal Júlio Almeida (antigo funcionário da granja de Pessubé que trabalhou com Amílcar Cabral e é referenciado como um dos fundadores do PAIGC); quinto atleta, Joazinho Burgo; o último... escapa-me o nome mas sei que é avô do Miguel, da selecção de Portugal... que esteve no Mundial" (Nelson Herbert).

Foto: © Nelson Herbert (2010). Todos os direitos reservados



1. Em homenagem ao meu velho (*) que fez ontem 90 anos, um vida! E ao Armando Lopes, o Búfalo Bill, mais novo 4 dias, pai do Nelson Herbert. Ambos estiveram no Mindelo, em 1943, ao mesmo tempo, por alguns dias. Têm em comum Cabo Verde e o Futebol. Não terão jogado futebol juntos, é muito pouco provável... O pai do Nelson entrou para a tropa em 15 de Agosto de 1943.  O meu pai esteve lá entre Julho de 1941 e Setembro de 1943. Não se terão sequer conhecido. Depois de Cabo Verde, sua terra natal, o Armando foi para a Guiné, e lá fez carreira como futebolista e como trabalhador da junta da administração dos portos. Fará 90 anos no próximo dia 23. Parabéns aos dois, por terem chegado até a esta bonita idade... Ao meu foi omtem feita uma festinha de homenagem: tem 4 filhos, 12 netos e 4 bisnetos... (LG)

Na antiga picada do Xime-Ponta do Inglês
por Luís Graça

Não havia nada
Na antiga estrada
Do Xime-Ponta do Inglês,
Ligando o Geba ao Corubal.

Não havia nada naquele lugar
Que era de tormento,
Àquela hora mortal
Da madrugada.
Nada, onde um homem
Pudesse afogar a sua fome,
Matar a sua sede,
Aliviar o seu sofrimento.

Nem sequer um banco de pedra
Como aquele em que agora me sento,
Frente ao Tejo,
Fresco, límpido, matinal,
E onde alguém escreveu,
Em letra garrafal:
“Amo-te, Marta,
És a razão do meu viver”.

Hoje estou à beira Tejo
E não vou a caminho da Foz do Corubal.
O Tejo corre para o Atlântico,
E o Corubal para o Geba.
Em Lisboa tenho o azul do céu,
Que, dizem, é o azul mais puro do mundo.
No Geba, tenho uma G3,
Tarrafo, lodo, merda,
Dois cantis vazios,
Um céu de bronze,
E mil e uma razões para (sobre)viver.

Nem poderia haver
Nenhum banco de pedra,
Nem nenhum jardim,
Nem nenhuma Marta
À minha espera.
Nem muito menos nenhuma Marta
Que fosse a minha razão de viver.

Quando muito, um fantasma,
Surgido do cacimbo matinal,
Por detrás do baga-baga,
Armado de Kalash!

Não tinha, de resto, razão de viver,
“Raison d’ètre”, diria a minha “copine”,
Se eu fosse refractário,
E tivesse dado o salto para França.

Não tinha nenhuma razão de viver,
Nem de morrer,
Nem de matar,
Não tinha sequer nenhuma razão
Para estar ali, àquela hora.

Não havia nada
Na antiga picada abandonada
Do Xime-Ponta do Inglês.
Nem um “pub” irlandês
Com a ruiva Guiness
A piscar-te olho,
A ti, herói português,
Com um improvável genoma celta.
Nem uma tasca afadistada
Da tua saudosa Lisboa,
Com a perna da morena,
Esbelta,
Lânguida,
A faca na liga,
Deixando antever
Os doces mistérios da sua floresta-galeria.

Não, não havia nada,
Nem uma decrépita gasolineira
Doa filmes do Faraoeste da minha infância,
Onde abastecer a tua Daimler,
Salta pocinhas, minas e armadilhas,
Em que ias de Bambadinca ao Xime
Simplesmente para beber uma cerveja,
Sem escolta nem picagem,
Num jogo de roleta russa.

Nem muito menos a Marta-Mátria,
Republicana e laica,
Verde e rubra,
De busto farto,
De peito feito às balas,
Dando a volta à cabeça dos rapazes,
Dando-lhes tusa,
Na Feira Grande de Setembro:
- Vai mais um tirinho, ó freguês!

Não, não havia nada,
Nem sequer uma simples mulher,
Uma fêmea de bunda larga,
Ou até uma simples mulher polícia sinaleira,
Cata-ventos,
Bailarina,
Redondinha,
Assexuada,
De pelo na venta
E apito na boca,
No cruzamento dos quatro caminhos.

Não, já não vou de G3 em punho,
Em defesa da honra das donzelas
Da minha Pátria.
Chamem-se elas Marta ou Mátria.
Não, já não vou, cego, surdo e mudo,
A correr,
Disposto a morrer,
Com ganas de gritar “Pátria ou Morte!”,
Na velha picada, abandonada,
Do Xime-Ponta do Inglês
Onde não havia nada.
Nem ao menos um tosco espanta-pardais,
Especado no meio do capim,
Em vez do campo de mancarra do fula,
Ou do teu jardim,
Do Éden,
Ou até uma simples seta,
De pau tosco,
A apontar-te a direcção do inferno,
A maldição bíblica do pecado,
Omnipresente,
Obsessivamente eterno.

Havia apenas,
No fim da picada, o inferno.
À minha espera,
À nossa espera.
Às 8h45 da manhã
Do dia 26 de Novembro
De mil novecentos e setenta.
Da era De Cristo.
E Conacri ali tão perto!

O caminho mais curto para o inferno ?
Não o vês ?
A picada, abandonada, do Xime-Ponta do Inglês,
Onde Cristo seguramente nunca parou
Nem amou
Nem penou
Nem sofreu
Nem pecou,
Nem rezou.

O teu Cristo etnocêntrico,
Judeu,
Semita,
Que nem sequer era caucasiano,
E nem muito menos sonhava onde era a Senegâmbia
Nem o Império do Mal(i).

Pensar global,
Sonhar alto,
Agir local,
Meu sacana…
Ou melhor ainda:
Não pensar,
Muito menos sonhar,
Tiro instintivo, a varrer o capim.

Eis a ordem do capitão
Que tem acima o major,
Na sua avioneta,
No seu PCV,
E no topo o general,
O Com-Chefe,
O Caco Baldé,
O Homem Grande de Bissau,
Herr Spínola.

E à frente de todos,
Com o seu inseparável cachimbo,
O Seco Camará,
Seco de carnes,
Velho e valoroso guia das NT,
Pau para toda a obra,
Cão de fila,
Mandinga do Xime,
Herói da minha galeria de heróis,
Verdadeiro líder, etimologicamente falando,
Aquele que vai à frente mostrando o caminho.

Nesta guerra de baixa intensidade,
Não dês vazão ao Tratado das Paixões da Alma.
E por favor poupe, senhor, as munições.
Da NATO.
Dizem que a glória te espera”,
Escreveu um “serial killer”,
Roqueteiro,
Com fama de fazer saltar cabeças a 50 metros,
Ao longo da alameda dos bissilões.
“Vai para casa, tuga,
Que a tua namorada põe-te os cornos”…

Não, não havia nada
Naquela picada, abandonada,
Do Xime-Ponta do Inglês.

Lourinhã, 19 de Agosto de 2010

___________

Nota de L.G.:

(*) Último poste da série > 2 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6096: Meu pai, meu velho, meu camarada (20): Nunca te esqueças de escrever à tua mãe (Juvenal Amado)

17 comentários:

Carlos Vinhal disse...

Caros Luís e Nelson
Os nossos pais nasceram todos em 1920, mas quis a natureza que o meu me deixasse aos 61 anos. Já lá vão 29, mas parece que foi ontem.

Estou aqui para vos felicitar pelos 90 anos dos vossos jovens pais, os senhores Luís Henriques e Armando Lopes e desejar para eles a continuação de uma vida com qualidade, para atingirem a mítica idade dos 100, e continuar, por que não, por aí fora.

Permitam-me que lhes enviem directamente um abraço e um beijo de filho para pai.

Voltamos a falar em Agosto de 2020.
Até lá.
Carlos Vinhal

Anónimo disse...

Haviam minas, suor, sangue e morte Camarada.......porque não afastas os teus fantasmas????...eu por lá passei e levei metralha...levei a destruição...levei o que me deram e ensinaram e caminhava o não eu e o outro no meu País ficara...voltei e vesti-o...vesti-o com tanta dificuldade e levou tanto tempo...e mesmo hoje...

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Camarada Luis Graça
Conheci teu Pai há dois ou três anos.
Simpático. Para ele e para ti, para vós vão os meus abraços fortes de Parabéns. Noventa anos e Benfiquista, pois duplo abraço.
Para o Armando Lopes e o filho, nosso Amigo e Tertuliano outro abraço duplo de Parabéns.
Ab do Torcato

Anónimo disse...

Ao Luís Henriques e Armando Lopes, aqui vai o abraço do "Puto" de 1942. Já vocês andavam nos preparativos para Cabo Verde. Já mais tarde, meu tio, 1º- cabo artilheiro Joaquim José Fitas vosso companheiro, me contou algumas aventuras por aquelas terras.
Para vós, um grande abraço e que contem com saúde mais uns bons anitos.
Irá um tintinho de Borba à vossa saúde.

Um abraço grande como a viagem até Cabo Verde.

Mário Fitas

Anónimo disse...

Parabéns aos jovens aniversariantes!
Saúde e muitas alegrias!
Mário Migueis

Anónimo disse...

Abraço os vossos Pais.Abraço os nossos Pais,todos,mesmo os que já
partiram...mas continuaram vivendo
em nós,quotidianamente...

Jorge Cabral

Luis Faria disse...

Os meus parabens aos Aniversariantes,vencedores de uma vida com ciclos de completa mutação e que nela se adaptaram e lutaram.
Que essa luta continue por muitos e bons anos com saúde e acompanhados de quem lhes quer bem,são os meus votos verdadeiros.

Aos filhos o meu abraço e os meus parabens tambem, por terem a felicidade de poderem continuar a usufruir da presença e sabedorias desses Professores.Já não é o meu caso,infelizmente.

Luis Faria

Anónimo disse...

Caros Luís Henriques e Armando Lopes

Não é apanágio para todos completar a bonita idade de 90 anos. O meu pai, felizmente já concluiu 87 anos, mas desde que a minha mãe nos deixou, há três anos, progressivamente tem perdido o gosto pela vida.

Neste vosso dia, desejo felicitá-los pelas vossas risonhas Primaveras e que se repitam por muitos e felizes anos, com muita saúde, vontade de ir em frente na companhia da vossa família a quem desejo paz e tranquilidade.

Parabéns e felicidades

Um abraço

José Corceiro

Anónimo disse...

Caros Camarigos Luís e Nelson
Felicito-vos do fundo do coração pelos aniversários dos vossos "Homens Grandes".
Que Deus lhes dê longa vida...
Infelizmente nunca senti o carinho de um pai pois o meu faleceu quando eu tinha 20 meses de idade.
Gozem bem os "velhotes" e estimem-nos enquanto forem vivos...e eu sei que vocês fazem-no...
Grande abraço para os vossos Pais.
Luís Borrega

Anónimo disse...

Caros Luís e Nelson,
Há idades que nem sempre se podem ler nos calendários. A dos nossos pais é uma delas.
Felizes daqueles que ainda podem abraçar os seus.
Parabéns!
José Câmara

Anónimo disse...

É hoje, e porque me toca particularmente a bonita idade destes Senhores, que me quero dirigir ao nosso criador e editor do bolgue, (o Prof. Luís Graça) felicitando-o em primeiro lugar, por ter ainda a ventura, de ter o pai entre os vivos, porque quando os perdemos, sentimos que foi com eles um bocado de nós, e por isso, somos mais completos quando eles estão presentes entre nós. Parabens portanto, aos pais e aos filhos, nas pessoas dos Senhores Luís Henriques e Armando Lopes.
Uma vida longa, muitas histórias e estórias, muito conhecimento, muita vivência... muito para ensinar! em toda a nossa vida não há mistérios para os pais, porque eles andaram sempre à nossa frente.Eles são a referência do tempo que nos antecedeu, e continuarão a sê-lo muito tempo depois.
Agora, ao nosso editar, criador, etc, deste Blogue aonde um dia me dirigi assustada, quero dizer, que o felicito pela iniciativa e pela persistência. Quero dizer, que encontrei no Blogue e nas pessoas com quem tenho contactado, seres humanos extraordinários, que admiro e preso e considero amigos verdadeiros, apesar de só os conhecer virtualmente. As portas foram-me franqueadas pelos amigos Carlos Vinhal e José Marcelino Martins, e eu entrei, mesmo sem conhecer o dono da casa, mas tenho-me assim mesmo-- bem , mas com a nítida sensação, de estar a entrar numa casa, sem a autorização do dono. Penso que não me vai expulsar, mas sentia-me melhor com a sua aceitação pessoal, pois tem sido um prazer imenso descobrir e tomar contacto, com uma realidade do meu tempo que sempre me interressou e que vivênciei no tempo. As vossas declarações, o vosso testemunho, são a história comtemporânea do nosso País, à beira do registo para a posteridade.
Obrigada por me aceitardes aqui, na vossa caserna e poder partilhar convosco, as vossas tristezas e alegrias.
Saudações cordiais para o nosso editor PRINCIPAL e os meus parabéns, com os desejos de continuação, pois ainda há muita gente que não contou a sua história e é preciso que o façam.
muito obrigada
Felismina Costa

Luís Dias disse...

Caros Camaradas

Um grande abraço aos vossos pais. Que linda idade. O meu, se fosse vivo, teria feito em 30 de Julho deste ano 91 anos, mas, infelizmente, partiu há 22 anos, com a idade de 68 anos (que saudades) Também esteve em Cabo Verde, no Mindelo, (enfermeiro), no tempo da 2ª Guerra Mundial.
Longa vida para todos.

Luís Dias

Anónimo disse...

Em nome do "Homi Garandi" agradeco essa linda referencia em geito de homenagem ...

Quica o maior desgosto dele tenha sido o de nao ter conseguido fazer-me um "benfiquista"...como era a regra la em casa...

Alias, nunca compreendeu essa minha irreverencia clubista ...

"Nao sei pois o que eh que o Benfica te fez-diz-me ele sempre que a oportunidade se lhe oferece!

UDIB de coracao... E portista pela paixao... so para "irritar !

Nelson Herbert
USA

Anónimo disse...

Parabéns elevados á nonagésimo posição que bem merecem o pai e filho.
O meu aproveitou o dia em que fiz 18 anos para se despedir de tudo e de todos, vitima de uma hemorragia cerebral.

Um abraço.

Colaço.

MANUELMAIA disse...

AOS ANIVERSARIANTES,OS MEUS SINCEROS PARABÉNS.
O TRAJECTO QUE VOS FALTA PERCORRER SÃO APENAS DOIS PEQUENOS LUSTROS,QUE FACILMENTE DOBRAREIS,RIJOS QUE SOIS.

AOS FILHOS,OS MEUS PARABÉNS TAMBÉM
PELOS PAIS QUE TENDES.
QUEM SAI AOS SEUS...

Anónimo disse...

Muitos parabéns aos pais e aos filhos também. Bem gostaria eu de poder festejar o aniversário do meu pai, mas infelizmente mal o conheci, faleceu tinha eu apenas oito meses de idade.
Um grande abraço
Filomena

Anónimo disse...

Em nome do "Homi Garandi" agradeco essa linda referencia em geito de homenagem ...

Quica o maior desgosto dele tenha sido o de nao ter conseguido fazer de mim, um "benfiquista"...como era a regra la em casa...

Alias, nunca compreendeu essa minha irreverencia clubista ...

"Nao sei pois o que eh que o Benfica te fez-diz-me ele sempre que a oportunidade se lhe oferece!

UDIB de coracao... E portista pela paixao... so para "irritar !

Nelson Herbert
USA

Hélder Valério disse...

Caros amigos e camaradas

Muitos parabéns aos aniversariantes, pelo facto em si e também pela meta, muito significativa, já alcançada.

Parabéns também aos filhos por poderem usufruir desse convívio insubstituível.

A propósito dos comentários que li acima, já vai aumentando a lista dos 'tertulianos' que foram, ou ainda são, filhos de antigos militares em Cabo Verde aquando da 2ª Guerra Mundial.

Uma outra observação interessante nestes dois aniversariantes é o facto de serem benfiquistas, opção de coragem, para a época, dominada pela hegemonia sportinguista...

Mais uma vez, parabéns! Duplos! Ou melhor, triplos!

Um abraço.
Hélder S.