quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6825: Controvérsias (101): Puros e Espúrios 2 (Mário Gualter Rodrigues Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem, em 3 de Agosto de 2010:

Camaradas,

Hoje continuo a abordar uma matéria sensível que, como disse no poste anterior - P6728 -, é a velha polémica entre Oficiais do QP, que não queriam ser confundidos com os Oficiais do QC (Milicianos), tendo mesmo sido publicado um decreto-lei que deu origem aos:

PUROS E ESPÚRIOS 2
Como é do conhecimento dos camaradas do blogue e de quem nos lê, camaradas ou não, surgiu uma controversa sobre quem comandou as Unidades de Combate, nos últimos e mais gravosos anos da Guerra de África,
Oficiais do QP/Milicianos.

O assunto pode nem ser relevante, do ponto de vista militar, mas, será seguramente importante para nos avaliarmos enquanto povo, que já deu e quer dar, ao mundo, lições de bom comportamento moral e social.

Para uma apreciação fidedigna, sigamos uma metodologia adequada, ou seja:

1.º - Dados

No passado dia 13 de Julho de 2010, publicou o nosso blogue um trabalho meu.

Este trabalho consistia na publicação de uma “Exposição sobre o D. L. n.º 353/73 assinada por vários Capitães e datada de Bissau, 28 de Agosto de 1973”.

2.º Análise

Para se analisar, com objectividade a questão QP/Milicianos, há que saber que Unidades Operacionais Comandavam, todos e cada um destes Capitães (que assinaram a exposição), e qual era o Aquartelamento onde estava situada a sede dessa mesma Unidade.

É evidente que esta resposta deve ser dada pelo Oficial que contesta as conclusões da Tese de Doutoramento do Camarada Manuel Rebocho e, obviamente, publicada no nosso blogue.

Naturalmente, e como se sabe e observa, não nos importa saber “mobilizações; colocações; acções; posições e todos os ões que se entendam ou possam entender: o que está em causa são os Comandos Operacionais que exerciam, naquele dia, e não noutro.

Compreende-se, com naturalidade, que uma análise requer um acto; um espaço; um tempo; não uma miscelânea de conveniência. Assim:
O acto -------------------- É o comando que exerciam;
O Espaço ---------------- É a Guiné;
O tempo ----------------- É o dia 28 de Agosto de 1973.

Tudo o que sejam respostas para entreter, seguem directamente para o seu arquivo lógico: o caixote dos papéis.

Nesta pergunta não se enquadram os Capitães Pára-Quedistas, pois esses eram efectivamente operacionais, como o afirma e reconhece o Camarada Rebocho, na sua Tese. Logo, se está esclarecido, mais nada pode esclarecer. Desde logo, qualquer comentário que envolva estes Oficiais, tem o seu arquivo definido...

3.º Análise

A análise, como se compreende, só poderá ser efectuada depois da resposta à questão ora colocada.

Um abraço,
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
__________

Nota de M.R.:

Vd. também sobre esta matéria, do mesmo autor, o poste de:

13 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6728: Controvérsias (94): Puros e Espúrios (Mário Gualter Rodrigues Pinto)

Vd. último poste desta série em:

30 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6809: Controvérsias (100): O que é que o País pode dar aos ex-combatentes? (José Brás)

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