quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Guiné 63/74 - P1529: Belmiro dos Santos João, de Miranda do Douro, vítima de mina antipessoal em Catió (Fernando Chapouto / A. Marques Lopes)



Cópia da certidão de óbito do Fur Mil Belmiro João, vítima de rebentamento de mina antipessoal, em Catió. Evacuado para Bissau, veio a falecer no Hospital Militar, em 18 de Abril de 1968. A sua unidade, a CART 1689, do BART 1913, passou em 1967 por Bambadinca.

Foto: A. Marques Lopes (2007).


1. Mensagem do Fernando Chapouto , com data de 7 de Fevereiro último:

Familiares do ex-Furriel Miliciano Belmiro dos Santos João, que esteve na zona de Bambadinca em 1967/68, querem saber mais pormenores sobre a sua morte. Na altura disseram-lhes que foi numa armadilha, outros que foi numa mina.

Este miliciano era natural de Miranda do Douro, da mesma terra do ex-Fur Mil Vaqueiro, nosso tertuliano (1).

O Vaqueiro, no dia 2 de Maio de 1967, antes de entrarmos para a BOR, em Bambadinca , de regresso a Bissau onde nos esperava o Uíge para partirmos para a Metrópole, esteve a falar com ele. Por isso, deve ter sido aí, na zona de Bambadinca, que ele morreu. O corpo veio para a Metrópole. O Vaqueiro foi ao funeral. A morte dele devia ter ocorrido em Fevereiro ou Março de 1968.

Se alguém dos tertulianos pertenceu à companhia dele, ou se o conhecia, ou se ouvi falar deste caso, digam-me. A família agradece todas as informações que forem recolhidas.

2. Resposta do A. Marques Lopes


Em cima publica-se cópia do que consta na página 345 do livro da CECA (Comissão para o Estudo das Campanhas de África), editado em 2001 pelo Estado-Maior do Exército (8º Volume, Mortos em Campanha, Tomo II, Guiné-Livro I).

A CART 1689, a que pertencia o Fur Mil Belmiro dos Santos João, tem História da Unidade na Caixa n.º 82 - 2.ª DIV/4.ª Sec do Arquivo Histórico Militar. Talvez aí haja pormenores da situação do ferimento em combate que o levou à morte. Qualquer um pode consultar.

A. Marques Lopes

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Nota de L.G.:

(1) O Fernando Chapouto e o Belmiro Vaqueiro - que vive hoje em Bragança - pertenceram à CCAÇ 1426 (Geba, Geba, Banjara, Camamudo, Cantacunda, 1965/67). Pelos mesmos sítios, mas mais tarde, andou o A. Marques Lopes (CART 1690, 1967/68).

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